=Paper= {{Paper |id=Vol-1727/ssn16-final15 |storemode=property |title=The Average Number of Hops for Working and Backup Paths in Telecommunication Networks |pdfUrl=https://ceur-ws.org/Vol-1727/ssn16-final15.pdf |volume=Vol-1727 |authors=Marina Girolimetto,Claunir Pavan |dblpUrl=https://dblp.org/rec/conf/ssn/GirolimettoP16 }} ==The Average Number of Hops for Working and Backup Paths in Telecommunication Networks== https://ceur-ws.org/Vol-1727/ssn16-final15.pdf
    The Average Number of Hops for Working and Backup
           Paths in Telecommunication Networks

                                           Marina Girolimetto
                                   marina.girolimetto@aluno.ufes.br
                              Laboratory of Telecommunications – LabTel
                      Federal University of Espírito Santo – UFES, Vitória, Brazil
                                             Claunir Pavan
                                       claunir.pavan@uffs.edu.br
                      Federal University of Fronteira Sul – UFFS, Chapecó, Brazil



                                                                mantenham seu serviço disponível mesmo com falhas.
                                                                Para isso, técnicas e algoritmos podem ser úteis.
                        Resumo                                     Encontram-se disponíveis em [RMdRP13] um pe-
                                                                queno conjunto de redes de telecomunicações reais que
    This work analyzes the average number of                    contém entre 9 e 100 nodos, 12 a 171 arestas, com grau
    hops needed to route working and backup                     médio entre 2 e 4, 7, e que são redes 2-aresta-conexas.
    paths in telecommunication networks, poin-                  Nestas redes reais, caminhos de trabalho carregam o
    ting out differences in its behavior when using             tráfego normal e caminhos de proteção providenciam
    two routing methods based on the Dijkstra’s                 a sobrevivência através de uma rota alternativa para
    algorithm and on the Suurballe’s algorithm,                 carregar o tráfego em caso de falhas ou manutenção
    respectively.                                               da rede.
                                                                   Uma variável que emprega caminhos de trabalho e
   Em redes de telecomunicações, o projeto topológico
                                                                de proteção é o número de saltos [PMdRP10]. Em um
deve garantir uma rede confiável, que seja tolerante a
                                                                caminho, cada aresta percorrida representa um salto,
alguns tipos de falhas, como a ruptura de uma ligação
                                                                portanto o número de saltos é o comprimento de um
ou a falta de energia em um nodo [MPPR11, Pav11].
                                                                caminho do nodo i ao nodo j. O hhw i é o número
Para dimensionar uma rede assim, é importante ter
                                                                médio de saltos, ou seja, é um valor relacionado a to-
informações detalhadas sobre a rede, incluindo as to-
                                                                dos os comprimentos de caminhos de nodos origens
pologias de rede, os volumes de tráfego a serem supor-
                                                                a nodos destinos de um determinado grafo, conside-
tados, as arquiteturas dos nodos e ligações e as dis-
                                                                rando o caminho de trabalho; e hhb i é o número médio
tâncias físicas entre nodos. Neste sentido, a caracteri-
                                                                de saltos considerando comprimentos de caminhos de
zação de redes e a identificação de variáveis de mérito
                                                                proteção. O caminho de trabalho é o menor caminho e
são recursos úteis para novos métodos de apoio ao di-
                                                                o caminho de proteção geralmente é o segundo menor
mensionamento de redes de telecomunicações que per-
                                                                caminho disjunto por arestas.
mitam prover, rapidamente, resultados aproximados
                                                                   Existem algoritmos que podem ser utilizados para
sobre custos de capital e operação.
                                                                definir o número de saltos, dentre eles, o algoritmo de
   Uma propriedade importante na caracterização de
                                                                Dijkstra, que tem o objetivo de encontrar o menor ca-
redes é a proteção a falhas de diferentes tipos para
                                                                minho de um nodo origem a um nodo destino em uma
evitar a interrupção do serviço oferecido pela rede e
                                                                topologia e o algoritmo de Suurballe, cujo objetivo é
a perda significativa de dados. Por estas razões, as
                                                                encontrar dois menores caminhos disjuntos por ares-
topologias físicas devem ser sobreviventes. Isto signi-
                                                                tas, ou seja, garantindo proteção e sem nenhum tipo
fica que a topologia de rede deve ter estratégias que
                                                                de compartilhamento de ligação. Contudo, os valores
Copyright c held by the author(s). Copying permitted for pri-   obtidos pelos dois algoritmos podem ser diferentes.
vate and academic purposes.                                        Por exemplo, para a topologia ilustrada na Figura 1
e Figura 2, considerando que o peso de cada aresta é      roteamento pelo algoritmo de Suurballe (Figura 4). O
1, saindo do nodo origem s e indo para o nodo destino     cálculo do número de saltos para ambas variáveis e seu
d, obtemos com o algoritmo de Dijkstra um caminho         algoritmo de roteamento foi realizado através da ex-
de trabalho (linha tracejada) com 3 saltos, como pode     pressão exata do número de saltos definida em [Pav11]
ser observado na imagem à esquerda. Entretanto, um        e foi considerado que o peso de todas as arestas de
caminho de proteção não será encontrado, pois qual-       cada rede tem valor 1.
quer outro caminho possível de s a d irá compartilhar
                                                              Infinity
uma aresta com o caminho de trabalho. Nas mesmas                                                                             AlgoritmoDijkstraprotection(:,1)
                                                                                                                             AlgoritmoDijkstraprotection(:,2)
condições, ao usar o algoritmo de Suurballe, obtemos                                     h backup Dijkstra
um caminho de trabalho com 4 saltos, i.e., um salto                           14         h working Dijkstra

