=Paper= {{Paper |id=Vol-1877/CtrlE2017_MC_7 |storemode=property |title=O Smartphone como Instrumento Pedagógico para a Produção de Fotografias em Contextos Educacionais (The Smartphone as a Pedagogical Instrument for the Production of Photographs in Educational Contexts) |pdfUrl=https://ceur-ws.org/Vol-1877/CtrlE2017_MC_7.pdf |volume=Vol-1877 |authors=Mirley Nádila Pimentel Rocha,Tayara Lima Alves,Matheus Alves Frota,Ana Beatriz Bezerra de Abreu Carneiro }} ==O Smartphone como Instrumento Pedagógico para a Produção de Fotografias em Contextos Educacionais (The Smartphone as a Pedagogical Instrument for the Production of Photographs in Educational Contexts)== https://ceur-ws.org/Vol-1877/CtrlE2017_MC_7.pdf
                                            II Congresso sobre Tecnologias na Educação (Ctrl+E 2017)
                                                         Universidade Federal da Paraíba - Campus IV
                                                                      Mamanguape - Paraíba – Brasil
                                                                        18, 19 e 20 de maio de 2017



         O smartphone como instrumento pedagógico para a
         produção de fotografias em contextos educacionais
     Mirley Nádila Pimentel Rocha, Tayara Lima Alves, Matheus Alves Frota, Ana
                         Beatriz Bezerra de Abreu Carneiro

Laboratório de Pesquisa Multimeios – Universidade Federal do Ceará (UFC) – Campus
                do Benfica. CEP 60020-110 – Fortaleza – CE – Brasil
           anabeatriz@multimeios.ufc.br,matheus@multimeios.ufc.br,
              mirley@multimeios.ufc.br,tayara@multimeios.ufc.br
      Abstract. In the current educational background there are challenges refering
      to the Information and Comunication's Digital Technologys' use (TDIC). We
      question the scholar renovation's necessity to a criative, collaborative and
      pedagogical's practice in view of the changes that occurred in 21's century's
      society. This study has as an source the conceptions of Digital Technologies'
      use from The Research's Laboratory Multimeios from FACED/UFC that
      develops Digital Inclusion actions in Rural Settlements, in partnership with
      CNPq: CRID. We stand out the use of digital camera and its contributions that
      turned the photography's history and democratized its acess. We have as an
      objective to show photography's techniques and aspects, working the
      reflection about the subjects' perception above the photographic look,
      emphazing its importance when incoporated in the education.
      Resumo. No cenário educacional atual há desafios relativos ao uso das
      Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC). Questionamos à
      necessidade de renovação escolar para uma prática pedagógica reflexiva,
      criativa e colaborativa diante das mudanças ocorridas na sociedade do século
      XXI. Esse estudo tem origem nas concepções de uso de tecnologias digitais do
      O Laboratório de Pesquisa Multimeios da FACED/UFC, que desenvolve
      ações de Inclusão Digital em Assentamentos Rurais, em parceria com CNPq
      Destacamos o uso da câmera digital e suas contribuições que transformaram
      a história da fotografia e democratizaram seu acesso. Objetivamos apresentar
      técnicas e aspectos da fotografia, trabalhando a reflexão sobre a percepção
      de sujeitos sobre o olhar fotográfico, ressaltando a sua importância ao ser
      incorporada à educação.

1.       Introdução
No cenário educacional atual há desafios relativos ao uso das Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação (TDIC). Questionamos à necessidade de renovação escolar
para uma prática pedagógica reflexiva, criativa e colaborativa diante das mudanças
ocorridas na sociedade do século XXI, que está imersa em uma cultura digital que
transforma paradigmas como um fenômeno global de mudanças socioculturais
complexas conforme Lemos (2007). Também reforçadas por Pierre Lévy (1999) quando
afirma: “Uma vez que os indivíduos aprendem cada vez mais fora do sistema


