=Paper= {{Paper |id=Vol-1471/paper8 |storemode=property |title=Qualidade nos Sistemas de Informação: da Teoria à Prátrica |pdfUrl=https://ceur-ws.org/Vol-1471/paper8.pdf |volume=Vol-1471 |dblpUrl=https://dblp.org/rec/conf/quatic/Trigo95 }} ==Qualidade nos Sistemas de Informação: da Teoria à Prátrica== https://ceur-ws.org/Vol-1471/paper8.pdf
          QUALIDADE NOS SISTEMAS DE INFORMAII;:AO
                   DA TEORIA A PRATICA

                 Maria Fernanda Trigo - EDINFOR



Resumo:

Tendo como base os conceitos te6ricos conhecidos, cofocamo-nos numa
perspectiva   eminentemente      pratics para descrever  as actividades
desenvofvidas na Area da Quafidade da Direc9&o de Desenvo!vimento de
Sistemas da EDINFOR, com o objectivo de impfementar um Sistema de
Garantfa da Qualidade.
Referimos as normas ja aprovadas, barn como o processo adoptado para a
sua impfementaao;    as ferramentas estudadas e por fim as actividades de
Garantia da Qualidade Que s5o ja hoje, na nossa DirecC&o, urns pratics
corrente para os novos projectos.
Enquadramos o nosso trabafho no projecto actuafmente em curso no Grupo
EDP de Gesto pela Qua\idade; este projecto abrange todas as empresas
do Grupo, de Que a EDINFOR faz parte.




                                           Lisboa, 20 de Outubro de 1995




                               79                                    1/13
1. INTRODUCAO



  A QuaJidade - tal como a informatics - esta em todo o lado inunda as nossas
  vidas, desde as revistas da especiafidade sos paineis pubJicJtarios com que
  esbarramos sem querer no nosso dis a dia.

  A Qual"[dade comprovada           ou certifJcao        surge nos produtos (cafes,
  !ubrificantes e combu.stiveis, !antes ofta!micas, vidros), mas tambem nos servios
  (transportes e servios de informatica).

  Atingir a Qualidade - ou a excel6ncia - no nosso trabalho, Sela eJe qual for e, hoje
  em dia, um objectivo major das nossas empresas; e um passo intermedio para
  atingir o object\vo final: satisfazer, encantar, fide\izar cs nossos C\ientes,
  contribuindo para o seu sucesso Que e - afinal - o nosso sucesso.

  A Qualfdade nos Sistemas de Informso    tam varias vertentes; citamos apenas
  algumas: Qualidade certificada, Quafidade enquanto melhoria do processo,
  contributo para a QualJdade Total na Empress, Garantia da QuaJidade (do
  produtQ atraves do processo)~

  Tomemos urns dessas vertentes - a QuaJidade enquanto melhoria do processo.
  Todos sabemos como isto deve ser feito, em teoris diagn6stico da situa(;:ao
  actual, lncluindo a avails8o    do hive! de maturidade do processo de
  desanvo\vimento   (ponto de partida); determinaco   das areas de melhoria;
  estabelecimento  de um piano de ac6es;        impJementa9o   do piano (Que
  consideraremos, apenas temporariamente, como ponto de chegada).

  Entre o ponto de partida e o ponto de chegada vamos encontrar as actividades de
  formao    as actividades de Garantia da Qualidade, o estabelecimento de urns
  Gesto de Projectos cuidada a escolha de metodologias, tecnicas e ferramentas;
  e tambem as normas, os procedimentos e o Manual da Qualidade. Tudo feito de
  urns maneira repetitiva, planeada, sistematica: no imports fazer Dem urns vez,
  imports fazer barn sempre, e ao mais baixo custo; sem esquecer a
  implementa8o obrJgat6ria de um processo de melhoria continua, Que transforms
  o nosso ponto de chegada num novo ponto de partida - reava\jar, determinar
  areas de melhoria melhorar.

  Na pratica as quest6es so mais simples, e mais comp\icadas; numa Empress
  real, virada para a resoluao dos problemas do dis a dis, como Se consegue
  compatibilizar essa actividade imparaveJ com a introduo  de um Sistema da
  Qualidade?

  Tomemos o exemplo das normas; podemos escolher um conjunto de normas
  existentes - para n5o reinventar a rods - e adapta-las a realidade da nossa
  Empress. Mas como implements-las na pratics? Como sensibi\izar e motivar cs
  nossos co\aboradores para a Sus uti\izao    no terreno? Que vantagem trazem
  alas ao seu trabalho diario se n&o um peso acrescido de ... burocracia?



