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|title=The Average Number of Hops for Working and Backup Paths in Telecommunication Networks
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==The Average Number of Hops for Working and Backup Paths in Telecommunication Networks==
The Average Number of Hops for Working and Backup Paths in Telecommunication Networks Marina Girolimetto marina.girolimetto@aluno.ufes.br Laboratory of Telecommunications – LabTel Federal University of Espírito Santo – UFES, Vitória, Brazil Claunir Pavan claunir.pavan@uffs.edu.br Federal University of Fronteira Sul – UFFS, Chapecó, Brazil mantenham seu serviço disponível mesmo com falhas. Para isso, técnicas e algoritmos podem ser úteis. Resumo Encontram-se disponíveis em [RMdRP13] um pe- queno conjunto de redes de telecomunicações reais que This work analyzes the average number of contém entre 9 e 100 nodos, 12 a 171 arestas, com grau hops needed to route working and backup médio entre 2 e 4, 7, e que são redes 2-aresta-conexas. paths in telecommunication networks, poin- Nestas redes reais, caminhos de trabalho carregam o ting out differences in its behavior when using tráfego normal e caminhos de proteção providenciam two routing methods based on the Dijkstra’s a sobrevivência através de uma rota alternativa para algorithm and on the Suurballe’s algorithm, carregar o tráfego em caso de falhas ou manutenção respectively. da rede. Uma variável que emprega caminhos de trabalho e Em redes de telecomunicações, o projeto topológico de proteção é o número de saltos [PMdRP10]. Em um deve garantir uma rede confiável, que seja tolerante a caminho, cada aresta percorrida representa um salto, alguns tipos de falhas, como a ruptura de uma ligação portanto o número de saltos é o comprimento de um ou a falta de energia em um nodo [MPPR11, Pav11]. caminho do nodo i ao nodo j. O hhw i é o número Para dimensionar uma rede assim, é importante ter médio de saltos, ou seja, é um valor relacionado a to- informações detalhadas sobre a rede, incluindo as to- dos os comprimentos de caminhos de nodos origens pologias de rede, os volumes de tráfego a serem supor- a nodos destinos de um determinado grafo, conside- tados, as arquiteturas dos nodos e ligações e as dis- rando o caminho de trabalho; e hhb i é o número médio tâncias físicas entre nodos. Neste sentido, a caracteri- de saltos considerando comprimentos de caminhos de zação de redes e a identificação de variáveis de mérito proteção. O caminho de trabalho é o menor caminho e são recursos úteis para novos métodos de apoio ao di- o caminho de proteção geralmente é o segundo menor mensionamento de redes de telecomunicações que per- caminho disjunto por arestas. mitam prover, rapidamente, resultados aproximados Existem algoritmos que podem ser utilizados para sobre custos de capital e operação. definir o número de saltos, dentre eles, o algoritmo de Uma propriedade importante na caracterização de Dijkstra, que tem o objetivo de encontrar o menor ca- redes é a proteção a falhas de diferentes tipos para minho de um nodo origem a um nodo destino em uma evitar a interrupção do serviço oferecido pela rede e topologia e o algoritmo de Suurballe, cujo objetivo é a perda significativa de dados. Por estas razões, as encontrar dois menores caminhos disjuntos por ares- topologias físicas devem ser sobreviventes. Isto signi- tas, ou seja, garantindo proteção e sem nenhum tipo fica que a topologia de rede deve ter estratégias que de compartilhamento de ligação. Contudo, os valores Copyright c held by the author(s). Copying permitted for pri- obtidos pelos dois algoritmos podem ser diferentes. vate and academic purposes. Por exemplo, para a topologia ilustrada na Figura 1 e Figura 2, considerando que o peso de cada aresta é roteamento pelo algoritmo de Suurballe (Figura 4). O 1, saindo do nodo origem s e indo para o nodo destino cálculo do número de saltos para ambas variáveis e seu d, obtemos com o algoritmo de Dijkstra um caminho algoritmo de roteamento foi realizado através da ex- de trabalho (linha tracejada) com 3 saltos, como pode pressão exata do número de saltos definida em [Pav11] ser observado na imagem à esquerda. Entretanto, um e foi considerado que o peso de todas as arestas de caminho de proteção não será encontrado, pois qual- cada rede tem valor 1. quer outro caminho possível de s a d irá compartilhar Infinity uma aresta com o caminho de trabalho. Nas mesmas AlgoritmoDijkstraprotection(:,1) AlgoritmoDijkstraprotection(:,2) condições, ao usar o algoritmo de Suurballe, obtemos h backup Dijkstra um caminho de trabalho com 4 saltos, i.e., um salto 14 h working Dijkstra a mais que o caminho de trabalho obtido com o algo- 12 Number of hops ritmo de Dijkstra, mas nesse caso obtemos ainda um 10 caminho de proteção disjunto por arestas com relação 8 ao caminho de trabalho, e também com 4 saltos. Am- 6 bos os caminhos são ilustrados na imagem à direita 4 (linha tracejada e pontilhada). 2 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 40 real-world telecommunication networks topologies Figura 3: hhdw i e hhdb i: número médio de saltos para os caminhos de trabalho e de proteção, respectivamente, com o roteamento pelo algoritmo de Dijkstra. 