A Evolu5o da Qnalidade no Setor de Software BrasHeiro: Quatro Bi8uios Medindo e Acompanhando Indicadores de Gest5o Clia Joseli do Nascimento (celia@mct.gov.br) Ministkrio da Cincia e Tecnologia - Secretaria de PoRtica de Infor][mitica http://www.mct.ov.br/sepin Abstract estruturas poJiticas, econ6micas, sociais e culturais, Oprop6sito deste artigo e-apresentar uma v!sao e verdadeiras revoJu6es nas tecnoJogias da geral do projeto de pesquisa ..Qualidade no Setor inforrna8o e comunica5o. de Soare Brasilez.ro", concebido em 1993 e Nesta contexto, um grande desafio a laser&o conduzido pelo governo brasilez"roem parcerz.acom do BrasiJ na nova .economia digital", onde o setor diferentes agentes responsdveis pela formulado e de software desponta como agente critico da execuVa-oda Polltica de Sothvare no pals. participaAo em um ceno aJtamente cornpetitivo Apresenta-se, az.nda, dz.agn6st!co sintetz`co da desta economia gJobaJizada e transnacionaJ. evoluVa-o da qualz"dadedeste setor, elaborado a A partir de /994, o segmento de software teve partir de !ndicadores medidos sobre gesta-o da poJftica estruturante, baseada no macio qual!dade, gesta-o empresan"aL, gesta-o do investimento em formao de recursos humanos e conhec!mento e processos de sofivvare, de!xando distribui5o de n(icleos e incubadoras peJo pafs para explicz.tados caminhos possiveis que conduzem ao apoio a empreendimentos nascentes. tema a partir de diferentes pdginas na Intemet. No ano anterior, jd havia sido instituido o Subcomit& SetoriaJ da QuaJidade e Produtividade em Software dentro do Programa BrasiJeiro da 1.Motivao QuaJidade e Produtividade, criado em 1990 - PBQP/SSQP-SW, com objetivo fundamental de aJcanar padr5es internacionais efetivos em O BrasiJaprovou em /984 a primeiralegisJa8o especifica de estimuJo ao setor de Informatica, qualidade e produtividade. Apostando no setor de software brasileiro, fruto conhecido internacionaJmente como setor de da negocia&o conduzida peJo governo com o setor Tecnologias da InformaSo - TIS, construindo ao Jongo da exist&ncia desta poJftica um cenario privado, a academia e demais integrantes do setor pdblico, ha nma nova proposta de polftica ativa, propicio a consolidao do pals como produtor mundial de software - setor dotado de forte onde Os pontos fundamentals sac a competitividade, o empreendedorismo, a forrnag2o e quaJifica&o de dinarnismo inovativo e Que Se constitui em eJemento central no novo paradigma tecno- recursos humanos e o marketing do software econ6mico sendo instrumento central na redugAo nacionaZ, com o objetivo de criar condis dinAmicas de desenvoJvimento da produ5o e dos riscos e dos custos nos processos de produViio de hens e serviVos. comerciaJiza5o de software no pais. No mundo, aos vaJores econ6micos classicos - capital, trabalho e terra, uma nova dimensSo foi 2. O trabalho de pesquisa da qualidade adicionada - conhecimento. Vivemos a "sociedade da informa&o", com o quadro mundiaJpassando H5 quarto bi8nios a qualidade nas empresas de por fortes e aceJeradas transforrnaJes nas software Vern sendo medida e acompanhada no QuaTIC 2001 / 53 Brasil a partir de pesquisas amostrais diretas mdtodos, ferramentas e procedimentos para a realizadas a cada dois anos desde 1993, sob a qualidade dos produtos de software, de modo a condo5o da Secretaria de Polftica de Inforrnatica reforar a5es dos varios agentes interessados. do Minist6rio da Ci6ncia e Tecnologia - Em 1999, a pesquisa "Qualidade no Setor de MCT/SEPIN, no kmbito do SubcornitSSetorial da Software Brasileiro"fol ampliada para "Qualidade Qualidade e Produtividade em Software