A Evolu5o, a Situa5o Atual e a TendSncia de Alguns Item que In8uenciam a Qualidade dos Processos e dos Produtos e Tambkm o Nivel de ExigSncia dos Consumidores Carlos Alberto Ferreira Bispo Universidade de So Paulo cafbispo@sc.usp.br Edson Walmir Cazarmi Universidade de S&oPaulo cazarini@ Sc.usD.bf Abstract ocorridas nos dltimos ulos. Niio fol possivel O objetivo princzpal deste artigo e"fer com que descobrir e mapeartodos os fatores e motivos devido todos, sejam os acade^micosou Os empresarios ou aLnda principalmente k falta de literatura pertinence. Alguns os consumz.dores, compreendam o cena"rz-oatual e fatores, como por exemplo Os econ6micos, financeiros, possam ter, pelo menos, uma percep50 minx'mados sociais e culturais, n&o estiio sendo amplamente rumos qu_eas empresas, as tecnoLogz"ase o mercado abordados no artigo por falta de conhecimento mais consumidor tonzara-onos pr6xz"mosanos. especializado por parte dos autores, ficando desde jzi como sagest&opara crabalhos futuros Que venham a Para aLcanor o obj~etinodeste artigo, mostra-Se o complementar este escudo. Desta forms, cs autores resultado de um estudo onde e"avaliado como as concentraramseas estudos e analises principalmentenos evoluVo-es dos diversas tecnoLogias, dos mercaaos siscemas de produAo, no mercado consumidor e nas consumidores e dos sistemas de produdo Se inova6es cecnol6gicas, aleas onde o conhecimento injfuenciaram mutuamente e como afetaram a qualidade destes autores 6 rnais amplo. 0 texto apresentadoneste dos processos e dos produtos, como 'cram surgir as artigo 6 nma sintese de uma pane do escudo realizado, TecnoLogias da Informaa-o e da Comunicaa-o e como sendo que o material coZetadono escudo 6 hem mats afetaram o nzeL de exige^ncz`ados consumidores. amplo. Complementa-se o estudo anterior com uma Ap6s os escudos e as andlises, percebeu-se Que avaLiaBo `do cena."n`oatual e com a z`ndicaV5ode existiu uma influncia ml:itua e natural entre as algumas tende^nciaspara os pr6ximos anos. inovaV6es tecnol6gicas, o mercado consumidor e os sistemas de produ5o. Estas influncias concribuiram muito com as principais mudanas ocorridas em todos 1. Introduo os setcres nos dltimos s6culos~ A analise da evoluq80 dos tr8s itens alvos do escudo, assim como da influncia entre ales permitiu uma melhor vio do cenario atuaJe Os autores desCeartigo pesquisaram e analisaramos a percep5o das tendenclaspara os pr6ximos anos. fatores e Os motivos que levaram ao surgimento das Tecnologias da Inform&Bo e da Comunicao. O principal motivo deste escudo foi centar compreender o 2. A evoluo das inovaBes tecnol6gicas, do status atual destas tecnologias, assim como o cenio mercado consumidor e dos sistemas de atual onde essas tecnologias eslAo envolvidas. Para se produAo e suas innuSncias m6tuas realizar o estudo foi necesso primeiramente se recorrerao escudo da evolu&o hist6rica dos fatores dos fatores e dos motivos Que fizeram sargir essas Para se compreender melhor essas evoluJes, alas tecnologlas. forum dividas em quartopen-odos distintos, facilitando o escudo das caracteristicas de cada periodo, tomando 0 escudo indicou que existiram diversos fatores e possivel a comparaBo entre estas caracteristicas, diversos motivos que contribuiram com as mudanas demonstrandoa influncia m6cua ocorrida e como tudo QuaTIC'2001/ 133 issO ajudou a provocar as mudanas ocorridas nos empreendimentos da 6poca pudessem dar um grande dldmos seculos. Esses pexiodos sRO: salto tecnol6gico. Em conseqa8ncia, houve uma I) o pen-Odoanterior&Revolu5o Industrial; revoluAo nos sisternas de produ5o influenciando tarnb6mo mercado consurnidorda epoca. 