=Paper= {{Paper |id=Vol-1471/paper10 |storemode=property |title=A Qualidade no Processo de Planeamento duma Rede Internacional |pdfUrl=https://ceur-ws.org/Vol-1471/paper10.pdf |volume=Vol-1471 |dblpUrl=https://dblp.org/rec/conf/quatic/Barros95 }} ==A Qualidade no Processo de Planeamento duma Rede Internacional== https://ceur-ws.org/Vol-1471/paper10.pdf
          a Qualidade no processo de Planeamento duma Rede loternacional
                                     QUATIC`9S




     As telecomunica6es dever8o confluir a curto prazo, juntamente
com outras actividades, num imenso mercado que devera revolucionar
as no6es existentes dos produtos e ServiOs de telecomunica6es
pretendidos pelos consumidores ou oferecidos pelos Operadores.

     O grande desenvolvimento tecnol6gico das telecomunica6es Ira
potenciar o crescimento e desenvolvimento de novos ServiOs e
produtos, devendo-Se nit a verificar, por parte dos Utilizadores,, uma
presso crescente no sentido da obteno         de uma melhor rela8o
quaiidade/preo nos ServiOs (existentes e a criar), assim como uma
maior facilidade de acesso aos mesmos, o que devera apressar o
desenvolvimento     da    vertente     tecnol6gica    associada      aS
telecomunicaJes, nomeadamente no Que respeita a qualidade Que
advem de:

* Digitalizao   da Rede;
* Utilizao de tipos de sinalizao avanados;
* Inteligncia e modularidade das Redes;
* Redes integradoras de ServiOs, transparentes e abertas.


      Ja Que o nuCleo do neg6cio dos Operadores puhlicos das
telecomunica6es continuera lambem a ser a oferta de ServiOs Que
assentam numa Rede que responde eficazmente as exig8ncias crescentes
 dos Utilizadores em termos de ComutadoiTransmissdo de voz, imagem,
texto, etc., e tendo vindo traduzir a globalizao dos mercados e dos
 Servios, hem como a influ6ncia do impacto provocado pela inovat;:8o
tecnol6gica (o que tern provocado um esforco enorme de produo de
 recomenda6es e regras sobre a uniformiza8o de protocolos,
 equipamentos terminals, etc.), a estraregia dos Operadores no Que
 respeita ao desenvolvimento duma Rede Intemacional, tern vindo a
 evoluir, desde a decada de setenta, de modo a adapter-Se continuamente,
 e , no momento, assumido pela generalidade dos Operadores Que o
 acesso a uma Rede mundial devera ser tal, Que Os varios ServiOs, e
 consequentemente Os sens Utilizadores, possam dispor em temPo, com
 boa qualidade e ao mais baixo custo, de uma infraestrutura de Rede
 modema, aut6noma, transparente, diversificada e segura.



                                                                           pSg.l / 5
                                      103
          a Q ualldade no processo de Planes mento du ma Rode Incernaciunat
                                      QL`AT iC~95




2. Objectivos       e    envolvente          do      Planeameoto                   darns      Rede
Internacional




                                               CQ UVersio de    fin ul 05 de Trzfegos rm
                                                 Rec cssidades dc C,rcuitos S1:!l;trans
                                             circui cos per wqleios- ArQ nicectnrb dz Rede)




     Tendo em conta as estrategias adoptadas, ou a adoptar per vos
Operadores (envol\`endo novos cenarios para o desenvolvimento do
neg6cio de telecomunicaJes) e tambem em considers2o o atra:s
exposto, a actividade de planeamento da Rede Intemacional da Marconi
tern obedecido, e de\-era continuar a obedecer aos seguintes objectivos:

  Constmco      duma Rede aut6noma, centrada em Portugal
  (aproveitamento tambem da situa(;:&ogeograflea do pais que 6
  favoravel a nossa integmo      em Sistemas de Cabo Submarinos
  intemacionais) e integrada numa Rede mundial de telecomunicaJes,
  que perrnita liga6es comercialmente competitivas e com elevados
  padr6es de 9ualidade e seguranVa;
  Disponibilizago duma Rede transparente e tecnologicamente
  avanada, capaz de satisfazer segmentos de mercado diversificados e
   com necessidades especfficas;