do e Produtividade no Setor de Software Brasileiro Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade com a inclus5o de quest6es sobre mdtodos - PBQP/SSQP-SW, em parceria com entidades utilizadospara medir a produtividade dos processos privadas representativas do setor - Sociedade de software, baseados em mdtricas - Rubes de SOFTEX (consulte www.sojiebr), ABEP (consulte c6digo (LOO e pornos de funo nction poz"nt) www.abep.sp,gov.br), ABES (consuLte de modo a possibilitar a obteno de novos www.abes.org.br), ABINEE (consulte indicadores. www,abinee.org.br), ASSESPRO (consulte Adicionalmente expansAo do escopo da ww\ v.assespro.org. br) e SUCESU (consulte pesquisa, naquele mesmo ano de 1999, realizou-se www.sucesu.org.br), Que distribuem e captarn os em parceriacom o Instituto Brasileiro de Qualidade formulios de seus associados, convidados a e Produtividade do Paran;i - IBQP-PR (consulte participarespontaneamente. www.ibqppr.org.hr) a pesquisa "Produtividade A metodologia de pesquisa utilizada tern sido a Sistmica no Setor de Software Brasileiro", amostragem, com popula980 alvo constitufda por obtendose indicadores in6ditos de produtividade empresas que desenvolvem software pacote - sistemica paraum setor da economia, envolvendo a pacged soare; software sob encomenda - analise da riqueza gerada e no somente as vendas custom soare; software embarcado- embedded da empresa~ or bundled soare; e software para Internet - /nternet-enabLe soare, al6m de empresas 3. As empresas de software e sens distribuidorasou editoras de software de terceiros. produtos Para uma popula5o anual estimada em 2.500 empresas ativas, considerando um nine} de O mercado interno brasileiro de software 6 confiabilidade de 95% sobre os resultados das projetado em USS 3,2 bilh6es para o ano 2000 pesquisas,, Os erros maximos alcanados com as provenientes de empresas instaladas no pais, ap6s amostras obtidas oscilaram entre 3,590 e 5,5%, crescimento medio annal de 19% registrado na permitindo compara6es hist6ricas e ana1ise de d6cada de 1990. Se considerado em conjunto com tend&ncias. os serviVos tecnicos de informdtica a participaV5o Ao longo do periodo de realizao destas relativa sobre o setor de Tecnologias da Informa50 pesquisas, mantida a periodicidade bienal proposta, como um todo passou de 42% para 51% ao longo o numero de empresas participantes mais Que do mesmo penodo. dobrou, passando de 282 em 1993 para 589 em 1997, indicando crescente motivaAo sobre o tema por parte das empresas e refletindo o esforo conjunto dos agentes envolvidos. Atd sua quarta edi80, em 1999, quase 1.800 empresas haviam Categorias PrWdpais Hens sido ouvidas. Atividades em Tecnologia da 0 instrumento de coleta aplicado 6 do tipo InformaAo formuldrio estruturado n2o disfarado, composto por quest6es fechadas de oko dnica, quest6es Atividades no tratamento de software fechadas de op9o mOltipla, quest6es escalates e Origem do capital majoriuirio algumas poucas quest6es nominals abertas, Caracteriza5oLocalizaAo geografica utilizadas para perrnitir a especifica9iio de da Organiza80 Idade da empresa categoriasniio explicitadas. Um conjunto amplo e abrangente de quests Porte Segundo a fora de trabalho (veja o quadro "Estrutura e Conteddo da Pesquisa Porte Segundo a comercializa80 da Quaildade") permite acornpanhara evoluV5odo Tipos de produtos desenvolvidos setor no que diz respeito ao planejamento Gest5o do QualificaAo profissional da fora de estrat6gico nas empresas, sistemas da qualidade e Conhecimento trabalho certificaBo, qualidade dos processos e dos produtos de software, gasriio da for de