2) o pen-ododa Revolu2o IndustriaI; Durante o s6culo 19, em fun&o das inovaJes 3) o periododa Revolu&o Tecnol6gica; e tecnol6gicas, surgiram as fabricas. O sistema de 4) o periodo da Revolu5o das Tecnologias da produ2o passou a ser o da produAo em serie Inform&8oe da Comunica50 (o pen-Odoatual). (GARCIA, 1987). Os produtos pass&rampor uma lase de padronizao para ser possivel se aumentar a escala de produo (JONES et aI., 1997). Em conseqfi8ncia, a 2.1 0 periodo antedor k Revoluo Industrial variabilidade dos produtos disponfveis aos consumidores diminuiu e, portanto, a qualidade dos Como este periodo tern urn peso pequeno no estudo produtosfoi reduzidaporque asses ja nAoatendiammats e nas andlises realizadas, apresenta-Se um resumo rearsnecessidades individuals dos clientes, atendendo contendo as principals caracteristicasdesse periodo para iis especificaJes de categorias de clientes, normalmcnte que possam ser comparadas com as caracteristicasdos ligadas s suas classes socials. Por6m, os custos de outros pcriodos. produV5oforam reduzidos, assim como o preVofinal dos Antes de ocorrer a chamadaRevoluV5oIndustrial,o produtos, aumentando as vendas e proporcionando sistema de produ80 era o artesanal (ANf)ERY, I996), maiores lucros s ernpresas. Surgiram as grandes ou seja, cada produto era fabric&doindividualmentee o lab/leas e as primeiras inddstrias. Os recursos naturals consumidor fazia o pedido do produto diretamente ao aindacram considerados ilimitados. fabricante. Cada produto era fabric&do As inovaJes tecnol6gicas, que continuaram "artesanalmente", de acordo com as especificaJes surgindo, proporcionaram o aurnento da escala de solicitadas por cada consumidor (PARK et al", 1997). produo, perrnitindo o aumento do volume dos Portanto, a qua]idade dos produtos era alta porque produtos a venda e, em consequdncia, o aumento da atendiam plenamente as necessidades dos consumidores concorr8ncia. O conhecimento a respeito da linha de daquela 6poca. Neste pen-Odo,principalmentedevido ix produo teve que ser distribuido entre gerentes e falta de recursos tecnol6gicos, os custos de produg5oem empregados, provocando a charnadaespecializa&o dos altos e, em conseqn8ncia, o preo final dos produtos mesmos em alguma etapa especifica da linha de tamb6m era alto. A produtividade era baixa e a produo ou dos processes administrativos (ANDERY, concorr8ncia era pequena. Os recursos naturals cram 1996 e CHIAVENATO, 2000). A filosofia de consider&dosilirnitados, os recurses tecnol6gicos cram Marketingpassou a ser a da 8nfase no baixo pro dos escassos, a escala de produ5o e o volume de vendas produtos (KOTI-ER & ARMSTRONG, 2000). Passou- cram pequenos. O artesSo tinha que deter todo o se a elaborar o planejarnentoda produo para &tender conhecimento do processo produtivo (MIRSHAWKA, as encomendas j realizadas, assirn como para wanter 1998). A filosofia de Marketingpraticadana 6poca era a algunSprodutos em estoque, Os quais tinham sua Vanda da 8nfase no produto (KOTIER & ARMSTRONG, posteriorgarantida. 2000). O pouco planejamento da produ&o era feito simplesmente para &tenderits encomendas feitas polos A Revolu5o Industrialprovocou a rnassificaVo da consumidores ou para mauler alguns produtos em produV8o(MIRSHAWKA 1998), que perrnitiu,al6m de estoque, os quaistinham sua venda posterior garantida~ &tenderas vendas programadas,se arrnazenarprodutos aguardandosua futuraaquisi30 pelos consumidores, ou Neste pen-Odo, devido ix falta de inovaJes seja, a cria&o de estoques de mercadorias. Isso tecnol6gicas, havia pouca inftuncia entre os tr8s item, possibilitou a busca continua e crescente de novos ou seja, havia .urnavalor estabilidade entre Os mesmos. consumidores, no infcio na pr6priaregi5o e depois em Somente com as primal/as inova6es tecnol6gicas e que outras regi6es. Posteriormente, permitiu atravessar as as influ8netasm6tuas se manifest&ram fronteirasdos pafses e, finalmente, alcanar o mercado mundial. A busca de novos consumidores em outras 22 0 pe:rfododa Revoluo Industrial regi6es fez aumentara concorr6nciaentre os fabricantes. Neste periodo, foi possivel se verificar a grande No final do s6culo 18, comaram a surgir as influSncia mdtua que ocorreu entre os tr&sttens alvos primeiras inovaJes tecnol6gicas, surgiram as primeiras deste trabalho. As inovaJes tecnol6gicas da epoca mdquinas movidas a vapor e, em consequ8ncia, as mud&ramcompletamente o sistema produtivo, o que pdmeiras aplicaJes destas rnaquinas como, por provocou naturalmente mudanas no mercado exemplo, os primeiros teares mecicos (SINGER, consumidor.Por sua vez, os consumidores apron&rame I994). Estas inovaJes permitiram que os absorveram estas mudanVas O mercado consumidor 134 / QuaTIC'2OOI havia ganhado com as mudanas de um lado e tido poderem conquistar novos clientes ou para perdas por outro lado. Ganharamquando os preOs dos simplesmente para no ficarem atrasadas produtos cajram, permitindoQueuma maior quantidade tecnologicamente em relaAo ixs empresas concorrentes de consuruidores tivessem acesso a 8901519Aodestes e, em conseqa8ncia,perderemclientes. produtos. Por6m, forum prejudicados com a Com a utilizao gradativa de novos recursos massificaAo dos produtos, onde os consurnidores tecnol6gicos, foi possincl se aumentargradativamentea ficaram com poucas opJes de escolha e o puderam escala de produ5o e os estoques, e em consequ8ncia, repassar exatamentesuas especifica6es aos fabricantes, foi necessario se ir constantemente em busca de novos especificaJes Que representavamsens gostos ou suas consumidores e novos mercados, aumentandocada vez necessidades. Os consumidores tiveram QueSe contentar mais a concorr8ncia. Por6m, as inovaJes tecnol6gicas durante este pen-Odo com a pouca variabilidade dos possibilitaram um aumento na variabilidade dos produtos disponfveis. Mas, estes consumidores produtos disponfveis, os quais se aproximaram um almejavam mudanas visando um melhor atendimento pouco mais das rears necessidades dos consumidores, aos seus desejos e s suas necessidades. Que puderamrepassar aos fabricantesas especificaJes Para as empresas, com o aumento da concorr6ncia, Que representavam suas necessidades. Portanto, a houve a necessidade de se tentarir em busca de algo Que qualidade dos produtos voltou a aumentare o mercado provocasse mudanVas, Que fizesse com Que sens consumidor voltou a influenciar mais diretarnente os produtos agradassem mais os consumidores Que Os rurnos das mudanas Que estavam acontecendo nos produtos dos concorrentes. Abriu-se, entAo,um espao sistemas produtivos, assim como os rumos das maior ainda para mais inovaJes tecnol6gicas e houve inovaJes tecnol6gicas. Os produtos continuaram uma prontaresposta das empresas deste setor, iniciando, padronizados, por6m, com uma variabilidademaior se com a Primeira Guerra Mundial, o periodo da aproximando cada vez mais das necessidades dos Revolug5o Tecnol6gica. consumidores fxnais. Os custos de produ2o foram reduzidos gradativamentre, perrnitindo sucessivas quedasno preo final dos produtos. 23 O periodo da Revoluo Tecnol6gica Muitas foram as inova6es tecnol6gicas surgidas on aperfeioadas neste perfodo tanto para as empresas Durante o periodo das duas grandes guerras como para as resid8ncias, como os autom6veis, os mundiais, assim como o perfodo do p6s-guerra c o avi6es, os computadores, os mfsseis, Os sat6lites, os perfodo Que ficou conhecido como da guerra-fria, aparelhos eletrodom6sticos, os aparelhos dom6sticos devido ixs necessidades de se dar suporte s pr6prias para entretenimento, etc. Como parte das inovaJes guerras, houve a necessidade de um grande avanVo tecnol6gicas, surgiram,na d6cada de 70, os primeiros tecnol6gico em todas as eas. Tamb6m foi um pet"iodo softwares Que davam supOrte as empresas no em Que ocorrerammudanas nos mais variados setores gerenciarnento operacional das atividades da humanidade, como na Economia Mundial, na administrativas, os quais vieram a serem chamados Cultura, na Sociedade, nas 1681518Jes,na Educao, na posteriormentede Sistemas de Informa5o (Information organizao polfricamundial, no relacionamentos6cio- Systems). Estes softwares permjtiam dar maior econ5rnicocultural entre Os paises, etc. Monos conceitos agilidade quelas atividades, perrnitindo um ganho de e modelos administrativos surgiram agilizando os produtividade em toda a empresa. Esses sistemas processos administrativos e gerenciais. Substituiu-Se o computacionais foram sendo aperfeioados conceito de m2o-de-obra pelo de Recursos Romanos, constantementepara poderem atendercada vez mais as passou-se a se preocupar mais com o nine! de necessidades das empresas, Que por sua vez estavarn