=Paper= {{Paper |id=Vol-1480/paper5 |storemode=property |title=Preparação do Processo de Certificação da Qualidade na Área do Desenvolvimento de Software |pdfUrl=https://ceur-ws.org/Vol-1480/paper5.pdf |volume=Vol-1480 |dblpUrl=https://dblp.org/rec/conf/quatic/CarvalhoC94 }} ==Preparação do Processo de Certificação da Qualidade na Área do Desenvolvimento de Software== https://ceur-ws.org/Vol-1480/paper5.pdf
                PREPARAAD           DO PROCESSO DE CERTIFICAAO
                             DA QUALIDADE NA AREA DO
                        DESENVOLVIMENTO               DE SOFTWARE




                                 Padro Marques de Carvalho
                                  (AdministradordaNOVABASE)
                                  Cristina ConceiCAo Carlos
                                     (Directorada Qualidade)

                                    Lisboa 27 de Main de 1994

      A NOVABASE 6. fundamentalmente.uma softwarehouse qua desenvolve softwareAmedida
-..   em variOsambientes(~       VMS. MAC. WfNDOWS) e com dive/sos SGBDs CORACLE.
 )    INFO             B. 4Th DfMENftON, SOLEASE, ADABAS). Tamb6mpossm produtos
      especificos paraalgumasdas sues areas,.dainterven consideradasestrategicas{Sande, por
      exemplo). tendo optado por deter uma participacSofinanceiraem empresasQue detenham
      soluBes standardno mercado (como sejamos produtosna areade gest&oadrnim.stradva).

      Foi a NOVABASE convidada a et`ectuaruma apresentacdono lo EncontroNacional para a
      Qualidadanas Tecnologias de {nformaCiioe Telecomunica;;aesem particuZ parareZatara
      sua expert8ncia na Preparao do processo de cetrifle&cdoda qualidada na area do
      desenvolvimentode software.

      Por forma a enquadrara apresentac&o da NOVABASE nas raz6es Que a levaramao processo
      de certiGca;:&oda qualidade,e ettuada de seguida umabreve reflex5o acerca da form&de
      ester destano mercado.

      Num mercado caracterizadopor um aumenco crescente de competitividadedas empresas.
      existe um conjunto de &acres Que hoje se consideram criticos para o sucesso de urns
      sottwarahouse


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Necessidade cada vez maior de adquilit know-how actualizado sobre diversas areas,
nomeadamente, Sistemas Operativos, Sistemas de GestAo de Bases de Dados,
Linguagens de Programac;ko de 44 Ceca, do, Graphieal User Interfaces (GUI's ),
Multimedia Arquitectura Cliente/Servidor, Bases de Dados Distribuidas,
InteroperabHidade, ProgramaCAo Orientada pol Objectos. `Redes e ComunicacJes,
APIs (Application Programming Intelfaces).

Necessidade de know-how na area de neg6cios onde Se queira trabalhar.

   t"undarnentalfomenter a motin&(:dodo pessoal da empresapara Que possuam uma
capacidadede "desinstala(;:Ao"(as pessoas deixaramde tel um estatutofixo em termos
das tarefas e cor!f2ecimentosque possuern ha Queevoluirtodos os dias), e necessario
frequentercursos/seminaliosda especialidade(desde que devidamenteseleccionados
face a proliferaCAo de conferemias actualmenteexistentes), 6 aindapreciso ler revistas
da especiai.idadee mantel uma politic&de formacAoconstante do pessoal. Para alem
distotudo, ha Queconcederao pessoal urntempo de aprendtzagemefectivo pol forma
a consolidar os conhecimentosadquiridosrecentemente. Ha tambemQue procurer a
estabilidadedas equipastecnicas

Ha ainda Que seleccionar e adquirir as ferramentas computacionais actuaiS e efectuar
Os respectivos contratos de manutencAo e upgrades. para aIem de se tel em atenAo a
constante evolucAodo hardware`

Necessidade de possuir elementos da empresaafectos a Administra8o de Sistemas e
Redesface a "pan6plia"de equipamentoexistentena empresa.

Ha Que tel tambem em coma o enriquecimentoda empresa atraves das trocas de
experi8ncias com outras entidades (nacionais ou estrangeiras) e a capacidade de
descentralizaAodos sectores da empresa(isto impbeanecessariamenteum maiorgrau
de responsabilizaco pol sectores).