trabalho, PromoVBoda atualiza&o profissional relacionamento das empresas com seus clientes, Capacitao da fora de trabalho 54 / QuaTJC'2OOI eas de atuaBo para 33%, quando apuradosOs resultadosde receita provenientes da comercializaBo de outros produtos Gest&oda fora de trabalho M6todos paraapolara participao e servios de inforrnaticaou nAo. AvaliaVo de desempenho Pesquisas de satisfa5o Porte das empresas, segurtdo nerciali7aC&o bruta annal- 1999 Planejamentoestrategico Metas ou diretrizespara a qualidade Indicadores e custos da qualidade Programase sistemas da qualidade Qualidadede processos Certifica&o ISO 9000 CMM, SPICE, ISO/IEC 12207 Qualidadede produtos Cast-ao ISO/IEC 9126, ISO/IEC 12119 Empresarial Avaliaiio baseada em Normas Micro Pequena M(ii!dia Grande Relacionamentocom os clientes Pesquisas de expectativa Considerando a fora de trabalho efetiva das Pesquisas de satisfaVAo empresas, confirma-se a predominAnciade micro Estruturasde atendimento (de I a 10 pessoas) e pequenas empresas (de II a Uso de dados na revis&o ou 50 pessoas) com percentuais superiores a 70% especificaAo de novos produtos e desde 1995. servi9os Sabendo Que as empresas contam com um Terceirizao de serviOs contingente de pessoas terceirizadas, que se somam Engenhariade Software aos colaboradores efetivos, p6de-Se redistribui-las considerandoa forVade trabalho total. Com o Forte Metodos para preven&o de defeitos calculado desta forma, ocorre forte innerso na Processo de M6todospara detec8o de defeitos participaAo das micro e pequenas empresas com o Software Ferramentasde desenvolvimento percentual de rnicroempresas caindo de 43% para Uso de mgtricas 28% e o de pequenas empresas aumentandode 30% Documents&o para 40%. Quase 60% das empresas pesquisadas iniciaram Porte das empresas, Segundo a fora de trabalho nos anos 90 suas atividades em Tis, sem se restringirema atividades ligadas ao software. Um 1999 % conjunto diverso amplia a atua9Aodas empresas - servios de automa50 comercial, automa80 industrial e processamento de dados, que se mantSm estdveis; consultoria e projetos, com percentuais crescentes; e serviOs de treinamento, manuten50 e assistncia tnica. e distribuiBo ou revenda de produtos de hardware com queda na participa20. % Mtaro p e q no6d ia Gra nd~ fId predominncia de rnicro (valor at6 USS 65 mil de comercializa50 bruta anual proveniente de software) e pequenas empresas (acima de USS 65 mil a USS 390 mil) que juntas representavam67% na pesquisa de 1997 e 6390, em 1999, observando- Software financeiro (35% das empresas), se urn incrementosignificativo no grupo de grandes produtos voltados ea de adrninistraAo (31%), empresas (acima de USS 1,4 milh6es), que passou automaBo comercial (26%), contabilidade(25%) e de 14%para21% no mesmo biSnio. administraiio de recursos humanos(20%) foram as Tal distribui50 ahem-se com o percentual de categorias de software rnais apontadasna pesquisa microempresas caindo de 29% para 17% com um de 1997 e mantiveram-se no grupo principal em aumento equivalente de grandes empresas, de 21% 1999. QuaTIC'2001 / 55 4. A rela50 das empresas com os profxssiomxisdo setor 0 capitalhumana das arganizal;6es6 a fora mstcibuiQAo das empFesas, setm:l:ldo motriz capaz de promavermajor produtividade, criernovos valores e, cansequentemente,aumentar principals tipos de soHware desenvolvido a competitividade. 