                                                                                  2113
                                              80
  Nesta comunicao       fazemos a ponte entre a abordagem te6rica e a abordagem
  pratica do tams, situando-nos na realidade da EDINFOR, onde os diversos
  dapartamentos    ligados ao desenvolvimento       e implementso   de sistemas
  informaticos disp6em de normas, metodos e ferramentas mas no de forma
  suficientemente global, integrada e portanto eficaz.

  Na viagem Que empreendemos em direc5o a Qualidade nos sistemas de
  informso,   entendida esta como parcels Importante para atingir a Qualidade
  Total na Empress, descrevemos os passos dados durante este primeiro ano na
  nossa Area da Qualidade.

  A aceita(;:o deste trabalho por parte dos nossos coiaboradores tern sido facilitada
  pelas sass6es semanais de sensibilizao        / forma9o    em Qualidade, com a
  durao      de urns hors Que desenvolvemos ao longo de todo o ano. Estes
  sess6es tiveram o patrocinio da Dirac&o, Que esteve habitualmente presents
  contribuindo com intervenJes    de reforo da importSncia da Qualidade na nossa
  actividade do dis a dis.




2" AMBtTO

  Neste documento comecamos por enquadrar o Desenvolvimento na EDINFOR, e
  depois a EDINFOR        no Grupo EDP, numa perspective de Qualidade;
  descrevemos o diagn6stico interno levado a cabo para determiner o ponto de
  partida dos nossos trabalhos;    as areas de melhoria identificadas   como
  priorltarias e o piano de acJes dai decorrente; as metes a atingir, Que se
  sintetizam na deciso de implementer um sistema de garantia da qualidade; as
  tarefas realizadas ate este momento, e concluimos com o resumo das ideias
  chave daste trabalho.




3. ENQUAORAMENTO

  Nesta capitulo enquadramos em 10 luger a Direc95o de Desenvolvimento de
  Sistemas Sui da EDINFOR no contexto da empress; e depois a pr6pria EDINFOR
  no Grupo EDP numa perspective global de Qualidade.


  3.1 O Desenvolvimento    na EDINFOR

      A EDINFOR e urns empress jovem, com 4 anos de actividade; apesar disso
      e ja urns das maiores empresas portuguesas na area dos serviOs de
      informatica tendo sting/do em 1994 um volume de facturao  da ordem dos
      7,2 milh6es do contos. Tern cerca de 300 trabalhadores dos quais 60 em
      actividades de desenvolvimento.




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                                       81
A EDINFOR tern par objectivo a exploraco de sistemas informaticos,
pr6prios ou aJheios, o desenho, implementso       e opera5o de redes de
dados, a desenvalvimento de programas e sistemas de informs8o com
recurso a meios informaficos, a consultoria nas areas de gesto e de
organizeo,   a forms5o profissional e a comerciaJiza9"5ae importso   de
produtos e equipamentos informaticos e actividades afins.

A EDJNFOR disp6e no Centro de Processamento de Dados em Sacavem,
de uima capacidade instalada de 220 MIPS utilizando unidades de
processamento IBM 9021 / 942; a empress tern um Segundo contra de
processamento de dados no Porto, com urns unidade IBM 9121 / 732 com 88
MIPS, e com um AMDAHL 5990/700 com 66 MIPS; este centro serve de
back-up ao centra de Sacavem, e e o maior centro de processamento de
dados da zone none do psis. Temos Binds um processador AMDAHL
5890/300E com 43 MIPS, Que operamos nas instala96es de um Cliente
(Outsourcing).

A EDINFOR opera hoje com algumas das maiores bases de dados
relacionais existentes a nfvel europeu.

A rede de dados comp6e-se de..

    .    1 rede SNA com cerca de 10 000 pastas de trabalha, com tempos
         de resposta inferiares a 3 segundos para 95% das transac9Jes;

     .   1 rede privada X.25 com cobertura nacional 203 n6s de comuta9o
         e velocidades entre 64 Kbps e 256 Kbps na backbone;

     .   1 rede Frame Relay com 4 n6s, interligados em anel com circuitos
         digitais de 2 Mbps;

     .   UtifizaV:o de tecnologia satelite: VSATs m6veis e fixos, Inmarsat C e
         Inmarsat M;

         ServiV:os de valor acrescentado: Correio Electr6nico CON-NECT
         com cerca de 2000 mailboxes; Gateway para todos os serviOs
         Internet incfuindo ~.

Apresentamos   em anexo o Ambiente Tecnol6gica da EDINFOR.