Necessidade da estrutura da empresa tlexivel de forrna a tomar os seus custos
Homem/Ms o mais baixos possiveis.

ObrigaAo de utilizaG5odo sofi:waremais actual e adequado ao cliente em quest&o.




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              Especializaco das pessoas atraves da motivaco            por forms a rentabilizar os
              investimentos efectuados.

              Disponibilidadetotal dos tecnicos (isenCdode horario).

              Saberescolher Osparceirose definirregrasde trabalhoem grupo.

       A competitividade ganha-se, tambem com urns aposta forte na qualidade, raz&opela qua\ s50
       tambem importsrites os seguintes factores:

              Efectuar urns boa Gast4o de Projecto (quern executa o qu quern dirige, quern
              controla, quem verifica quern aprova), atraves da contempla(:Aode tempos para as
              actividades adrninistrativas e de gast2o de controlo, do registo dos custos, mo-de-
              obra utilizada e duraVAo de cads actividade, `da utijiza(;:go de ferramentas
              compucacionais adequadas e da capacidade de lideran(;:;ado chafe de projecto. E
              imprescindivel intervir e accionar mecanismos da recupera(;:&oquando o projecto Se
              encontra em vias de incumprimento do calendario previsto.

              Normalizer,canto quanto possivel o sector de Desenvolvimento de Sistemas atraves
              de uma boa especifica(;:Ao de requisitos (suportada por ferramentaspr6prias com
              regrasde urilizaC&o standardizadas).da execu(;:Ao
                                                              de um piano rigoroso das tarefas a
w            executer (adequaro desenho ao software seZeccionadoe definirOs processos de uma
             t'orma czars e concisa) antes da lase de codificac5o. do planeamento dos testes
 t
,"..         individualse de integraCAodos m6dulos do sistema da definiCAo,em termos de
             Importcia dos objectivos a atingir(reutilizaCo de c6digo, fiabihdade,seguranca
             portabilidade,etc), da normalizaco das ferramentasde sofc,(vareutilizadasna lase de
             programsi;:go(utili7acAode bibliotecas de desenvolvimento, reutiiizac5o de c6digo,
             utiliza(;:&O
                        de lerramentasCASE. etc) ,

              Produzirdocumentsc&oadequadaas necessidadesdo projecto,nomeadamente.definir
             quais Os documentos a gerar ao loOgo do projecto (especiflcao de requisitos,
              desenho do sistema manuals de utilizador,de administra(;:Ao
                                                                       e de programa(;:do,testes
              de m6dulos e integraGAo.revis6es a efectuar e aindaOs testes de aceita(;:&o
                                                                                        final do
             sistema). Para qua Se consiga gerar em tempo utit toda esta documentso e
             fundamentalqua Se deHnamformas standardde produzir documents((;:&o       guavas da
             utiliza(;:&o
                        de ferramentaspropriasparao efeito.




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       Efectuar revis6es peri6dicas ao longo das diversas lases do projecto por forma a
       vaZidar os output `s de cada lase nliniznizando assim a te de correcc&o de erros
       numa lase mais adiantada. Aqui ha que tel em conta diversos aspectos, t&iscomo, o
       planeamento do calendario em Que estas Se irAoettuar a definic5o dos participantes,
       a el&horsc80de documentos conclusivos e evitar discutir qual a soluco a tomar no
       momento (apenas Se deve referir o Que esta mal e marcar prazos de apresentac80 de
       so/u6es p/ausiveis).

       Efectuar a GestAo de CorLfiguraC5opor forma a permitir saber em cada instante o
       est&doactual do proJecto a controlar as altera6es efectuadas e as vers5es existentes,
       hem como a obten9o do Ilist6rico do mesmo. Para que se consiga wanter um controlo
       rigoroso nests etapa, e tambem aconselhavet a utiliz:aCAode suporte computacional
       proprio.

Convem ainda salien!arque a NOVABASE se encontra Humprocesso de certiiicacgo da
qualidadeSegundo a norma ISO 9000, o qual se encontra concluido desde o final do ano
passado.

Feita a introduGkoda forma de estar da NOVABASE, cil e de conduit Que a esco/ha de
ferramentasCASE na empresa passou por um estudo cuidado em relaC&oa Ofelia que o
mercadotinha.A CASE da ORACLEsurge assim porvalios motivos, nomeadamente

      Maior produtividadee qualidadedo soRware elaboradopeta empresano que respeita
      as soluc6es elaboradascom produtosda Oracle.