conhecimento e de treinamento accesso para Que cada vez mais procurando atender as necessidades do estes pudessem proporcionar os melhores resultados mercado consumidor. Surgiram outros sistemas possfveis ks empresas. Houve a necessidade de um computacionajs como os Sistemas de Informa5o conhecimento ainda mais especializado nas diversas Gerencial (EIS - Executive Information System), Os etapas da linha de produ5o e taml::)6mnos diversos Sistemas de Apoio Decis5o (DSS - Decision Support setores admirlistrativos, tanto para os trabalhadores System) e o ERP (EnterpriseResource Planning). como paraos administradores. Todas estas mudanas foram muito favor;iveis aos A filosofia de Marketingpassou a ser a de darSnfase consumidores, Que tiveram atendidas as suas no atendimentoks necessidades dos clientes e efetuar o solicitsJes. Por6m, nas empresas, a concorr8nciaestava sen "encantamento" (KOTLER & ARMSTRONG, cada vez mais acirrada e era necessario Se aperfeioar 2000). Esta filosofia passou a pertencern5o somente ao cada vez mais a pr6pria empresa para Que essa no setor de marketing das empresas, mas passou a ser a perdesse mercado e, pelo contro, adquirissecada vez fxlosofia de trabalho das pr6priasempresas. As empresas mais um mercado maiOre mais abrangente.A melhor tiveram Que se modernizer constantemente para QuaTIC'2001 / 135 forma de Se obter este resultado foi realizer uma manipulago das informa6es passaram a ser buscadas aprox:irna80 cada vez maior com os pr6prios como um novo tesouro para as empresas. Ocorreram, consumidorespor meio da obtenAo e utilizao de rnais portanto, novas mudanas nos sistemas de produVo a dados e informaJes sobre eles, sobre o mercado, sobre partirdas inovaJes nas Tecnologias da Informa80 e da o pr6prio sistema produtivo e administrativo e sens ComunicaAo (BETZ et al., 1997). A principal inovado correlacionamentos. Para isso, foi necessa:{ioSe ir em tecnol6gica ocorreu na a:reada Comunica8o de Dados, busca de mais inova6es tecnol6gicas na ea de incluindo imagens e sons simultaneamente, levantamento, de arrnazenamento,de manipulao e da principalmente por meio do desenvolvimento das ana1ise dos dados e das informaJes Quepudessem ser tecnologias da Internet. Essas inovag6es tecnol6gicas dteis para as estrat6Biasdas empresas. Assim surgiram provocaram a disseminao em nine} mundial das ou forum aperfeioadas, na decada de 80, as informaV6ese dos conhecimentos gerados, de forma Tecnologias da Informa&o e da ComunicaAo para a rdpida e barata, independente de onde quer que utilizao macia pelas empresas. O investimento nestas estivessem. Tudo isso permitiu, Segundo DRUCKER tecnologias cresceu muito em funAo da sua grande (1997), ingressarrnosna Era do Conhecimento. procura, culminando,jd na dada de 90, na RevoluAo Devido a ampla disseminao do conhecimento de das Tecnologias da Informa8o e da ComunicaVo. forma rapid&e barata, devido A facilidade com Que se tomou possivel obter informa6es essenciais hs astralBias de neg6cios das empresas, devido 3. O periodo da Revolugo das Tecnologias facilidade de adapta6es nos sistemas produtivos e da Informao e da Comunica5o (o administrativos das empresas em fun5o dO uso das periodo aWal) novas Tecnologias da Informa&o e da ComunicaVo, as mudanqasocort.idasneste periOdoforummuito intensas. Todas as mudanas, ocorridas no pen-Ododescrito Houve a necessidade de uma atualizaVo e anteriormente, proporcionaram as empresas poderem modemiza&o nos mais diversos setores da humanidade, ofertar sens produtos em nine! mundial. aumentando como Bas empresas, nos neg6cios, no pr6prio mercado ainda mais a j;i acirrada concorrncia. Para que as consumidor,nos sistemas de govemo, nas leis nacionais empresas pudessem superar as dificuldades surgidas e intemacionais, no relacionamento entre os paises, no com este aumento da concorr8ncia elas tiveram Que relacionamento entre os novos blocos de paises Que revolucionar sous sistemas produtivos indo em busca est&ose formando, no sistema educacional, na cultura, das preciosas inforrnaJes do mercado, dos clientes e da nos costumes, na Sociedade e