MULTIMEDIA: QUE PERSPECTIVAS? Sum:irio: Este artigo estabelece algumas considerat;:6essobre o potencial da multim6dia em diferentes sectores, e o impacto previsivel mas telecomunjcat;:6es. $50 abordados diversos aspectos tecnol6gicos, nomeadarnente ao nivel da standardizaCAo,enquadrando o "estado- da-arte" neste dominio. 550 analisadas algumas tendencias de mercado, de forma a perspectives possiveis aplicat;;:6es,respectivos requisitos, e potencial de produto. 1. Motivaq50 Normalmente assume-se, no sentido lato, Quemultimedia 6 qualquer combinado de dados, sow, imagem e video, podendo ser aplicavel quer no sector dos neg6cios como tambem no residencial e de entretenimento. Devido a aus6ncia de um crit6rioclaro sobre a defini&o do conceito multim6dia e suas aplicat;:6es,existe alguma dificuldade em preverquais os proveitos Que esta nova area de neg6cio poderStrazer.No entanto,6 possivel tiraralgumas ilat;:6essobre qual a motivat;;:do Que esta por detras da multtru6diase analisarmos quais os proveitos a nivel mundial do sector de entretenimento[I]: ServiCosde telecomunical;:6es 415 bili6es de USS Equipamento de telecomunicaHes 120 " 9 Publicidadetelevisiva 68 " Servicos de TV porcabo 17 " - Setvicos de Pay-TV 9 " Aluguer e compra de filmes 25 " Salas de cinema 13 " Estes Velcros fomecem uma medida empirica sobre qual o interesse da multim6dia nesse mercado. Emborase constate Quea maioriadas receitas provemainda da area datelefouia existem contudo a curto pmzo algumasaplicat;:Ses multimediacom consideravetPotencial. ConsiderandoQueexistem principalmentetr6s grandesinddstriascomPetindoPorum Ingar cimeiro no mercado da multimedia sendo elas a ind6striatelevisiva das telecomunicaV6es e dos computadores (incluindo sove), e previsivel Que a exploret;:8ocomercial em Brandeescala de aplicat;:6esmultimediaIrater brevementeum forteimPulso. A indtria da televisko procura atilt novas tecnicas de maneira a melhorar a sua programacAcde acordo com os desejos da sua audiencia 0 sector das telecomuuicac6es, aberto a compedcho, precisa de desenvolver novas oPortunidadesde neg6cio Porforma a wanter e reforcar a sua posit;:dono mercado. A inddstriados comPutadores,confrontada com uma certa acomodaco dos clientes aos produtos basicos, v8 a area da multimedia couma routeimportante de rendimentos,capaz de sustentaro sen crescimento. 127 idade dos operadores de telecom micacJes e de televisSo por cabo L actualizeo das s redes por forma a suportar exignci f , novo padrSo de fego multim di nomeadcute aavs da in :anos segmentos pncips e tb m no acesso rede local. cute a este aumento capacida e, 4 jh se iciou o processo de in Vpa) e SONET (EUA e Jap5o) na rede de spoe, prevendo-se mte co pro, a utilimV2odo A 'Mcomo mecsmo de corny80 ue os sistem de Supoe Queto no possivel eneg os difereno segmento residenci e de neg 'cios j eso a ge aId I fomecedo de tecnologia e in&a s [2]. ente, os labctes de codecs bm eso a desenvolver duc melhor utilimCAod iaes existentes, aavs de elevados W"A tabela segate iIa ex ggnci de al aplicaJes em sssSo e coespondente potenc ; de compressAo,respectivente. Apt(caSo Oril inaL Comprimido TV / VOD basico 280 1'VS 1,5 Mbit/s HD 1,4 ( bis 20 Mbit/s Realidade Virtual 35 bis 1,8 Obit/s mesmo com compressAo, e a e cepCSoda primeira aplica80 de VHS), ainda n8o estem ac cute dispoveis seios com lo capes de lidu com estes req silos. Ape agorase ici a, de VOD pela rede de telecom Jes, rouendo tcca S re) dos subscdtores. Assi.m, os op mdores priso de plemen com acrescidu capacidades de eso por foa a sadsfr exig ,ios de bIga ios neg6cios tern requisitos p uIs em vide do facto de ca gerado a pr de aplicaC5esem edes locs. Em