      Estado de maturidade actual satisfat6rio (ainda nAo corresponde as verdadeiras
      necessidades da empresa mas permitesuportar com algurn rigor algumas das quest6es
      consideradas essenciais..tats como produC&ode documentsGo, normalizaco da forrna
      de trabalho de diversas equipas, gerac5o de c6digo a partir das especificaC6es
      introduzidas etc).

      Bornsuportea nivel nacionalpor intetruedioda OracZesoft.

      Prototipagem(com reaproveitamentodo c6digo gerado nalase de desenvolvimento).

      ObtencAo de indices de aceitaCEo final das aplicaC6es cada vez maiores (maior
      robustez na lase de levantamento e especif/caG6esde requisitos).




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 A expertdnciada NOVABASE na utilizacAodo CASE da Oracle lot adquiridaatraves do
 desenvolvimento de alguns projectos para diversos clientes (Junta Aut6noma de Estradas,
 Seguranca Social, Hospital da Fidelidade)e para redefinico dos produtos de urns das suas
 empresas associadas (packages na arca de gesto nomeadamente,ContabilidadeGeral e
 Analitica,Gestio de Viaturas.Gest&ode Patrimonioe Gesto de Pessoa2).

A sua, uti2i7at;:Aoefectiva remonta aos meses de MarCo/Abrildo ano pass&do,tendo sido
 efectuadoum esforo assinalavelem formaco e deflnicAode normasde utiZizaConas diversas
fases que constituem o cic\o de Vidade software. Actualmente,ja com as normasdefinidas.
nota-se que a integrac&ode pessoas em projectos desenvolvidos com o SGBD Oracle se
tomou reiativamentemais simplificada.No entanto,aindase Doraa necessidadede programar
nas tradicionaisferramentasda OracleparadetalhesQueo CASE n&osuporta.

 No Que diz respeito ao impacto com os utiZizadores,este nAo se fez sentir de urns forma
 directa dado que os beneflciosrecolhidos pela utili2:acAo
                                                         do CASE se verificaramao nivel do
prot6tipo get&doe da elaboraCAode re/at6tios intermediosparavalidsCgodas especifjica(;:6es
introduzidas.Notou-se sim uma maior conflan(;:ano controlo dos dados tecolhidos pela
faciHdadecom que se verificavao impacto das alteraHes nos mesmos,

 A ideia de Quese pode trabalhardirectamenteno terminalcom os utiliz:adoresainda ago se
verifies na pratica(pot quest6es de tempo e de fa/ta de inform&godos utiiizadoresquanto aos
concertos inerentes a metodologia em causa e ao desconhecimento da forms de usar
ferramentasCASE).

A qualidadedo sistemapode-se ref2ectir m tr &entes;documentac5o,coer6nciados dados e
produto final. No entanto, ha que ter em coats o factor tempo para qua se possa dat pot
concluida a lase de /evantamentoe especificac8o de requisitos. Uh Que estimartempos para
introdu(;:Ao
           dos dados e concihacAodos mesmos, para alem das sucessinas afina(;:6esque Se
Vic tendo em termos dos prototiposa gerar.

A quaiidadeda document&c5ogerada pode nit a meihoraraind&bastante no futuro, tendo em
coats que comecamos a estar habituados a quaiidade dos documentos imprimidos por
ferramentasdo tipo Windows. Os relatorios gerados o, por vezes, bastante complexos de
interpretar(Petaforma como se encontraa distribuicAodos dados nos mesmos), para aZemde
se encontraremnormalmente.escritos em ins18s e porrugu6s.O produto final na maiotia dos
casos nAo tern etros de program&cAo.
                                  mas existem &indaalgumas excep(;:6esque obtigam os
tecnicos da empresaa tomaremprecauc6esna verificacgodo que foi feito.




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Quanto a produtividade notou-se uma Zigeira melhoria no controlo dos produtos
(principalmente na lase inicial de gerac8o de c6digo). Notou-se tambem uma acentuada
rapidez na lase de desenvolvimento (em detrimento da lase de levantamento de requisitos) o
Que permitira estimar tempos mals curios em futuros projectos. Convem salientar que $6 Se
ganf[atempo efectivo na totalidade do projecto se existirem normas internas de trabalhos com
o CASE Tudo isto obriga a axist6ncia de recursos humanos mais especializados com
conhecimentos de metodologias de analise.




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