=Paper= {{Paper |id=Vol-1480/paper13 |storemode=property |title=A Factura das Telecomunicações no Mercado das Tecnologias de Informação |pdfUrl=https://ceur-ws.org/Vol-1480/paper13.pdf |volume=Vol-1480 |dblpUrl=https://dblp.org/rec/conf/quatic/Rodrigues94 }} ==A Factura das Telecomunicações no Mercado das Tecnologias de Informação== https://ceur-ws.org/Vol-1480/paper13.pdf
                 A FACTURA OAS TELECOMUNICACOES NO
                              MERCADO
                                 OAS
                     TECNOLOGIAS OE INFORMACAO




            A evolucAo da factura de telecomunicac6es        nos sistemas    de
            inform&cSo ird resultar    do equiliflrio   de   duas tend&ados
            fundamentalmente contrarias:


            Se. por um lade, os custos das comunicac6es ir5o baixar para o
            mesmo volume de trdfego, quer por via da evoluc5o das tarifas
            quer peta oferta de novos servicos      de telecomunicac6es     que
            suportam soiuc6es mais eficientes, per outro, o desenvolvimente
            tecnol6gico   ird dar-nos novas aplicaC6es que farAe recurso k
            comunicac5e entre sistemas de maiores volumes de informac5o,
            exigindo larguras de banda maieres e, consequentemente,         com
            uma maior faders de telecomunicac6es.




       A factura das telecomunicac6es       nos sistemas de informac5o            das empresas
tern frequentemente       um peso signi6cativo      e a evoluc5o     tecnol6gica,      politic,,,
econ6mica    e social que se antev&, aponta          para o aumento         dos volumes       de
informac5o que fluem atraves das redes de telecomunicac6es                e, portanto, para o
aumento dessa factura.


       Contudo, as soluc6es tecnol6gicas       em desenvolvimento         e as alterac6es na
estrutura do mercado de servicos de telecomunicac6es          apontam em sentido oposto.
0 resultado final irh ent5o depender da conjugac5o de novas tarifas, de soluc6es de
telecomunicac6es    mais e6cientes e das caracteristicas      das novas aplicac6es que Se
est&o a confie:urar come o ambiente de trabalbo futuro.


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        1. A EVOLUCAO OAS TARIFAS


        A politica anteriormente assumida de subsidiacAo das comunicac6es                locals
pelas   comunicac6es     interurbanas       e     internacionais        tinha   um     car:icter
eminentemente    social que a liberallzacAo do mercado e a forte divulgac5o das
comunicac6es m6veis exige que se altere


        A tend6ncia    das tarifas   para       os pr6ximos     anos,     assumida    entre   os
operadores da rede fixa de telecomunicac6es           quer nacionais quer estrangeiros, 6 a
de reequilibrio face aos custos. Esta tend&ncia tern conseqn&ncias positivas para as
empresas em geral que, tipicamente          s5o respons&veis por volumes             de trAfego
interurbano e internacional significatlvos.


        Este reequilibrio tarifdrio terh tamb6m associado uma descida em termos
reals do preco dos circuitos alugados, facto com efeitos positives directos sobre os
custos das comunicac6es nos sistemas de informacAo das empresas.


       Nata perspectiva, portanto, para o mesmo volume de trdfego de
telecomunicac6es, os custos das comunicaC6es nos sistemas de informac5o ir5o
tendencialmente baixar, em termos reals.



        2. SOLUCOES MAIS EFICIENTES


        A progressiva digitalizac5o da rede telef6nica p6blica tern conduzido a`
introduC5o progressiva de Doves services de telecomunicac6es, muitos deles com
impacto signi6cativo na economia das diferentes soluc6es de telecomunicac6es que
se colocam as empresas.



        * RD/S


        A. Rede Digital com Integrac6o de Services (ROIS) 6 um novo servico de
telecomunicac6es suportado numa rede comutada totalmente digital, extreme a
extreme, capaz de suportar uma ampla gama de services de forma integrada,
incluindo voz e dados, e a qual os utilizadores podem ter acesso atrav6s de
 i;ntechoes normalizadas .


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       Se hem que a ROIS esteja disponivel em Portugal desde ha j:i algum tempo,
a sua comercializac5o activa tern sido limitada e s6 agora se est:i a iniciar.



        * A RBIs coma meta de acesso a comunicafa-es mats efWientespara as
         PME

       Um acesso b:isico oferece a possibilidade de duns comunicac6es em
simultAneo a 64 Kb/s, voz e/ ou dados, a partir de dois quaisquer equipamentos, de
um Maximo de 8, ligados sobre um barramento passive.


        Sendo um servico sobre a rede comutada, o utilizador paga o trdfego que
efectivamente realiza no preco do servico telef6nico normal de voz. E um suporte
simples e econ6mico para comunicac6es de voz e dados, acessivel a pequenas e
medins empresas que n5o apresentam volumes de trdfego que justifique o aluguer
de linhas dedicadas, mas que podem beneficiar no sen neg6cio de soluc6es
integradas de comunicac6a.



        * A RDIS coma servio de suporte a ct.rcuitos dedicados

       Uma utilizacSo possivel da RBIs, com particular interesse para os sistemas
de informscAo. 6 como um servico de suporte a circuitos dedicados, quer numa
6ptica de back up de seguranca, quer de aveow.


      A utilizamo ds RBIs coma service de suporte a circuitos dedicados de
comunicacAo de dudes permite n5o 56 aumentar a fiabilidade do circuit.. mas
tandem projector a largura de banda necessdria de forma mais e6ciente: a linha
dedicada pode agora ser projectada com base nos d6bitos medios esperados e ado
pam os dkbitos m:iximos, reduzindo o custo das comunicac6es.