teos de gem50 < lo a mor pe ies de redes locs jA es ac atenq a incl50 de CD-RO s e eqpOnto de video. sin s lateaces em hvdware e so are do lates de todos c ; envoldos no pmcesso encomj este desenvolvimento, jh Que a I >ir dos equipentos mulm6 i a pro beneHcid-losa todos. o Actual W de sd Quesuponem a m Itimdia 6 ctic pois esu de cc e tipos de eqpento distintos, s qs por sua vez podem uIi stduds. Por exempZo,existem s de 30 esciBcaHes pa o u I dezen pa video digi e a da p Os foatoS CD-RO cnologi de comunica80 (mais e a dia s6 no contexto d L 128 Contudo, a existtncia duma variedade de standards o essencial como forma de garantir a inter-operabilidade entre as varias plataformas. Para alom dos grupos de standardiza(;:So,existem diversas organize6es interessadasmas aplica(;6es multimedia e nas plataformas de interoperabilidade, nomeadamente a IMA (/nteractive Multimedia Association), o MCCOI(MuLtimediaCommunicationsCommum of Interest), o MPG (MultimediaPG) e o IMRG (/nteracn.ve Media in Retail Group). Estas organizaC6es incluem tanto operadores de telecomumcacHes como tamb6m grandes fabricantos de hardware e software, funcionando come um verdadeiro "f6rum multimodia". Neste contexto, os principals standardsde compressgo baseiam-se nas especifica96es do JPEG(imagens fixas), H.26I (videoconfer6ncia),MPEG-I e MPEG-2/H.262(aplicdveis a video). O JPEG fol desenvolvido pela ISO e pelo antigo CCIlf para imagens estafleas, embora algumas vezes tambdmseja usado para sequ8ncias de imagem em movimento devido facilidades de ediBo. tendo side publicado formalmente em 1993 sob a Si&laT.81 e 1510918. As Baas"mfzes"estSo no desejo de adicionar imagens com quaiidadefotograflea ao videotexto, utilizandomodems a 960 bit/s. A implementa'(;:Ao do /PEG e Simetrica(igual complexidade na codificaCAoe descodificaAo) o, onde a velocidade nae seja cdtica pode ser efectuada por so"/i-wmeem qualquerPC. No entanto, ja existem places de hardware (por ex. C.-CUBE)que utilizamtecnologia VLSI. 0 H"261 fol desenvolvido e ratificado em 1990 pale CCITT para videoconfer6ncia e videofone, sendo a componento de compresshovideo da recomenda98oH.320, e permite utilizer a redo ISDN entre 64 Kbit/s o 2 Mbit/s (Px64 Kbit/s). Os descodificadores do H.261, e sobretudo os codificadores (devido a necessidado de estimacBodo movimento), s80 mais complexes que os do JPEG.Jhforam impiementados em software em places D5P com taxas at6 128 Kbit/s, embora exista hardware dedicado para taxas mais elevadas. Normalmente existem em unidades completas, jd integradas com o codificador de dudio, multiplex, etc., mas esl;Aoirninentesvers6es de places paraPCs. 0 MPEG-I fol desenvolvido pela ISO tendo sido publicado em 1993 sob a sigla 1511172, tendo o sea imcio side motivado em 1988 pelo aparecimentodos CD-ROM,DVI e estudos preliminares a I..2 Mbit/s orig.inadospelo H.261. Maims das BaasseccJes $50 id&micasas do H.261, embora nAosendo um substitutodeste ultimo em virtude do maior atraso, mas inclui facilidades adicionais de acesso aleat6rio e possibilidade limitada de edi5o. N5o 6 destinado a nenbumaaplica&o em particular,mas Os CD-I ja o utilizam e e muitoProvavel que o VOD taml:)emo venha a utilizar em Brandeescala Apesar do standardPermitirate 100 Mbit/s utiliza-se frequentemente 1.2 Mbit/s, nAo existindo Conrado taxes de transmissdo especificas. '.. O MPEG-2 destina-se a maiores taxes de transmissdo,utilizando-se tiPicamentedo 5 a 50 Mbit/s, e maior qualidadeQueo MPEG-I. Embora o H.262 fosse originalmentedestinado as redes BISON e ATM , o MPEG-2Video e o H.262 v ser um texto comum. 