1995 1997 1999 As empresas v8m senda questionadas quanto k Categorias qualificaV2o,atualiza80 e capacitaVAaprofissianal; No 90 N 96 No QQ atividades desenvolvidas para caracterizaras dreas Financeira 151 3399 228 38,7 148 34,8 de atuaRo; e gesl:iiodessa fora de trabalbo, a partir do levantamento das farmas adatadas para apoiar AdministraAo 22 4,9 209 35,5 132 31,I sua participa50 na saluqAo de prablemas, da geral realizaBa de avaliaJes de desempenha e de Autamao 191 42,9 159 27.0 I IO 25.9 pesquisas de satisfaVSa e da Gretta de baro comercial flexfvel para as equipes de profissionais de desenvolvimenta de software. Cantabilidad 172 29,2 107 252 Mais de 130 mil calaboradares efetivos, entre Administr3o de 150 25,5 86 20,2 empregados/funciomirias,s6cias e dirigentes, atem recursos burn&nos de quase 34 mil terceiros prestadores de serviOs, bolsistas au estagiias, atuavam nas empresas Pdgina Web SI 19,1 pesquisadas aa final de 1998. Gest5o integrada 80 18,8 A terceirizao de servias de desenvalvimenta -ERP e rnanuten50 de software era praticada em 47% das empresas, enquanta 31% terceirizavam sens Administrao 17 3,8 70 1199 70 16,5 serviOs de marketinge vendas. pdblica Em mats de 40% das empresas havia pelo Administra9&ode 20 3,4 69 16,2 menos um prafissional p6s-graduado. Em 1997, serviOs 771 mestres e 106 doutares atuavam nas empresas Autorna92o d 135 30,3 89 15,1 63 14,8 pesquisadas, chegando a 1.128 mestres e 180 dautores em 1999, e mais de 17 mil profissionais escrit6rios cam cursa superior em CiSncia da Camputa50, AutornaVRa 110 24,7 93 1598 63 14.8 Pracessamenta de Dados, Arui}ise de Sistemas, industrial Engenhariada Camputa950au Infarrruitica. Desde 1995, ha em apraximadamenteum quarto Base 445 100 89 100 445 100 das empresas pelo menos um profissional certificado em qualidade, considerando-se para Em 1999, coma anteriormente, p6de se efeito da pesquisa a certificaVa aferecida pela observer que, al6m do enquadramenta dos pradutas Amen.can Socie for Qua[ - ASQ, entidade na categaria geral de administraa, faram norte-americana que congrega profissianais assinaladas categarias mais especificas Nesta area - interessadasna engenhariada qualidade e na geso administra50 de recursos humanas (20%), da qualidade e representada no Brasil pela administra&o pdblica (16,5%), adrninistra5o de AssociaBo Brasileira de Controle da Qualidade - serviOs (16%) e adrninistraAo escolar (13%), ABCQ; e ad Assessor (auditor qualificada para integrantes do conjunto de principals tipos atuar na avaliaVo de empresas Segundo as normas desenvolvidos; e, ainda, administraAa juridic& ISO 9000) ou p6s-graduado/ato sensu ou stricto (7%) e autros tipos rldo especificadas (6%), com sensu em yestiia da qualidade, num total de 823 menar representatividade. prafissionais certificadosem 1999. Face a ve}ocidade das transformaV5es que Aparecem, tamb6m em 1999, autras categorias afetam o setar, especialmente, as tecnol6gicas no de automaa, com major ou menar participaiio - campo da inform&50 e da comunicaVAa,pragramas automaAo de escrit6rias e automaAa industrial de capacita50 com a oferta de treinarnentas (15%), autama9&a bancaria (10%), automa5a internos ou externos $50 promovidas coma pratica predial (4%) e autras (7%). importantepara a atualizao prafissianal. 56 ! QuaTIC2001 Em 1998, 72% das empresas promoveram a capacita20 de sens gerentes e 86%, de sens colaboradores. Metade das empresas investiram em treinamento para melhoria da qualidade ou Engenharia/Tecno2ogia de Software, Ao final de 1998, 19 mil profissionais estavam envolvidos em atividades de pesquisa e desenvolvirnento, nOmero mais qua dobrado sobre 1996, e mais de 20 mil cuidavam do desenvolvimento e manuteno de software (a terceiriza&o em anduse e prograrnaAo foi AtualinGSo sistsmafica RsvisSo sem fledodicidade fixa praticada em 47% das empresas)" S8o disponiveis, ainda, indicadores para formas Os custos da qualidade - gerenciamento Os de participa5o e de promo da atualiza8o, custos de prevenAo, avaliao, falhas interflas e avaliao do desempenho, realizao de pesquisas externas cram apropriados de forrfla sistemtica ou de satisfaBo junto aos empregados e suas jornadas em projetos especfficos em 10% das empresas em de trabalho. 