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     A ED\NFOR e uma das empresas do Grupo EDP~Em documento emitido
     este ano, sob o titulo de "Gesto peta Qualidade no Grupo EDP", o
     Presidente do Conselho de Administra8o da Ho\ding, Eng. Silva Correia
     afirmava:

     "Temos vindo a considerar a Qualidade como variave\ estrategica da maior
     import8ncia para o futuro do Grupo EDP~

     As pollticas da Qua\idade em cads uma das empresas do grupo EDP devem
     respeitar os seguintes principios basicos;

           .   A Qualidade deve constituir um valor cultural a todos os niveis, e
               como tal ser percebido no universo dos seus Clientes;

           .   A satisfac8o dos Clientes e a garantia da qua\idade e fiabilidade do
               servico prestado so      objectivos prioritarios dos processos de
               melhoria a implanter;

           .   Todos os colaboradores do Grupo EDP devem participar nas ac5es
               e nos processos de melhoria visando os objectivos definidos

               As rela96es dentro de cada urns das entidades constituintes do
               Grupo EDP e entre estas devem ser assumidas como re\a6es
               cliente-fornecedor  com exig6ncias de Qua\idade idnticas     as
               formuladas nas relaJes com as entidades exteriores ao Grupo.

      Todas as empresas do Grupo EDP proceder8o a auto-ava\iaco e ao auto-
      diagn6stico da Qualidade, utilizando para tanto as metodo\ogias e os criterios
      do Premio de Exce\ends do Sistema Portugu6s de Qua\idade."



4. DIAGNOSTICO

  A criapSo da Area da Qualidade na Dirac8o de Desenvolvimento Sui da
  EDINFOR teve, a partida, a\guns objectivos claramente definidos:

      *   imp\ementar a Garantia da Qualidade no desenvo\vimento de Software;
      .   me\horar continuamente o processo de desenvolvimento de Software;
      .   aplicar os mecanismos e tecnicas de Garantia da Qualidade.




                                                                                5/13
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Para atingir asses objectivos    foram   identificadas as principals   actividades   a
desanvolver:

    *   preparer e implementsr Normas de Engenharis de Software barn como
        os procedimentos a adoptar no processo de desenvolvimento;
    *   estudar e implementer ferramentss de alts produtividade e ferramentas
        de suporte para s Qualidsde;
    *   Implementsr um sistema de metrices do processo de desenvolvimento e
        dos seus produtos;
    *   implementer a pratioa de actividsdes de Garantia ds Qualidade.


A primeira tarefa foi efectuar um diagn6stico interno da situa(;;;o inicfat. Para isso
fizemos dois questionsrios, o primeiro pars determiner o Perfil dos Utilizadores do
nosso Sistema da Qualidade, barn como as suss necessidsdes de forma(;:o e o
segundo para determinsr o Perfil dos Projectos de desenvolvimento em curso na
nossa Direc9o.

Fizemos Binds urns aplicso        do questionario do Software Engineering Institute
(SEI), Que permite avalisr o nivel de maturidsde do processo.de desenvolvimento
de software de urns organiza(;;:5oclsssificsndo-o Mums escsla de 1 s 5, desde o
nivel 1 inicial (ad hoolcs6tico) so nivel 5 (optimizsdo).



AREAS DE MELHORIA

As actividades de disgn6stico referidas permitiram-nos identfficar as nossas areas
de melhoria; dentre asses atribuiu-Se a prioridade mais slta as seguintes:

            Gest5lo de Requisitos;
            Pfaneamento e Acompanhsmento de Projectos de Software;
            Garantia da Qualidade do Soffware;
            Gest8o de Configura(;;:5es de Software.

Tentaremos ver rapidamente porqu6.

Gestg!o de Requisitos

    Esta e uma area onde temos tradicionslmente sentido algumas difiouldades;
    e dificil estabelecer, nas fases inicfais de um projecto, um documento de
    especifica9o     de requisitos acordado com os nossos Clientes (e aqui
    referimo-nos basicamente aos Clientes do Grupo EDP) e e ainda mats dificil
    "congelar' esss defini8o      inicisl de requisitos, ou "controlar' as suss
    altersJes.