0 MPEG- 3, previamente destinadoa HDTV, seFaenglobado no MPEG-2, o qual ser&a base do novo standard de di tin TV digital europeia tendo sido iambem adoPtadoPela "Grand 129 Alliance " que esta a desenvolvar o sistema de ATV nos EUA. O MPEG-2 commtttee draft 13818 fol publicado em Dezembro de 1993. Os codiClcadorese descodificadoresdo MPEG s50 aindamais complexos que os do H.261, proporcionalmentaa qualidade da imagem. Embora os codifxcadoresMPEG sajam muito caros, em muitas aplicac6es o utilizador apanas precisara do descodificador, havendo j'a sub..sistemas da VLSI disponivais para MPEG-1 (For exemplo, C-CUBE, Motorola .I.`homson,Pioneer, Philips) a espara-sa a curto prazo o aparecimento de chs de descodifica9Aopara o MPEG-2. A recomendac H.320, qua inclui o H.261 e fol introduzida pelo CCITT em 1990, consiste Rum conjunto da varios standart::tspara videoconfer6ncia at6 2.048 Mbit/s, garantindoa compatibilidadeentre sistemas no qua respeita a compressdo, transmissAoe interoperaCSoda video a 8udio. Curiosamenta,a Intel Corp. esta a apostarBurnalgoritmo propriet:irio distinto, chamado /ndeo, capaz da suportar videoconfer8ncia em PCs util.izandoos sens processadores i486 ou Pentium para comprimir/descomprirnirvideo e audio. Esta aposta baseia-se no argumento de qua o H.320 t demasiado complexo para ser implementado numa plataformada PCs a custos razodveis,para aldm da n&ocobrir ainda aspectos da interactividadaqua 580 'vitais para os futuros sistemas de videoconfer8ncia "des(dop".A T.120 da ITU-TS esta actualmantea estudar este aspecto da interactividade mas s6 a esparadaurns aprovaq5ofinal em 1995. O Indeo esm a ter aceita;:dopor Farrada importantasfabricantes da PCs CAST,Compaq, etc.) e de sol?\4are-houses (Microsoft Novell, Lotus, etc.), a grandas fomecedores de sistemas da videoconfarSncia(PicturaTel,Vtel, Compression Labs, etc.) esnlo actualmenta a orienter..sasegundo uma astral&&la Ilibrida ou seja` utilizam o H.320 paraos sistemas de ^ vidaoconfer6nciaem astndio e o laden paraos produtos "desklop". Os principaisstandardsqua estdo actualmentaem dasanvo2vimentos8o o H.32z H.VLC/N a o MPEG4\H.VLC/L. 0 H.32z d identico ao H.320 mas destina-sa aspaciflcamantaas LANs, tando os estudos, iniciados no Outono da 1993, sido impulsionados pela conner&8nciaentraas redas da comunicacHasa os computadoras,viabili7ando os sistemas davidaoconfar6ncia"desbop" e da tele-trabalbocooperative. A interoparabilidadecom os terminals H.320 existantassem asseSurada A necessidade da definir o standardH.VLC/N para videofonia foi reconhecida pals ITU-TS em virtude do aparacimento de vidaofonas "anal6gicos" propriatarios da AT&T, utilizando voz digitalimda a 5 Kbit/s a video digital de baixa resoluc&oa aproximadamante10 Kbit/s utilizando o H.261. 0 H.VLC/N deverS utilizer urns tecnologia identica mas a taxes de transmissBoate 28 Kbit/s (modems V.34), esparando-saa sua aprovaG8oem 1995. 0 futurostandardMPEG4\H.VLC/L procuradefinir t6cnicas de compress&oPalo menos urns ordem de grandam malhores qua as existentas MPEG-1-2/H.261, contando com a colaboraV&o entra a ISO e a ITU-TS. Algumas das aplica96es incluirio videofonia video em sistemas m6veis, jogos, cart6asintaligentas, etc. 130 A correspond8ncia actual entre os serviCos de transporte de telecomunicac6es capazes de suportarem multimedia em rede e a banda exigida pelos correntes standards de compresso esta ilustrada na tabela seguinte: Standard Tampa, Ult.lizador ServiCo Linhas PDH DS I /E I , ISDN H I I , From H.261 Nx64 Kbit/s (N=l~.24) Relo::v,ATM a 1.5 Mbit/s JPEG 10 a 240 Mbit/s ATM a 155 Mbit/s ou 622 Mbit/s Linhas PDH DS I/E I , ISDN HI I, From MPEG-I 1.5 Mbit/s Rel(::O?, ATM a 1.5 Mbit/s MPEG-2 4 a 6 Mbit/s Linhas PDH DS2/E2, ATM a 6.3 Mbit/s 3. Oportunidades