1995, passando a 27% em 1999. Grande ndmero de empresariOs reconhece Que investimentos em qualidade produzem resultados extremamente positivos; nAorazer Dada 6 Que custa A cease a lute rn e t Caro, de tal modo qua Os prejm"zos causados pela imagem de uma empresa associada it md qualidade podem set incalculvets. Embora os resultados indiquem uma situao ainda incipiente quanto ao tratamento formal e sistemdtico da qnalidade, o ndmero de empresas de software com programa da qualidade total, sistema da qualidade on similar implantado no Brasil 6 C on g re sso s c a fin s crescente, de 11% para 26% no peri'odo 1995/99, de tal modo que mais de metade dos programas indicados, em 1999, foram impiantados a partir de /997. Prograrna da qualidade total, sistema da qualidade ou~m 5. Sistemas da qualidade O percentual de empresas que elaboravam pianos estratdgicos, pianos de neg6cios ou pianos de metes, depots de wanter-se estabilizado em torno de 57% no bi8nio 1995/97. elevou-Se para 68% em 1999. Dentre as empresas que, em 1999, ~plantadm estudo % elaboravam ou se encontravam em processo de implantaV8ode sens pianos 69% incim-ammetas ou diretrizespara a qualidade em sens pianos. P^ode-se observer que este processo de Elabora9o de pianos estrat6gicos, pianos implants50 nas empresas acelera-se a cada ano, de de neg6cios ou pianos de metas tal modo que mats de metade dos prograrnas indicados, em 1999, por mais de 100 empresas foramimplantadosa partirde 1997. 6. Qualidade dos processos e dos As principaismdtricas utilizadas no Brasil para produtos de software medir a qualidade dos processos de software s50: (i) linhas de c6digo (LOC), m6trica mais aplicada no passado quando o c6digo era dominante nas Apenas 1% do conjunfo de empresas regisfrou Que seus sistemas da qualidade cram cerfificados estifffativasde custo, usada por 13% das empresas e (ii) pontos de funV&o(function poinf), baseada na Segundo as Normas Infernacionais ISO 9001 ou medig&o do valor das fun6es execufadas polos ISO 9002 em 1993, passando a 2% em 1995, 8% em 1997 e alcanando 17% em 1999. programas e Que fem metodologia de contagem descritaem Counting Pracrices Manual vers5o 4.1, Os agentes de software brasileiros, responsziveis pela formula&o e execu&o da Politica de Software publicada por International Function Point Users Group- IFf UG [2], usadapor 19%. no Pais, vSm disserninando a cultura da qualidade nas empresas e jd promoveram treinamento para A qualidade dos produtos de software, miZhares de profissionais. propriamentedita, rlho 6 medida no Ambito das pesquisas aqui analisadas. Quanto a este aspecto, 0 nivel de conhecimento do CMM - Capability Maturity Model [1] (consulte em 1997, 26% das empresas conheciam as Normas ISOC 9126 - /nformarion technology - Soare www.sei.cmu. edu/cmnf/cmm.html), modelo para avalia&o da maturidade dos processes de software quality caracteristics and metrics ou ISOIIEC de urna organizao e para idenfificaiio das 12119 Information rechnology So-fi`ware praficas-chave Que so requeridas para aumentar a packages - Quality requz"rementsand restz.ng,sendo maturidade desses processos, mais Que triplicou que 7% as utilizavam sisfematicamente cu estavam comeando a uslas. Em 1999, o