16 h backup Suurballe h working Suurballe 14 Figura 1: Caminho de trabalho obtido com o algoritmo 12 de Dijkstra. Number of hops 10 8 6 4 2 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 40 real-world telecommunication networks topologies Figura 4: hhsw i e hhsb i: número médio de saltos para os caminhos de trabalho e de proteção, respectivamente, Figura 2: Caminhos de trabalho e de proteção obtidos com o roteamento pelo algoritmo de Suurballe. com o algoritmo de Suurballe. No eixo horizontal das Figuras 3 e 4 temos Uma estratégia que utiliza o algoritmo de Dijkstra um conjunto de 40 redes reais de telecomunica- para o roteamento do número de saltos é apresentada ções [RMdRP13] que estão organizadas a partir do em [Pav11] onde as expressões são exatas, e outra uti- número de nodos (da rede com menor número de no- lizando o algoritmo de Suurballe [Oli10] é apresentada dos até a rede com maior número de nodos), e no eixo em [Gir14], onde expressões semi-empíricas que depen- vertical temos o número médio de saltos de cada rede dem apenas do número de nodos e do número de liga- calculado a partir da técnica de roteamento utilizada. ções foram obtidas para o número médio de saltos pelo A partir dos gráficos, se verifica que em 40% das caminho de trabalho e para o número médio de saltos redes, o algoritmo de Dijkstra não encontrou um cami- pelo caminho de proteção. nho de proteção (infinito), ainda que isto fosse possível, Com base no conjunto de redes reais disponíveis, foi já que todas as redes estudadas são 2-aresta-conexas. calculado o número médio de saltos para os caminhos Nas redes em que o algoritmo de Dijkstra encontrou de trabalho e de proteção com roteamento pelo algo- um caminho de proteção, a diferença do caminho de ritmo de Dijkstra (Figura 3) e o número médio de sal- trabalho para o caminho de proteção foi de em mé- tos para os caminhos de trabalho e de proteção com o dia 66% (média entre todas as redes), sendo 25% no melhor caso e 149% no pior caso. Já o algoritmo de Federal da Fronteira Sul, Curso de Ciên- Suurballe encontrou ambos os caminhos e teve uma cia da Computação, Chapecó, SC, 2014. diferença entre o caminho de trabalho e o de proteção de em média 68% (média entre todas as redes), sendo [MPPR11] R. M. Morais, C. Pavan, A. N. Pinto, and 23% no melhor caso e 122% no pior caso. C. Requejo. Genetic algorithm for the Comparando a diferença do caminho de trabalho topological design of survivable optical para ambos os algoritmos, os resultados do algoritmo transport networks. IEEE/OSA Journal de Suurballe foram iguais aos do algoritmo de Dijks- of Optical Communications and Networ- tra no melhor caso, 21% maiores no pior caso, e 3% king, 3:17–26, 2011. maiores na média entre todas as redes. Já para o ca- [Oli10] J. M. S. dos S. Oliveira. Protecção má- minho de proteção, considerando somente as redes que xima de redes de telecomunicações. Mes- encontraram caminho de proteção, os resultados do al- trado, Universidade de Aveiro, 2010. goritmo de Dijkstra foram iguais aos do algoritmo de Suurballe no melhor caso, 6% maiores no pior caso, [Pav11] Claunir Pavan. Dimensioning of Multi- e 2% maiores na média entre todas as redes. Estes layer Optical Networks. Doutorado, Uni- resultados estão resumidos na Tabela 1. versidade de Aveiro, Aveiro, Portugal, hhd d b i−hhw i hhs s b i−hhw i hhs d w i−hhw i hhd s b i−hhb i 2011. Caso hhd i hhs i hhd i hhs i w w w b Melhor 25% 23% 0% 0% [PMdRP10] C. Pavan, R. M. Morais, J. R. F. da Ro- Médio 66% 68% 3% 2% cha, and A. N. Pinto. Generating realis- tic optical transport network topologies. Pior 149% 122% 21% 6% IEEE/OSA Journal of Optical Commu- Tabela 1: Resultados das observações dos gráficos das nications and Networking, 2:80–90, 2010. Figuras 3 e 4. [RMdRP13] S. K. Routray, R. M. Morais, J. R. F. da Rocha, and A. N. Pinto. Statistical Devido à elevada quantidade de redes que não en- model for link lengths in optical transport contraram um segundo caminho no roteamento pelo networks. IEEE/OSA Journal of Op- algoritmo de Dijkstra, existem grandes chances de fu- tical Communications and Networking, turos problemas na rede em momentos de falhas nas 5(7):762–773, 2013. arestas. Portanto, em termos de robustez de rede, a opção ideal seria o roteamento pelo algoritmo de Su- urballe. Para encontrar um resultado ainda melhor, podem ser utilizadas estratégias que permitam ponderar as arestas com os pesos desejados, somar os pesos dos dois caminhos (de trabalho e de proteção) gerados a partir do algoritmo de Suurballe e verificar pela soma os menores caminhos com arestas disjuntas para a de- finição do roteamento. Também, outros algoritmos de roteamento podem ser utilizados com este objetivo e atingir resultados diferentes. Deve-se observar que, mesmo usando o algoritmo de Suurballe e considerando arestas com peso unitário, não há garantia de que o mesmo par de caminhos será sempre escolhido. Assim, outro ponto a ser investi- gado em trabalhos futuros é a influência dos diferentes pares de caminho obtidos pelo algoritmo de Suurballe no processo de roteamento. Referências [Gir14] M. Girolimetto. Variáveis de mérito de topologias de redes ópticas de transporte de telecomunicações. Trabalho de conclu- são de curso (graduação) - Universidade