Emboraexistam ja alguns produtosmultim6dia disponiveis, como o PCSIOOda PictureTel que perrnitecomunicaC6esvisuals pessoais baseadasem PCs, aindaexiste um vasto campo de ac(;:5o para as empresas poderem desenvolver produtos pr6prios e adequados a necessidades especificas do mercado. Segundo as tendEnclasactuals, as aplica(;:6esmais atractivaspara o sector dos neg6cios s80 o processamento de documentos e apresentac6esmultim6dia o` trabalho cooperativo, a telemedicina a forma(;: e ensino a disnmcia Todas estas aplicacHes, ou qualquer combinao entre elas, ter6o o potencial de utilizes intensivamente atributos visuais, nomeadamente,a imagem dinica dos interlocutores. No segmento domestico ser5o sobretudo o Video-On-Demand, televisko e jogos interacdvos, "home shopping" e "home bank:ing".0 Video-On-Demand e uma aplica(;;:8o que surgird naturalmentedevido ao sen Brandepotencial de mercado, revelando-se como uma excelente oportunidade para alian(;:asentre operadores de telecomunicacHese de televio por cabo. Exemplo disto e o projectode interactiva desencadeadopela Time Warnerem Orlando,prevendo-se a exploracAocomercial em Brande escala nos E.U"A.ate ao final do ano. 4. TendSncias Existem tr8s grandesgrupos de produtos onde se esperaque a multim6dia desempenheum papel crucial [3]: o Produtospara "meetings" . Produtospara "desktop" . Produtosde consumo "domesticos" Os sistemas para "meetings", utilizando equipamento de videoconferencia dedicado, embora n&o sejam multimedia no sentido lato fomecem a Chane para o video pessoal, ou de "'desklop", enquanto se espera que os produtos de consumo baixem Os custos e viabilizem a massificaciio dos servicos multimedia 131 4.1 Muffin6dla para "Meetings" Os pontos fortes destes sistemas s50 a qualidade dos equipamentos dedicados e o born conhecimento das necessidades dos utilizadores em virtude da experi&ncia passada. Contudo, a valor parte dos sistemas existentes s5o proprietarios e ha apenas uma base relativamente pequena de equipamentos instalados. Podem-Se identificartres tipos de equipamentoprincipalconsoanteo tipo de situaGdo. ' Grupos grandes usando equipamento de estudio de videoconferdnciaa taxas entre 384 Kbit/s e 2.048 Mbit/s e ritmos ate 30 imagens/s. Grupos pequenos usandosistemas de videoconfer6nciam6ve2ou de "gabinete"a taxes inferioresa 384 Kbit/s e ritmos ate 15 imagensls. Gruposmuito pequenosou individuals usando sistemas de baixo custo base&dos em PCs com baixas taxes de transmissAoadequadasa ISDN. E expecravel um crescimento sustentado nas receitas provenientes deste tipo de equipamento. Prev6-SeQue a partirde 1996 as vendas dos PCs multimediairdo crescer acentuadamente, eclipsando rapidamenteas dos sistemas de videoconfer6ncia dedicados (ver figum-l). Os fomecedores de equipamento de videoconfer6ncian sen5o capazes de competir em preco com estes novos produtos,mas poderSoformeraliancas de coopera(;:&o com os fomecedores de sistemas de computadorespara desenvolverem os seus pr6prios Video-PCs. Em contrastecom a redu(;:Ao do preco, eles devemo oferecer um servi9ocom acrescimo de qualidadee com facilidadesadicionais (ex: possibilidadede co/aboracAo). Figure- I .. Prevt"Sa-ode instalaqa-o de sistemas multime'dia ale (video)con)ere-ncia (Fonte: [4]) Ate agora a videoconfer8ncia tern sido vista como uma aplicaV&o horizontal, potencialmente comerciali:Zavet a um leque diversificado de clientes. No futuroos produtos tambem deverio incluir uma gama de facilidades multim6dia cooperativa paramercados verticals tais como a fOrma{;;Ao,ensino e consulta remota Dado que 6 improvdnelQueOs Eomecedores de videoconferncia actuals desejem desenvolver s6zinhos todas estas 132 facilidades adicionais, surge entdo uma oportunidade de jundo de esforcos com as companhias que tenbam apostado no desenvolvimento de sistemas cooperativos. 