percentual de passando de 14% em 1995 para 47% em 1999. O resultado de 43% alcanado em 1999 para conbecimento da ISO/IEC 9126 elevou-se para conhecimento da Norma ISO/IEC 12207: 36% e da ISO/IEC 12119 para32%. /nformation rechnology Soare Ie cycLe A norxnaNBR 13596 e a ve/o brasileira da ISO/IEC 9126: Tecnologia de informa98o - process foi significativamente superior ao de 25% obtido na primeifa medio deste indicador em AvaliaV5ode produto de software - Caracten"sticas de qualidade e diretrizes para o seu uso e a norrna 1997. Esta norma, aprovada em 1995, esta publicada no Brasil come NBR ISO|IEC 12207: NBR ISO/IEC 12119: Tecnologia de inforrfxaAo- Pacctes de software - Testes e requisitos de Tecnologia da informaAo - Processos de ciclo de vida de software. qualidade esfabelece os requisitos de qualidade para pacotes de software e inscru6es de como testar um Taxnb6m foram apurados ganhos hist6ricos significativos de 18% em 1997 para 31% em 1999 pacote de software com rela5o aos requisitos esfabelecidos. quafxto ao conhecimento do SPICE - Soare Process Improvement and Capability dEterminarion. projeto estabelecido em junbo de 7. A rela5o das empresas com os 1993 pela ISO/IEC JTCIISC7 (Subcomit de cRentes Engenharia de Software), visando produzir a futur,a norma ISO/IEC 15504: Information technoLogy Qualidade come9a e finda com o clienfe de Soare process assessment (Tecnologia da mode Que uma organiza&o o pode progredir informs50 - Avalia3o de processos de soffware), qualitativamentea menos que faa do cliente sua publicada em 1998 na forrfxade Relat6rio Tmica fora motriz~ A prdtica de realizaAo de pesquisas junco aos Conhecimento do modelo CMM,Norma clientes parece consolidada com o percentual de ISO/IEC 12207 e Projeto SPICE empresas Que as realizam, sisteradcica ou eventualmente,rnais aquelas que ufilizam dados de terceiros estabilizado em tomo de 70%, podendo-se observer ms duas dItimas pesquisas, quando ocorreu questionamento em separado, predominAnciadas pesquisas de satisfa9Aoem tomo de 72% sobre as pesquisas de expectativa (68% e 65%, em 1997 e 1999). Os resultados de realizaV2o de pesquisas de expectativas (21%) e de pesquisas de satisfagAo (25% para 29%) de maneira formal e sistemdcica refletem a forte parficipa8o de micro e pequenas empresas na composiAo da amosfra e, por outro 58 / QuaTIC'2001 lado, s8o indicatinos da informalidade na relaAo Estruturas de atendimento e resolugo de das empresascom o mercado. reclamaJes Realizao de pesquisas de expectativa ou de satisfaAo dos clientes - 1999 Expectativa Sat:isfaAo Categorias No % N % Sistematica 96 21,5 131 29,4 Eventual 165 37,0 181 40,6 Utiliza dados de terceiros 31 7,0 12 2,7 Suporte visits Hot-line Internet Carnal de Em estudo 68 15,2 58 13,0 tecnico peri6dicas etendimento N-aorealiza 86 19,3 64 14.3 Base 446 100 446 100 8. O processo de software Ouvir o mercado por interm6dio de pesquisas e Dados hist6ricos relativos ao uso de metodos de do registro e acompanhamentodas reclamaJes dos Engenhariade Software encontram-Seorganizados clientes reveste-Se de importiinciait medida em que em subconjuntosdistintos de tecnologias para a os dados, assim coletados, forum utilizados por melhoria da qualidadede software, de acordo com aproximadamente 80% das empresas no perfodo classificao propostapor Capers Jones: m6todos 1993/99 na revis&o de seus projetos ou na paraprevenSo de defeitos e m6todos para especifica2o de novos produtosou serviVos. detec5o/remo50 de defeitos [3] e [4]. Os resultadosmais atualizadosindicam quo, em termos m6dios globais, as empresas utilizavam 3.9 so de dados de