                                       104                                                    pgg. 2 / 5
             a Qualidade no processo de Pianeamento duma Rede Internacionai
                                        Qt ,JTIC`95


 Rentabilizao do encamin]hamento de trafegos atraves das diversas
 rotas. adoptando as solu(;:Jesem que a relaco qualidade/custo seja a
 maior c"idealmente, com a maximizao           da qualidade associada a
 minimizao de custos de transporte e de gesto);
 Expansao de capacidades e de funcionalidades asociadas, quer da
 Comutai;:o (ex: utiliza(;:2ode tipos de sinalizao avanados), quer da
 Transmisso ( ex: utilizao de meios digitals );
 Adopo de soluHes que, em termos de arquitectura e tecnologia
 utilizadas. permitam que a Rede possua cada I.ez mais inteligncia
 automatizao. segurana, gesto centra!izada e cil integrao de
 diferentes tipos de SetviOs, de modo a que seja Permitido aos
 LTtilizadores, a disponibiliza50       de uma infraestrutura com
 envergadura e fiexibilidade sut"icientes que responda atemPada e
 adequadamente as necessidades em causa.




   Rendi.o




Seguranca




  Receitas




 Qualidade




   Cu5tOS

                           &moo80's

   Con,g.




                    Ciroitos      Sistemas      Equipa.o     Protocolos       ApiicaG6es


     Para finalizar, tendo em considerao:
        a crescente liberalizao      e desregulamentao                    na oferta de
Servicos;
     - a previsivel futura redu(;:Aode custos de utilizao             da Rede;
     - e a evoluo tecnol6gica,
                                        105
                                                                                    pgLg"3 1 5
          a Qualidade no processode Planeamento duma Rede loternaciooal
                                    QU^TIC.95


a envolvente especifica da actividade de P!aneamento duma Rede
Intemacional poder-Se-a resumir em:                                                   ~

  Imposico da necessidade de melhoria constante do bin6mio                            _
  qualidadeicusto do servio a oferecer (mats uma vez, refira-Se que
  idealmente, esta melhoria seria obtida por uma maximizedo da
  qualidade face a uma minimiza8o do custo);                                          --
  Necessidade de se vir a expandir, ou a concentrar a rea geografica de
  cobertura da Redo;                                                                  -
  Tendo em vista a optimizao da utilizao dos Meios de Redo, assim
   como a diminuio dos custos de transporte e de geso associados,
   devera vir a ser necessia a introduo gradual de uma polttica de
   concentrac,o de trafegos e de utiliZao de recursos de Rede;
   Estabelecimento de acordos genericos (tipo alienas), ou Pontuais                   --
   entre Operadores, tendo em vista a utilizeo de recurses de Rede em
   regime de partilha.                                       ,,




                                                                          pig. 4I S
                                     106
                    a Qualidade no processo de Planeamento dams Heda Internocionol
                                              OU^nC.gs



     3. Rede Internacional de telecomunica6es                     acedida pets Marconi

--
         A Rede Intern&clonal Que a Marconi neste momento ja ntiliza, ou
     &cede, caracteriza-Se fundamentalmente por:
~
       Consistir numa infraestrutura de Rede partilhada com a particiPa5o
       de varios Operadores nos processos de Beso comercial e operacional
       (quase sempre em regime corporativo);
       Ter uma arquitectura do tipo multi"'estrela,com cobertura global, e de
-      acesso generalizado e cada vez menos diferenciado;
       Est&rem disponiveis para utilizedo urn& pan6plia de Sisfemas Que
--     permitem uma heterogeneidade de soluJes quer do ponto de vista
       tecnol6gico, quer do ponto de vista simplesmente comercial (grande
       variao de custos de utilizeo de Meios de Rede);
        Perrftitir uma gestko cada vez mais dinmica para estabelec,imento on
        demand de Circuitos/ServiOs (ex: elevada flexibilidade de
        roteamento e encaminhamento de trfegos                com rel&tin&
        independncia face a terceiros Operadores);
        possuir altos Indices de digitaliza80 (Comutago e Transmisso), de
        securizao e diversificado (capacidades de restauro e de geso de
        trafego on /ine) e finamente de fiabilidade (automatizao
        operacional).