                                                                                  6|13
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       Estamos portanto aqui perante um problema originado no inicio de qualquer
       projecto e com impacto ao longo de todo o seu viclo de Vida; isto justifica a
       alta prioridade atribuida s sua resolu9o~

    Garantia da Qualidade do software

-      A Garantia da Qualidade e "um conjunto de actividades planeadas para
       garantir Que um produto ou servi9o satisfaz a sua especificao" (Norma
       IEEE).
-
        O modo pratico de alcanar    este objectivo no desenvolvimento   de software
        consiste em:

                   1. verificar Que os produtos obtidos em cads fase est8o de
                      acordo com os requisitos especificados;

                  2. verificar a conformidade desses produtos com as Normas
                     aplicaveis na empress (Que podem ser customizadas ou
                     adaptadas a cads projecto especifico);

                  3. verificar Que o software produzido tern um desempenho
                     correcto e conforme com as especificaHes e com as
                     necessidades do Cliente no momento da sua entrada em
                     produo.

        Nos grupos 1 e 2 inserem-se todas as actividades Que se designam
        habitualmente    como verifica9o     e valida9o    do software   e Que se
        concretizam realizando walkthroughs revis6es e inspec6es       dos produtos
        obtidos nas varias fases do ciclo de desenvolvimento.

        No grupo 3 inserem-se as actividades de Teste, desde o Teste Unitario ao
        Teste de Aceitao,    passando palo Teste de Integra5o   e polo Taste de
        $!sterns.

        As dificuldades Que sentimos na fase de testes, com particular incidencia nos
        testes de aceita8o, levaram-nos a atribuir prioridade elevada a esta area de
        melhoria.

    Planeamento e GestSo de Projectos de 5offware

-       Nesta area sentimos dificuldades ao hive! da normalizapo do Planeamento,
        no calculo dos tempos estimados para cada tarefa, e no acompanhamento e
        gest8o dos projectos por forma a garantir o cumprimento dos prazos e a
        elevada qualidade dos produtos obtidos.




                                                                                 7/13
                                        85
  Gest&o de Con6gura(;;6es

      Esta e uma area chave no desenvoivimento de software elem de ser um
      requisito para a certifica(;:o. Dispomos ja de ferramentas para gest6o de
      configuraJes, pelo Que nos pareceu oportuno incluir a sue implementsl;:o
      nas areas de meihoria prioritarias.



6. PLANO DE ACI[;;:OES

  As areas de melhoria identificadas como prioritaHas serviram de base           a
  elabora(;;:o de um Plano de Ac(;:6es para o nosso 1o ano de activfdade.

  Esse Plano tinha as seguintes macroactividades:

       N"ormas e Procedimentos
               Elaborar     Normas     e Procedimentos     para   o processo    de
              desenvolvimento
               Elaborar Normas para a Gest5o de Projectos de Soffware
      'lFerramentas de suporte para a Qualidade
              Estudo e imp\emental;;:&o de um gestor de configureJes
              Estudo e implementsl;;:&o de urns ferramenta de testes
       Ferramentas de alts produtividade
              Avalial;;go de um I-"CASE
       Garantia da Qualidade
               Elaborar Normas para Garantia da Qualidade do Software
               Irffplementar actividades de Garantia da Qualidade
       Forms6o
               Sensibilizap6o para a Quafidade do Soare




7. ACV:c5ESREAUZADAS

  NORMAS
                                                                                      .-.
  Escolhemos para base de trabalho as Normas IEEE para Engenharia do Soffware
  (verso 1993), Que abrangem areas t8o diversas como a GestSo de Projectos a          -
  Gest5o de ConfigureJes,    as Matrices, as Pianos de Garantfa da Qualidade, os
  Pianos de Verifical;:60 e Vafidall;:o, as Revis6es e Auditories de Software, Os
  Processos do Ciclo de Vida, o Desenho e Manuten8o de Soffware e as Testes           _

  Consideramos ainda algumas normas ISO, designadamente a' Norma ISO 12207
  para o Processo do Ciclo de Vida, barn como a aerie ISO 9000 para s                 _
  imp\ementa5o  de um Sistema de Garantia da Qua\idade.




                                                                               8/13
                                             86
.-
     Finalmente no esquecemos as normas de Que ja dispunhamos            internamente,
     benn como as nossas boas praticas de utilize8o corrente.
'_

     Com tudo isto preparamos a informso      de base para a ccnstruac    de normas e
     procedimentos.

~    Para cs novos projectos normalizamos as actividades, inciuindo por exemplo a
     elaborao      do Plano de Garantia da Qualidade, a definio       das Normas do
     Projecto, e cs Testes - unitarios, de integra5o e de aceitaco; no inicio, atem de
--   se estabeiecer a Organiza(;;o do Projecto, definem-se cs Requisitos e elabora-se
     a Especifica(;;:o de Requisitos de Slstema, Que e submetida a aprova98o,

-_   Para permitir dar cumprimento a este objectivo elaboramos      urns Norma para
     Pianos de Garantia da Quaiidade do Software.