pesq_uisas ou de diferentes metodos para prevenSo de defeitos, 5,3 reclamaJes na reviso de projetos m6todos para detecAo de defeitos, 35 outras prticas de Engenharia de Software e 42 ferramentasautomatizadasde desenvolvimento. O ndmero m6dio de metodos para preven&o de defeitos adotados em 1999 n&o difere significativamenteda mia de 4,O obtida em 1997. No entanto, aumentou a diversifica5o quanto ao uso de m6todos para detecAo de defeitos e ferramentas automatizadas de desenvolvimento, anteriormentecom 4,4 e 3,7 indica6es mgdias por empresa,respectivamente. Em 1993, para stander aos clientes e resolver Os principals metodos para preven2o de suas reclama96es, mais de 70% das empresas defeitos apontados na I:iltima pesquisa foram: mantinhamestrutura convencional de suporte com adAo de normas e padr8es da empresa, equipes de tdcnicos formadas. Esta percentual prototipao, anlise critica conjuntae ger8ncia de evoluiu ate atingir a marca de 75% em 1997, projetos, assinalados por mais de 40% das regredindoem 1999 para64%. empresas. O percentual de empresas quo no bi8nio Deane os m6todos paraprenen50 classificados 1997/99, independentemente do surgimento de como "avangados" para o processo de problemas e consequente chamado do cliente, desenvolvimento de software, encontram-Se a agendavamvisitas peri6dicas permaneceu em 60%, prototipa50 (44%), o reuso (24%) e as auditorias valor cinco vezes superiorao obtido em 1993. (21%), alm da gestilo de configura80, ad20 de Adicionalmente,novas estruturasVernsurgindo: medi5es da qualidade (mdtricas) e Joz.nt serviOs hot line e he/p desk despontam em 1999 Application Design JAD com percentuais com 66% contra II% em 1993, al6m de suporte inferiores a 15%- remoto via Internet (47%) e as centrals de Os mtodos para detec20 de defeitos cram atendimento(Ca// Center com 27%). utilizados mais intensivamente do quo os mdtodos QuaTIC'2OOI/ 59 de preven8o, incluindo diferentes categories de [IO} e [Ill, com a distribui50 gratu.ita de testes, especialmente, testes funcionais, testes de publicaq6es com tiragem de 7.500 exemplares a campo, testes de aceitaSo, testes do sistema cada ano, el6m de palestrasproferidas sobre o tema integradoe testes de integraBo, e Validailo. em diferentes eventos dentro e fora do Pais. No ano M6todos para detec9&o "avanados" citados 2000, uma segunda tiragem de 1.000 exemplares com destaque foram Os testes de aceitaVo (48%) e foi providenciadapara atendera demandareprirnida a ValidaBo (45%). InspJes formais (20%) e (consulte hnp:/w.met" gov.brlsepirz). revis6es estruturadas (15%) integram este Todo o piano de divulgao dos resultados das subgrupo. pesquisas esni fundamentado no princCpio onde Um importante indicador incorporado k compartilhamento, acesso it informao e pesquisa em 1999 mostra que 43% das empresas conseq"dentes estrat6gias traadas representam faz, de forma sistemdtica, planejamento e registro pontos essenciais para o desenvolvimento dos testes de software realizados seja com equipes competitivo dos diferentes setores econ6micos distintas para o desenvolvimento e para os testes brasileiros. (21%), seja com uma mesma equipe para as duas Os agentes de software, responsdveis pela etapas (22%). formula5o e execuAo da Politica de Software no Adicionalmente, outras prticas foram Brasi2, v8m disserninandoa cultura da qualidade assinaladas: controles de versiio (72%), modelagem nas empresas e procurando reforVar pontos de dados (61%) e projeto da interface com o positivos on reverterpontos no favorveis a partir ustuirio (50%), seguidas de dicion;iirio de dados de resultadosapontadospelas