a mais que o caminho de trabalho obtido com o algo-                           12




                                                             Number of hops
ritmo de Dijkstra, mas nesse caso obtemos ainda um                            10
caminho de proteção disjunto por arestas com relação                           8
ao caminho de trabalho, e também com 4 saltos. Am-                             6
bos os caminhos são ilustrados na imagem à direita
                                                                               4
(linha tracejada e pontilhada).
                                                                               2

                                                                               0
                                                                                   0    5         10          15   20   25           30           35            40
                                                                                       40 real-world telecommunication networks topologies


                                                          Figura 3: hhdw i e hhdb i: número médio de saltos para os
                                                          caminhos de trabalho e de proteção, respectivamente,
                                                          com o roteamento pelo algoritmo de Dijkstra.


                                                                              16
                                                                                        h backup Suurballe
                                                                                        h working Suurballe
                                                                              14
Figura 1: Caminho de trabalho obtido com o algoritmo
                                                                              12
de Dijkstra.
                                                             Number of hops




                                                                              10

                                                                               8

                                                                               6

                                                                               4

                                                                               2

                                                                               0
                                                                                   0    5        10           15   20   25           30          35             40
                                                                                       40 real-world telecommunication networks topologies


                                                          Figura 4: hhsw i e hhsb i: número médio de saltos para os
                                                          caminhos de trabalho e de proteção, respectivamente,
Figura 2: Caminhos de trabalho e de proteção obtidos      com o roteamento pelo algoritmo de Suurballe.
com o algoritmo de Suurballe.
                                                             No eixo horizontal das Figuras 3 e 4 temos
   Uma estratégia que utiliza o algoritmo de Dijkstra     um conjunto de 40 redes reais de telecomunica-
para o roteamento do número de saltos é apresentada       ções [RMdRP13] que estão organizadas a partir do
em [Pav11] onde as expressões são exatas, e outra uti-    número de nodos (da rede com menor número de no-
lizando o algoritmo de Suurballe [Oli10] é apresentada    dos até a rede com maior número de nodos), e no eixo
em [Gir14], onde expressões semi-empíricas que depen-     vertical temos o número médio de saltos de cada rede
dem apenas do número de nodos e do número de liga-        calculado a partir da técnica de roteamento utilizada.
ções foram obtidas para o número médio de saltos pelo        A partir dos gráficos, se verifica que em 40% das
caminho de trabalho e para o número médio de saltos       redes, o algoritmo de Dijkstra não encontrou um cami-
pelo caminho de proteção.                                 nho de proteção (infinito), ainda que isto fosse possível,
   Com base no conjunto de redes reais disponíveis, foi   já que todas as redes estudadas são 2-aresta-conexas.
calculado o número médio de saltos para os caminhos       Nas redes em que o algoritmo de Dijkstra encontrou
de trabalho e de proteção com roteamento pelo algo-       um caminho de proteção, a diferença do caminho de
ritmo de Dijkstra (Figura 3) e o número médio de sal-     trabalho para o caminho de proteção foi de em mé-