4.2 Multim6dia para "Desktop " Para &lEm do enorme potencial de mercado existente, urn& das vantagens para o desenvolvimento deste tipo de aplica6es e a exist&nciade componentes Chanena cadeia de valor acrescentado come sejam as ceras, os processadores de video (ex: AT&T. Motorola) e o so./1"ware,Que fazem com Que grandes interesses econ6micos estejam em jogo e impulsionem a sua imp!ementa9do a curto prazo. Nesta categoria incluem-se tr8s grupos de produtos basicos Que serko necessarios para suportarmultimedia atrav6s das LANs ou WANs no ambiente do sector dos neg6cios: computadorespessoais, servers e ferrarnentasde sotiware. 4.2.1 Computadores pessoais Neste contexto os computadores pessoais distinguem-se entre dois tipos, podendo haver alguma form&de simbiose entre ambos: . PCs "multimedia-ready", Que sAo PCs ou workstations Que suportam o armazenamento,recupera e plback de todos os tipos de dados multimedia. Embora sendo imcialmente mono-postos, ir8o progressivamentemigrar para ambientes de trabalho em rede. Normalmente incluitdo como configuraco minim& um CD-ROM driver, urn&pl&ca de audio, microfone e colunas e softwve tipo MS Windows 3.1 (com extens6es paraandin). -Q . Video PCs, que sAo PCs ou work!itations apropriados para suportarad hoc _ comunicaHes de audio e video em tempo real, assim come a transferncia simulea de dados carte dois ou mais individuos utilizando a rede ISDN. Come configurac8ominim&de hardware terSo uma c`amerade video, urn&placa ISDN, e come soliware para Video Mail e partilhade recursos podemo utilizaro Videofor Windowsou Apple QuickTime. No futuro, a maior parte dos PCs existentes no sector dos neg6cios estara ligada a urn& LAN. Os utili2adores esperamser possfvel &cedera informa;8o multimediaa partirdesses PCs da mesma forma que eles podem &cederagoraa ap!ica6es de texto e graficos.Assim, e importante que os fomecedores assegurem que os sens produtos suportam essas facilidades. Um exemplo da estrat&giada Intel 6 o Indeo, pretendendoassegurarQue os PCs base&dosnos processadoresi486 e Pentiumse tomem a plataformabasic¶o video "desktop". A impocia futuradeste mercado,comparativamenteao anterior,esta hem patenteadana figura-2, que traCaestimativas acumuladas dos proveitos resultantesda (video)conferncia em multimedia paradiferentestipos de situaHes. 133 1M9 1990 1991 1992 1993 1994 1999 1996 1997 1998 1999 2000 Figura-2.' Previsa-ode Facet.lasde sL"stemas mult:~media de (video)conjere`ncia(Fonte:{4}) 4.2.2 Servers Distinguem-Seda mesma forma dois tipos de Servers: ' "File Servers"Que podem &cedera informaCkomultimedia `(texto, imagem, audio e dodos) armazenados em mnItiplas baterias de discos magneticos on 6pticos (CD-ROMs). ' Video Servers que podem suportara transmisskode video em tempo-real sobre LANs (ex: paravideo cltl:)s). Espera-SeQue a procura de servers e LANs Que possam suportarmultimedia aumente rapidamente.As empresas terSo que actualizaras suas redes locais internaspor forma a ~ suportaremo aumentodo fluxo de informsc, fomecendo assim novas oportunidadespara os fomecedores de soare pararedes e de "hubs"com capacidadede comutacAo. Existemj8 prot6tiposde servers mnltimedia capazes de suportaraplica(;:6escomo o Video- On-Demand por cabs Diversas companhias de destaQuecomo a IBM, a Digital Equipment e a Oracleestdo acrnalmentemuito actives nesta area 4.2.3 Software 'Existemcinco grupos de ferramentasQue Se espera sejam capazes no futuro de suportar multimedia no ambiente das redes: ' Extens6es aos sistemas operativos