--   Elaboramos tambem normas para o Cicio de Vida do Software para um modelo
     de desenvolvimento em cascata, e para a Especifica9o         de Requisitos de
     Sistema, permitindo a documentapao hums fase inicial dos requisitos a Que deve
-    satisfazer o sistema, e permitindo assim a verifica98o dos produtos das fases
     seguintes do desenvoivimento face aos requisitos especificados e as normas e
     boas praticas aplicaveis.
~
     Actividades de Garantia da Qualidade

--       Neste momento a eiaborao       do Piano de Garantia da Qualidade e ja uma
         pratica corrente para os novos projectos; nesse Plano definimos aspectos
         como: a parte do cicio de Vida abrangida, e as tarefas a executar, com
--       especial enfoque para as tarefas de Garantia da Quaiidade; a documenta(;;ao
         Que conduz o desenvoivimento      a verifica8o  e Validao,    a utilizeo   e
         manutenl[;;o do Software; as normas a splicer; as revisJes tecnicas e de
         gest&o a efectuar e quando se efectuam; e finalmente cs testes a realizer.


         No ambito dos Pianos de Garantia da Qualidade temos vindo a efectuar
--
         revis6es tecnicas internas; para eases revis6es preparamos Listas de
         Verifica(;;;5o a seguir durante a revis&o; no fim elaboramos o Relat6rio da
         RevisSo, com o detalhe das n&o conformidades encontradas e com
-
         recomendag6es a ter em conta no desenvolvimento.

         Na outra ponta do desenvolvimento iniciamos de forma normaiizada a
-
         elaborao   de Pianos de Testes para os Testes de Aceita8o; cs Pianos s5o
         elaborados seguindo urns metodologia Que temos vindo a aperfeioar; haste
         momento temos ja a expert8ncia de efectuar testes de aceitaG8o seguindo o
-        Plano de Testes, e vamos por em pratica a elabora9ac do Relat6rio de
         Testes.




                                                                                   9113
                                         87
  Ferramentas

      Estudamos uma ferramenta de testes, e vai inlciar-se o projecto da sua
      implementao, com aplica8o pratica aos Pianos de Testes ja elaborados.

      Ternos vindo a estudar um gestor de configura6es        e vamos iniciar um
      projecto para a sua implementao.

      Concluimos a avalia5o de uma ferramenta de l-CASE; a ferramenta foi
      avaliada tendo em conta uma Lista de Veriflcao    especialmente elaborada
      para o efeito, e o Relat6rio de Avaliao     foi apresentado para decisao
      superior.




      Ao definir a Qualidade como "fazer hem a primeira" (isto e, ao manor Gusto) e
      "fazer barn sempre" (isto e, atraves de um processo normalizado e
      sistematizado),   e a Qualidade     Total (Sistema da Qualidade)       como
      "responsabilidade de todos" entendemos Que seria oportuno levar a cabo
      sess6es de sensibi\iza&o     I forma8o    nos conceitos e disciplinas da
      Qualidade, Que se realizaram durante este 10 ano de actividade.




8. ACV;c5ESEM CURSO

  Esta em curso o Diagn6stico e Planeamento do Sistema de Garantia              da
  Qualidade com o recurso a consultores especializados (INESC / PARTEX).

  Trata-se de um processo Que acompanhamos com todo o empenho, esperando
  Que nos traga um impulso decisivo no projecto Que empreendemos.




9. CONCLUSAO

  A concluso Que queremos firer deste nosso trabalho no corresponde a um
  ponto de chegada mas antes a um ponto de partida. Temos vindo a trabalhar
  num projecto de Que descrevemos aqui o 10 ano de actividade, numa perspectiva
  eminentemente pratica.

  Ha Que avaliar o trabalho feito, e ha Que avan({;:ar para os objectlvos ainda no
  aicancados, Que se resumem na implementa8o        de um Sistema de Garantia da
  Qualidade




                                                                              10113
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As vent&gens Que esperamos alcanar    resumem-"se a..

          -   abrir o caminho para a Certifica5o;
          -   aumentar o nivel de maturidade do processo de desenvolvimento
          -   melhorar de forms patents         documentada e normalizada a
              Qualidade do software produzido.

Queremos iniciar um processo de melhoria continua, com a participao     de
todos, e o objectivo final de alcancar a exceI6ncia no nosso trabalho e um
sucesso sempre crescents para os nossos Clientes.

Cremos Que com o nosso esforo contribuiremos para alcanar cs objectivos de
Qualidade Total na nossa empress, e no Grupo EDP em Que estamos inseridos.




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