tos para os caminhos de trabalho e de proteção com o      dia 66% (média entre todas as redes), sendo 25% no
melhor caso e 149% no pior caso. Já o algoritmo de                             Federal da Fronteira Sul, Curso de Ciên-
Suurballe encontrou ambos os caminhos e teve uma                               cia da Computação, Chapecó, SC, 2014.
diferença entre o caminho de trabalho e o de proteção
de em média 68% (média entre todas as redes), sendo                [MPPR11]    R. M. Morais, C. Pavan, A. N. Pinto, and
23% no melhor caso e 122% no pior caso.                                        C. Requejo. Genetic algorithm for the
   Comparando a diferença do caminho de trabalho                               topological design of survivable optical
para ambos os algoritmos, os resultados do algoritmo                           transport networks. IEEE/OSA Journal
de Suurballe foram iguais aos do algoritmo de Dijks-                           of Optical Communications and Networ-
tra no melhor caso, 21% maiores no pior caso, e 3%                             king, 3:17–26, 2011.
maiores na média entre todas as redes. Já para o ca-               [Oli10]     J. M. S. dos S. Oliveira. Protecção má-
minho de proteção, considerando somente as redes que                           xima de redes de telecomunicações. Mes-
encontraram caminho de proteção, os resultados do al-                          trado, Universidade de Aveiro, 2010.
goritmo de Dijkstra foram iguais aos do algoritmo de
Suurballe no melhor caso, 6% maiores no pior caso,                 [Pav11]     Claunir Pavan. Dimensioning of Multi-
e 2% maiores na média entre todas as redes. Estes                              layer Optical Networks. Doutorado, Uni-
resultados estão resumidos na Tabela 1.                                        versidade de Aveiro, Aveiro, Portugal,
           hhd       d
             b i−hhw i   hhs       s
                           b i−hhw i   hhs       d
                                         w i−hhw i   hhd       s
                                                       b i−hhb i
                                                                               2011.
  Caso        hhd  i        hhs  i         hhd i        hhs  i
                 w             w             w             b
  Melhor      25%          23%            0%            0%         [PMdRP10] C. Pavan, R. M. Morais, J. R. F. da Ro-
  Médio       66%          68%             3%           2%                   cha, and A. N. Pinto. Generating realis-
                                                                             tic optical transport network topologies.
  Pior       149%          122%           21%           6%
                                                                             IEEE/OSA Journal of Optical Commu-
Tabela 1: Resultados das observações dos gráficos das                        nications and Networking, 2:80–90, 2010.
Figuras 3 e 4.                                                     [RMdRP13] S. K. Routray, R. M. Morais, J. R. F.
                                                                             da Rocha, and A. N. Pinto. Statistical
   Devido à elevada quantidade de redes que não en-                          model for link lengths in optical transport
contraram um segundo caminho no roteamento pelo                              networks. IEEE/OSA Journal of Op-
algoritmo de Dijkstra, existem grandes chances de fu-                        tical Communications and Networking,
turos problemas na rede em momentos de falhas nas                            5(7):762–773, 2013.
arestas. Portanto, em termos de robustez de rede, a
opção ideal seria o roteamento pelo algoritmo de Su-
urballe.
   Para encontrar um resultado ainda melhor, podem
ser utilizadas estratégias que permitam ponderar as
arestas com os pesos desejados, somar os pesos dos
dois caminhos (de trabalho e de proteção) gerados a
partir do algoritmo de Suurballe e verificar pela soma
os menores caminhos com arestas disjuntas para a de-
finição do roteamento. Também, outros algoritmos de
roteamento podem ser utilizados com este objetivo e
atingir resultados diferentes.
   Deve-se observar que, mesmo usando o algoritmo
de Suurballe e considerando arestas com peso unitário,
não há garantia de que o mesmo par de caminhos será
sempre escolhido. Assim, outro ponto a ser investi-
gado em trabalhos futuros é a influência dos diferentes
pares de caminho obtidos pelo algoritmo de Suurballe
no processo de roteamento.

Referências
[Gir14]      M. Girolimetto. Variáveis de mérito de
             topologias de redes ópticas de transporte
             de telecomunicações. Trabalho de conclu-
             são de curso (graduação) - Universidade