Novos sistemas de sofrware para computadores pessoais, tal como o Microsoji Video for Windows, jd esnto no mercado. A isto seguir-Se-a o aparecimento de produtos para suportarmultimedia em servers e sobre o sistema operativoem rede. . Programasde base,(folhas de calculo, processadoresde texto, etc.) 134 Algumas vers6es em rede de pacotes tais como o SmartHelp da Lotus, o qua! fomece ajuda muZtimediapara o Lotus I -2-3, ja eso disponiveis. Programas de edicko e de apresentacAopara o sector de neg6cios Alguns produtos de mono-utilizador ja eso no mercado, esperando-se Que as vers6es para trabalho em rede possam aparecer brevemente de modo a serem usadas com libraries de material audiovisual disponiveis em /e servers. ' Ferrarnentascapazes de extrair a informacAo contida em bases de dados multimediaexistencesem/l/e servers. Uma nova gerac&o de ferramentas de comunica&o capazes de suponarcm aplicac6es tais como Video Mail, confer6ncia em grupo e todas as formas de trabalho cooperativo. 4.3 Mercado de Consumo As oportumdadesprincipalsHastesector passam pela expans&odos mercados ja existentes (ex: home shopping), pela substitui9Aode alguns mercados (ex: o aluguer tradiciona!de fi!mes por Vtdeo-On-Demand), assim como pela cria80 de outros novos (ex: acesso a inform&cAD financeira seguros, Sande,bases de dados, etc.). Existem tr8s tipos principaisde hvdware de consumo Quepoder&osuportarcomunicaCJes multimediano futuro: CD-ROMp/a:vers Ja existem disponiveis no mercado varios CD-ROM p/ayers mono-posto, assim como diversos titulos que v5o desdeencicloped{asate jogos de video, estando rapidarnentea aumentarde numero. ' TV set-tops Irgo aparecer este ano no mercado novos TV set-top boxes, os quais ja incorporar;iodescodificadores MPEG para a recep&o via sate/ice ou por cabo. ' PCs OS PCs jh existem no mercado hA variOs anos, mas novos produtos multimediaeso agora a aparecerparaaplicacdesmono-pesto 0 mercado de consumo, por ter cacten'stic msi5ctes, impote pa o desenvolvimento da multimdia em vos sentidos: - 0 sucesso dos CD-ROM pZa:3vers permitirh reduzir o custo dos CD-ROM drivers destinados aos PCs e servers multimedia . O sucesso de TV set-tops permitira reduzir o custo dos descodificadores MPEG. 135 ' Alguns dos produtos e do ow-how aprendido com o desenvolvimento efectuado para o mercado de consumo podem ser transferidos para o mais exigente mercado de neg6cios. ' O estabelecimento de urns base domestic& de equipamento interactive, viabilizando inicialmentealgumas aplicades como a home-shopping, podera permitir futuramente a expansgo das vendas de produtos e ferramentas multimediaa retalhistas,dances, segurose muitos outros sectores. 4.4 Posicionamento dos Operadores Existem quartograndeefactores Queinfluenciardodecisivamente o sucesso ou fracasso das organizacJesenvolvidas no mercadoda multim6dia: * Compreensdodo mercado; . Conhecirnento do cliente; . Implementac de redes "ajustadasao mercado"(ex: AT&T !stet e ST High Street Network); . EFxci6ncia- custos de operacAo(pessoas e recursos). As receitas dos operadores de telecomunicaC5esprovenientes do tmfego de video sera gerada sobretudo por quarto tipos `de equip&meow: os tr6s tipos de sistemas de videoconfer6nciaidentificadosanteriormentee aindaos Video PCs. AS receitas provenientes do equipamento dedicado, incluindo os sistemas de grandes gmpos (est6dio), continu&faa ter uma contribuico importante nos pr6ximos anos, pois 2- estes sistemas 550 usados por periodosmats longos e a custos mais elev&dos(utilizafldo linhas alugadas). $6 a partirde 1996 d expectavel Que o crescimento da impornhlciados Video PCs se tome aparente. Uma previs8o temporal sobre o desenvolvimento do mercado de multimedia esta ilustrado na figura-3. 