                  CcWs InWma cionais                                indices do Digifaliza9do
                    (faixa toief6nica)
                                                         100.0% -
       90% -                                              99.806 -
       80% -                                              99.6% -
                                                                                               ala
       70o/o _                                            99.4% -                                 Q
       60% -
                                                          99.2% .                              .i'n
        50% -                                                                                      G
                                                          99.0% -
        40% -                                                                                  Qin
                                                          96.6% .
        30% .                                                                                    G
                                                          96.6% ,
        20% -
                                                          96.4%
        10%
                                                          96.2%
         0%
                                                                     1997    1996   1996
                 1997   1996   1996




                                                                                                       ,Sg".5/5
                                               107
                                             Curriculum Vitae
      Dudes Pessoais :
         Nome - Jose Manuelda Costa de Sousa Burros
         Data de Nascimento - 13 de Jumbode 1955
         Te(clone - 720 7187

      Formac5o academics :
          - Licenciado em Engenharia ELectrotecnicae de TeLecomunica5es peLo(ST / Lisbon em 1982

      Trabalhos publicados :
          - "PlanoMundiaL" (artigo pubLicadona revistaCornunicac6es/ APDC);
          - "(SONna MARCONI"(artigo pubLicadona revistaComunicac6es/ APDC).

      Sintese da carreira proflssioaal :
           Em 1984 ingressou na MARCONI          corno Quadro Tecnico da Direc8O ComerciaL, tendo dado a
      partir dessa aLtura coLaboracko has areas de Gestgo da Rede da MARCONI, nomeadamente em
      PLanearnentoe Apoio Tecnico, Coordenac;:Aode Programas TV e Coordenac8o e ControLo da Rede para
      cursamento detrd{egos afectos aos Services TeLef6nico, Telex Dados, TeLeStarla TeLevisAo,etc";
            A partir de 1990, tern sido responshvet pets area de PLaneamentoe Acordos de utiLiza&O da Rede da
             CONL.

      Principais actividades/realizsc6es proflssioaais Ra MARCONT :
           - leaLizacAoe impLementac&oda edit;:Soannal do "Plano da Rede";
           - desde 1987, representante da MARCONI no EELSAT          Regional Trac  Meeting, nos grupos
      European Plan e World Plan da UIT e mas negociac;:Jes com Os operadores Nacionais sobre o
      PLaneamentoda LnterLigac;:AO da MARCONI aos-mesmos;
             desde 1988 representante da MARCONI nas negociac6es com Os detentores de Sistemas de
      TransrnissAo sobre Acordos e PLaneamento de utiLizac;:o de Meios de Rede e no      ELSAT Global
      Trac Meetin
             durante 1990, participac;:A0no grupo de estudos do projecto ServiOs M6veis via $!sterns de
      SateLitesLNMARSAT(Servicos Standard-C e Aeronautico);
           - desde 1990, representante da MARCONLnas negocia;:5es com Os operadores intemacionais sobre
      o PLaneamento da utiLizacAo  da Rede LnternacionaLde SinaLizac2OCCLTT# 7 (CEPT);
              durance 199 L, participa50 no grupo de estudos do GAS-9 do CCLTT (impLementac;:ko       e
      PLaneamento de Redes Regionais);
           - durance 1992, representante da MARCONI no METRAN/EURESCOM, tendo participado corno
      Task Member na execuc80 da Task H - Trac Forecasts e como representante da MARCONI ao
      METRANManagement Board:
           - desde 1992, representante da MARCONLno European Trac Meen"n
              desde 1993, participa50 no grupo de estudos Sc-IL do CCITT (aspectos reLacionadoscom
      Engenharia de Trafego).




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