na Economiamundial. pr6pria produo. Tiveram Que dar maior atenBo as Devido a todas estas atualizaJes e modernizaJes, caracteristicasdo mercado consumidor, ou seja, iis suas pelas quais toda a humanidadepassou durantea d6cada regras, s suas tendcias e s suas oscilaJes. de 90 e ainda esta passando, este perfodo esta Finalmente, tineram que compreendermelhor Os sens proporcionando at6 agora momentos delicados para pr6prios sistemas produtivo e administrativo, todos os setores. Todo este processo de mudanas conhecendo melhor cada detalhe dos mesmos, scruple causou e esta causando sucessivos momentos de procurando otimizlos da melhor forrna possiveL equilibrio e de desequilibrio a cada mudana ocorrida Procurou-se aperfeioar os processos Queagregarnvalor devido & influSncia Que um deterrninado setor da ac produto final e eliminar os processos Que no humanidade oferece sobre outros setores. A Economia cumpriam esta rnissSo. Procurou-Se incorporar a Mundial esni sendo amplamenterevisada e atualizada,e qualidade em todos os setores da empresa, visando dar como este setor Lem grande influSncia nos demais uma maior competitividadee uma melhor aceita80 dos setores da humanidade, esta provocando as devidas produtos no mercado. Criou-se a regularnentaAo, a adaptaJes nestes outros setores- As empresas estiio certificaAo e at6 pr8rnios para a qualidade nos passando pol glandes transformaJes em sens setores processos prcdutivos e administrativos das empresas, os produtivos, administrativos,na forma de razerneg6cios prSmios visam incentivar as empresas a aperfeioarem com os clientes e nas suas estrategias para os neg6cios. sens sistemas produtivos e administrativos,assim como Novas categories de empresas e de neg6cios estiio a pr6pria filosofia da qualidade. As pr6prias surgindo aproveitando as oportunidades Que estas Tecnologias da Informa5o e da Comunicago passaram inovaJes estiio trazendo, algumas destas empresas e pela incorporaSo, certifica5o e premia50 da alguns neg6cios se adaptaramperfeitamente dentro das qualidadeem sens processos. inova6es e alguns deles at6 proporcionaram algumas Neste dltimo pen-Odo,iniciado na dada de 90, inovaJes. Outras novas categorias empresas e de passando polo momento atual e Que ainda nAo existe neg6cios ja no obtiveram sucesso por nAo terem previsAode at6 quando ird durar,a informago passou a conseguido se adaptarem a este pen-Odo de transig5o ser urn elemento fundamental para as empresas onde 6 necessario se conniver com m6todos, praticas e (DRUCKER, 2000). As tecnologias baseadas na conceitos tradicionais e ao mesmo tempo conniver com 136 / QuaTIC2001 m6todos, prances e conceitos mais sofisticados e oaerenciamentoestratggico dos neg6cios, repassando as adequados filosofia da Era do Conhecimento ou Era mudan9as Que Se fizerem necessas ao sistema Digital, como tamb6m estd sendo chamadoeste periodo. computacionale, este, automaticamente,lard os ajustes Nesta periodo passou-se a nalorizarInnis os recursos necessa1"iOs nos gerenciamentos citico e operacional da naturais e a otimizar sua utilizeo, assim como a dar empresa, dos neg6cios e do sistema de produo. Ism maier ateno aos dejetos oriundos dos sistemas perrnitir respostas mais rdpidas das empresas as produtivos, realizando o tratamento Recesso nos adapta96esque o mercado exigir ou para Se adequar il mesmos antes de devolv8-los ao meio ambiente. concorr8Reta.Essa unifica9iio utilizardcada vez mais as inova96es tecnol6gicas pararazer com que o sistema de A filosofia de Marketingpassou a ser a segmentaAo produAo Se tome o mais adequado passive} para gradual do mercado at6 se alcanar o MarketingPessoal atenderas exig8ncias do mercado consurnidor.Deverd (KOTIER & ARMSTRONG, 2000). Surgiram o ocorrer tamb6m uma maior integra9&odos sistemas Telemarketing, a Mala Direta e outras forrnasde contato computacionais da empresa com os sistemas direto com o cliente. Surgiramtamb6m, Os ServiOs de computacionais externos a empresa, perrnitindo um Atendimento ao Cliente, onde suas sugest6es, melhor suporte aos novas conceitos empregados reclamaJes, queixas e