1992 19'M 1999" F:"gUra-3.' TendknclaSdos Sistemas mulLime~d:`a (Fonte,. [42) 136 A aposta a cutto prazo deverh ser feita com base no desenvolnimento de aplicac6es multim6diacomo o trabalhocooperativo, ensino remoto e videoconferncia em "desop" utilizando a rede ISDN. A tecnologia de compressSo para PCs ja esta disponivel para estas aplica95es, sendo accessario desenvolver sobretudointerfaces (essencialmentesoare) para a rede e para o utilizador,e acrescentarfacilidadesmultimedis. Nesta lase e essencial conseguir colocar no mercado sistemas com capacidadesmultimedia "desp" e de comunicaC8outilizando a rede ISDN, e sensibilizar os utilizadoressobre o seu potencial. Isto tern vindo a tomar-se cads vez mats facil &trovesda incluso de interfacesgraficas atractivas,tomando o sotiware "amigaveincomo urns partefundamental e importantefonte de proveitos, pois em largamedida o sucesso das aplicat;:6esmultimedia dependerdda facilidade com Queos utilizadorespossamseeder as funt;:Jesdisponiveis. 5. ReferSncias Bibliogrdficas [I] C. Lewis, ~Where'sthe multimedia money come jrom?~, Conferenceon Exploiting the New MarketOpportunitiesin Networked Multimedia London.2-3 March Z994 [2] C. Lourenco, "CoherentLightwave Commum.cations:Applz.cationPerspectives in Submvine Cable Systems", 2nd International Conference on Optical Fiber SubmarineTeleco .mmunication Systems (SubOptic),Versailles, France,29 March - 2 April 1993 [31 J. Jeffcoate, M. Li, S. T`unms,"Networked multimedia: the busz.nessopportum'zy", Ovum Ltd. 6` a~ [4] J. Jeffcoate, "Winnersand losers: An analysis of potential revenues !or d:.lTerent sectors in the networked multimedia industry", Conference on Exploiting the New MarketOpportunitiesin Networked Multimedia London 2-3 March 1994 6. Autor CarlosJu'L.wFerreira LourenCo Marconi`- Av. A'lvvo Pals, 2 - 1600 Lisbon - Tel: 7207.045 - Fax: 7207.148 Licenciou-se em EngenhariaElectr6nicae Telecomunicac6espela Universidade de Aveiro em 1990, estando presentementea concluir a sua tese de Mestrado em Telecomunicac6es na mesma Universidade. A sua formscAode p6s-graduacAoinclui, entre outros, o curso de Especializac&o em Gesnio de PME`s, ramo de Gestdo Industrial, pelo Cefasi da Universidadede Aveiro e o Curso de Comunicac6es OpticasAvancadas pela Universidade de Essex, Inglaterra No pen'odo de 1990 a 1992 desempenhou diversas func6es no Departamento de Electr6nica e Telecomunica6es da Universidade de Aveiro, nomeadamente como Investigadorparticipandoem diversos projectos, prestandoapoio cientifico e lectivo. Nessa alturaesteve envolvido no projectode sistemas de distribuiVAo CATV. Efectuou tambem a anaIlse da viabilidade de sistemas coerentes WDM com amPlificacio OpticsPararedes de distribuit;:Ao de video e servit;:osinteractivos. 137 Incorporadesde Fevereiro de 1992 o DepartamentoCentral de I&D da MARCONI,onde desempenha diversas f:unc6es, nomeadamente ao nivel da participac8o em projectos nacionais e intemacionais (RACE, EURESCOM) e na prestac8o de consultadoriaem sistemas submarinos. E responsAval t6cnico pela ea de investigac8o aplicada em comunicaC6es6pticas e pelo estudo de monosserviCose aplicaJes de bandalarga. Os seus interesses scrumsincluem quer a vertentetecnol6gica com especial lucid8ncianos sistemas de televisAo por cabo, sistemas 6pticos de aim velocidade, amplifies5o 6ptica supervisSo de sistemas, arquitecturase tecnologias de transportee de acesso a Fadelocal, assim como tamb&ma nertente de aplicac6es e serviCos de bands larga nomeadamente (HD), Video-On-Dema PPer-View e Multimedia E autorde urns dezena de publica6es intemacionais e nacionais. 138