pesquisas. (49%) e m6todos orientados a objetos (44%). J:i foram promovidos eventos e treinamento Projeto da interface com o usuario, metodos pararnilharesde profissionais dentro de programas orientados a objetos, m6todos estruturadose gesto de atualiza2o e capacita50 profissional (planos de de madama 'encontram-seno grupo "avanVado". neg6cios, Normas ISO, CMM, ferramentas,etc...) e O uso de ferramentas automatizadas de cerca de 150 certifica5es ISO 9000 com escopo no desenvolvimento mostrou-se bastantediversificado, setor de software cram esperadas para o final de de tal modo que apenas os geradores de relat6rios e 2000. os geradores de telas superaram a fra&o de um Otis Port relata na revista Business Week que: tero dos respondentes. As ferramentas "A {ndia e o Brasil esmo montando campanhas classificadas como "avanadas", foram assinaladas intensivas para desenvolver uma inddstria de de forma bastante diferenciada, com percentuais software classe mundial. A sua vantagem que variaram de 34% a 14% gerador de telas, competitivaserd a qualidade". geradorde c6digo-fonte, Computer At.iled Soare Engineering CASE, gerenciador de projetos, ReferSnchu bibRogrtifiCasi gerenciador de bibliotecas de m6dulos, prototipador [I] Humplncy,W. S. Characterizing the e gerenciadorde configura50. Soare Process.` A CapabiLiryFramework. IEEE Os documentos elaborados predominantemente Software,Mar 1988. foram manual do usmirio (70%), elabora80 de [2] IFPUG - InternationalFunction Point contratos e acordos (66%) e uso de he/p on-Izne Users Group. Counting Practz.ces Manual. Vers5o 4.1, Janeiro 1999. (62%), seguidos de perto por documenta8o no [3} Jones, C. Global Soliware Quality in c6digo, documentaiio de programas e 1995. Proceedings 5th InternationalConference on especificao de sistema assinalados por mais da Software Quality (5 ICSQ), Austin/TX, EUA, Oct metade das empresas. 1995. [4] Jones, C. Applied Soare 9. A divufgao Measurement.' Assuring Productivity and QuaLz. 2nded. McGraw-fIiIl,1997- [5] Weber, K. C., Millet. P, B. e Bran, fId bases de dados nacionais disponiveis sobre a D. Jr. Quolidade e Produtivz"dadeem Sojiware - evolu da gestSo da qualidade para o setor de Termo de Relere^nciado Subprogroma Seto -rzoL do software brasileiro, que apontam tend8ncia de Quaildade e Produt"widade em Soare, do melhoria continua. Programa Brasileiro do Qualidade e Diagn6sticos mais completos, que este Ora Produtz.vz`dade, I edi5o. QA&T, Brasilia/DF, apresentado, integrarn quarto edi6es do livro Brasil, 1994. "Qnalidade e Produtividade em Software" [5), [6), [6] Weber, K. C., Rocha A. R. C. e De [7] e [8] e resultados vam sendo amplamente Luca J. C. M. QuaLidade e Produtz`vz`dodeem divulgados pelo MCT/SEPIN utilizando sua p;igina Solhvare, edio revisada e arnpliada- Malu.on na Internet on em vers6es impressas pr6prias [9), 60 / QuaTIC'2001 Books, So Paulo/SP, Brasil, 1997. [ISBN [9] MCT/SEPIN. Qua/idade no Setor de 85.346.06749] Sofiware Brasilez-ro."1995. Brasnia/DF Brasil, [7] Weber, K. C. e Rocha A. R. C 1996. [ISSN I413-506X] Qual-zdadee Produtiv.zdadeem SojclWare,3a Edi50 [10] MCT/SEPIN. QuaLidade no Setor de revisada e ampliada. Makron Books, So PauIo/SP, Soare Brasile!ro." 1997. Brasilia/DP, Brasil, Brasil, 1999. [ISBN 85-346-1007-X] 1998. [ISSN 1413-506X] [8] Weber, K. C., Rocha A. R. C. e [II] MCT/SFPIN. Qualidnde e Nascimento, C. J. Qualidade e Produtividnde em Produtivz"dadeno Setor de Soare Brasilez.ro.. So-lhvare,4 edi9o renovada Makron Books, S&o 1999. BrasnialDF, Brasil, 2000- [ISSN 1518-112X] Paulo/SP, Brasil, 2001. [ISBN 85.346.1322-21 QuaTIC'2001/ 61