dendncias o coletadas, atualmentede maior aproximaAo com Os fornecedores valorizadas e trabalhadas de forma a se melhorar a e com Osclientes. qualidade dos processos, produtose/ou serviOs. O objetivo de coda e qualquer empresa 6 expandir Nesta periodo, Os Recursos Humanos foram e esto seus neg6cios, aumentando sua client&la,e realizer, com sendo preparados para terem uma vis5o holfstica da sens clientes, neg6cios cada vez melhores para ambas as empresa, ou seja, ter um conhecimento do partes. Por6m, o mercado consumidor estd cada vez funcionamento de toda a empresa e do sistema de mais exigence com relaVo ao atendimento das produg50. Al6m disso, foram e est&osendo preparados necessidades de cada consurnidor (GALBRAITH & para terem uma atuaVAomultifuncional, ou seja, terem LAWER m, 1995). As empresas, ent&o, para poderem condiJes de atuaremonde quer Quesejam Recessarios alcanar seus objetivos,. eso tendo que, ac mesmo (HEHN, 1999). E, para complementar, foram e eso tempo em que aumentam sua clientela segmenta-la cada sendo preparados para serem altamente especializados vez mais, criando categorias cada vez menores de em um deterrninadosetor da linha de produ8o ou da clientes, proporcionando aos mesmos um atendimento administrao para poderem atuar da forma mats cada vez mais personalizado (PEPPERS et al., 1997). A produtiva possivel. tend8ncia natural para Os pr6ximos anos serd a de Se proporcionar um atendimento cada vez mais 4. Algumas tendReins para Os pr6ximos personalizado, par6m, em massa das necessidades dos clientes. Para Se viabilizar esta tend8ncia, sera anus necessario se obter cada vez mais informa6es sobre clientes e mercados, ana2islas, interpreni-las, convertE- NO perfodo atual, para gerenciar as informa96es las em estrat6gias de neg6cios e, finalmente em estrat6gicas das empresas e dos neg6cios, surgiu o produtos ou servios. Esta serd a funAo das inovaBes sistema computacional charnado Business Intelligence tecnol6gicas nos pr6ximos anos, principalmente as que pode interagir com o sistema computacional de Tecnologias da Informao e da Comunica50. planejamento da produ9Ao,norrnalmenteo ERP. Desta forma, o Business Intelligence atua no lado estrategico da empresa e dos neg6cios e o ERP trabalba no lado 5. ConcJnsSes tatico e operacional. Uma das tendncias que deverA ocorrer graduale naturalmente6 a completa unio entre Felizmente, os maiores beneficiados com todas estas Os sistemas computacionais que cuidam do mudanas e mesmos com as tend6nclas de futuras gerenciamentoestratgico da empresa e dos neg6cios e .mudanas, somos todos n6s consumidores dos mais os sistemas computacionais que s50 os responsaveis nariados tipos de produtos e servios. Todas as pelo gerenciamentotdtico e operacional da empresa, dos mudanas reforaram e reforqalilo cada vez mais os neg6cios e dos sistemas de produ5o (BISPO, /998)~ Jb interesses dos consumidores. Pordm, apesar de todas as percebe-se, par parte dos desenvolvedores destas mudanas ocorriidas,estas mudan9as tamb6m serviram tecnologias, a preocupa8o de uma total integra3o entre paratentertomar a Sociedade mais humanae mais justa elas. O pr6ximo passo sera a unifica50 destas o que n&o necessariamente aconteceu. Na verdade, tecnologias. 0 principal beneficio que esta uniAopoderd alguns pontos da evoluAo tecnol6gica ajudou a agravar oferecer e a integra9o dos processos gerenciais alguns problernasda humanidade,como a m8 utilizaBo estrat6gicos com os niticos e operacionais.Desta forrna, dos recursos naturals, a md distribuiAo de renda entre sera possfvel se traba2harcom maior velocidade no pessoas, comunidades e paises; a falta de emprego; a QuaTIC,2001 / 137 falta de segurana; a falta de infra'.estruturapara MCKENNA, R. Estratkgias de Marketing em tempos de proporcionarurn melhor padriiode vida as pessoas. etc. crise. SRoPaulo: Publifolha 1999. Mas isto flea como sugestSo de tema para outro artigo. MCKENNA, R. Marketing de reladonxmento. 880 Paulo: O que se espera6 qua as futurasmudanqas,incluindo as Publifolha 1999~ MIRSHAWKA. V. 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