        * A RDIS coma suporte fisz.ca a`interh`gaqa-ode Tadeslocals

       Existem j:i disponiveis equipamentos que permitem a interligaq;:5ode redes
locals ETHERNET e TOKEN - KING, cu mesmo o acesso a redes locals a partir de
eSlQ::39&esisoladas, atraves da ROIS.



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       * l7deoconjere^ncia


       Aspectos   s6cio - culturais limitam ainda hoje a utilizac50    corrente de
videoconferSncia. Todavia, com a progressiva banalizac5o de videotelefones e mini-
estddios de videoconfer&ncia, o aumento dos custos de deslocac5o e a reduc5o do
tempo disponivel para os gestores, a sua utilizacAosexSicertamente crescente.


       A RBIs suporta tamb6m sofac6es de videotelefonia de qualidade aceithvel
sobre os dais canals de 64Kb/s e, atrav6s da agregacAo de canals de vdrios acessos
bdsicos, obter mesmo videotelefonia de boa qualidade (tipicamente a 384 Kb/s).



       As redes privadas virtuais


        As redes privadas virtuais, ou VPNs - rtua/ .,Jr2ivate
                                                            Nehvorks, constituem
uma soluc5o econ6mica para empresas com necessidades de interligacAo de voz e
dados entre delegac6es distribuidas geografxcamente e volumes de trdfego
significativos, para glen de oferecerem uma nova dimensAo na flexibilidade de
gest5o da rede de comunicac6es da empresa e uma ampla gama de novos servicos.


        Suportando-se na rede pd.blica comutada, as redes privadas virtuais
oferecem ao cliente os beneficios funcionais de uma rede privada transparente para
o utilizadar, conjugados com os beneficios econ6micos de utilizacAo de uma rede
comutada onde apenas paga o trhfego efectivo.



       3.AS NOVAS APLICAC6ES


       A integrac5o de imagem, voz e dados no posto de trabalho, num ambiente
dito de multimedia. a possibilidade de trabalho partilhado remotamente sobre um
mesmo documento (co//aborative screen sharing), as possibilidades de teletrabalho
etc., constituem uma pequena parte de um universo de novas aplicac6es que
potenciam a flexibilidade de trabalho, a creatividade a capacidade de reunir
competSncias dispersas numa empresa em tomo de um projecto, en6m, que
aumentam a rentabilidade das horns de trabalho.



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       S5O9par 15509 uma tend6ncia irreversivel.


       S5O9tamb6m, aplicacSes que fazem use de larguras de bands maiores, logo
mats cares, ainda que de forms Menes que proporcionaL Mas, em contraposic5o,
novas tecnologias de transmiss5o, come o ATM - Asynchronous Transfer Mode,
que trio permitir oferecer maior capacidade e melhores relac6es ?ceca/
desempenho, estAoj:i em preparac5o para alerts comercial.



RefePanelas:


     . ConvencAo de Precos 1994 - 96
     . Davidow, William H., Malone, Michael S., The Virtual Corporation, Harper
       Business, 1992
     . Direcc50 de Marketing, Apresentac6es da RBIs, Telecom Portugal, 1994
     . Fisher & Lorenz; OVUM, Ltd., EUHIE' 93 Handbook: A User's Guide to Karo
       - ISBN, 1993
     . LaPla`ate Alice, Teleconfrontationing,         Forba, ASAP, Set.13, 1993




Auto? da Comum.caCa-o


NOME :Canals Rodrigues, Adeline.
O autor 6 M.BA. pets Universidade Nova de Lisbon e Licenciado em Economia pele
Instituto Superior de Economia e Gestio. Possui tamb(m um Bacharelato em Engenharia de
Electr6nica e Telecomunica(!;:aespelo Instituto Superior de Engenharia de Lisbon.
Actualmente 6 Director da Telecom Portugal.
Em 1980 6 Engenheiro de projects no Centro Internacional de Projecto para Automatal;:5o
Industrial da Philips Gmbh, em Hamburgo. Em 1981 desempenha as finc6es de Gestor de
Produto na Unidade de Neg6de de Automacio Industrial da Divis5e de Equipamentos e
Sistemas Profissionais da Philips Portuguesa tends em 1987 sido nomeado "Customer
Service Manager" na Divis5o de TelecomunicacBese Informatica
Em 1989 6 Director-Adjunto Geral da LC.M. empress industrial do sector da
metalomecinica, tendo em 1990 assumido a Direcc50 Financeirada empress.
Em 1990 e Director de Marketing do Entreposto MAquinas,S.A..Para &terndestas func6es
participa num projecto com a Empress de Consultadoria Mckinsey & Co Para a redefinia;6o
da estratdgia global dos neg6cios de importaC5o e de retalho de maquinas agricolas e
industrials. e melhoria da sua rentabilidade.


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Em Outubro 1991 leciona coma assistente canvidado, a cadeira de Estatistica na
Uuiversidade Moderns Palo Universitaria de Setubal.
Em 1992 6 nomeado Presidente do Conselho Fiscal da Ibervidro,S.A.
Em 1993 passa a desempenhar func6es de Director de Marketing da Telecom Portugal,S.A.
tendo sob a sua responsabilidade funcional a desenvalvimenta de novas servic:as, o
planeamento de Marketing, os esWdos de mercado.. a exfJlorac5o comercial,induindo os
sistemas de facturacAoe cobranca e de atendimento aa diente e a preparacAo do tarifAFlo.




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