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                                                         Universidade Federal da Paraíba - Campus IV
                                                                      Mamanguape - Paraíba – Brasil
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acadêmico, cabe aos sistemas de educação implantar procedimentos de reconhecimento
dos saberes e savoir-faire adquiridos na vida social e profissional”. (pág.175).
      Nessa perspectiva consideramos ressaltar as contribuições de Valente e
Bustamante (2009), quando se referem ao uso de TDIC na educação, Na compreensão
dos autores, a utilização de tecnologias podem potencializar a educação já que existem
grandes possibilidades de interação com informações e com pessoas viabilizando
aprendizagens que devem ser compreendidas e exploradas do ponto de vista
educacional.
        Nesse enfoque Almeida e Valente (2011) fomentam uma discussão sobre a
integração de tecnologias ao currículo, e apresentam questionamentos sobre a
necessidade de caracterizar um modelo curricular que apresente uma estrutura pautada
na comunicação global, diante das mudanças ocorridas na sociedade da informação
como aponta Castells (1999), afinal o advento da internet e sua capacidade de distribuir
a informação, conseguiu descentralizar os saberes que eram de domínio da escola
surgindo a necessidade de reformulação curricular que explore o poder educativo
proporcionado pelo uso das tecnologias na educação.
            Almeida e Valente (2011) Mencionam que ao integrar TDIC ao currículo é
necessário uma reflexão sobre que tipo de sujeitos que se pretende formar, pois o uso
destas, só fazem sentido mediante a uma intencionalidade de formar alunos críticos,
reflexivos e criativos. Os autores afirmam que o currículo deve apresentar uma
concepção do que é educação, abrangendo um multirreferencial de aprendizagem que
fortaleça a construção coletiva de conhecimento, para tanto, é necessário a formação de
professores pautada em conhecimentos técnicos de manuseio das tecnologias digitais
educativas e conhecimentos pedagógicos para dinamizar o processo de ensino e
aprendizagem.
        Especificamente para esse estudo trazemos as contribuições Schultze et al
(2008) que também reforçam a necessidade de inserção de tecnologias ao currículo
escolar com ênfase para o uso da fotografia com o intuito de desenvolver a percepção,
olhar crítico dos alunos, estimular a imaginação e instigar o conhecimento. Os autores
apresentam relatos de experiências exitosas sobre o uso da fotografia na escola em
diversos níveis e modalidades de ensino tais como: educação básica, superior, formação
de educadores e de pessoas com necessidades especiais.
       Campanholi (2014) ressalta a importância da fotografia como ferramenta que
pode ser fonte didática para o trabalho docente, a autora também aponta concepções
históricas da fotografia, história da educação brasileira e a aplicação da fotografia em
sala de aula e cita esse recurso como instrumento de interpretação, de compreensão de
estruturas que devem ser trabalhadas na escola com o objetivo de transformar a
realidade educacional contemporâneas em busca da construção coletiva de
conhecimento. A autora ainda ressalta a importância da mediação pedagógica e
orientação docente nesse processo.
        Diante das concepções apresentadas destacamos para esse estudo: O smartphone
como instrumento pedagógico para a produção de fotografias em contextos
educacionais que surge da premissa de trabalhar a sensibilização do olhar fotográfico,
teoria e prática no uso de ferramentas fotográficas dentro da rotina educacional, visando
incorporar propostas educacionais alternativas à pratica docente como recurso
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                                                                            Mamanguape - Paraíba – Brasil
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facilitador no processo de ensino e aprendizagem.
       A iniciativa dessa proposta surgiu no contexto das ações de extensão
universitária do projeto CRID- uma proposta de comunidades digitais rurais,
desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisa Multimeios1 da Faculdade de Educação –
FACED da Universidade Federal do Ceará – UFC, tem como sujeitos atuantes um
grupo de pesquisadores de graduação e pós-graduação. Conta com a parceria entre:
Federação dos Trabalhadores Rurais do Ceará- FETRAECE, Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária – INCRA, Ministério do Desenvolvimento Agrário –
MDA e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

2.        Conteúdos e Conceitos
Definição de Imagem, Tipos de Imagem, Ajustes, Definição de Fotografia, História da
Fotografia, Fotografia como Linguagem e Arte, Instrumento Fotográfico, Câmera,
Smartphone como Instrumento Fotográfico, Técnicas de Fotografia, Enquadramento,
Planos, Iluminação e Contraste, Fotografia e Educação.

3.        Metodologia
O Minicurso tem como objetivo geral apresentar técnicas e aspectos da fotografia de
fácil acesso na educação com o uso dos smartphones, trabalhando assim a reflexão e a
sensibilidade sobre o olhar fotográfico. E como público alvo temos alunos do Ensino
Fundamental, Alunos do Ensino Médio, Alunos do Ensino Técnico, Alunos do Ensino
Superior, Alunos da Pós-Graduação, Professores do Ensino Básico (Médio ou
Fundamental), Professores do Ensino Técnico e Superior.
       Como metodologia para o ensino e aprendizagem dos discentes, utilizaremos
como referência teórica a Sequência Fedathi (SF) que é uma proposta metodológica
utilizada para favorecer o processo de ensino e aprendizagem, desenvolvida por
professores, pesquisadores e alunos da pós-graduação da Faculdade de Educação da
UFC, e integrantes do Laboratório de Pesquisas Multimeios. Essa Sequência
fundamenta-se em situações que sejam relevantes para a aprendizagem do aluno.
       A Sequência Fedathi é a metodologia que permeia a formação dos participantes
do projeto CRID. Idealizada na década de 1990 pelo pesquisador e matemático Borges
Neto et al. (2013). A SF é desenvolvida pelo Laboratório de Pesquisa Multimeios, por
professores, pesquisadores da Faculdade de Educação da UFC, aplicada no Ensino da
Matemática, em Projetos de Inclusão Digital, Informática Educativa, Educação a
Distância, Formação de Professores, Produção de Recursos Educacionais para a TV
Digital e Web Comunicação. Sua execução consiste na ação do professor pautada em
quatro etapas conforme apresentamos a seguir:
        Tomada de posição: corresponde ao momento em que o professor lança aos
alunos uma pergunta desafiadora, ou apresenta um problema levando em consideração o
nível cognitivo de seus alunos.
      Maturação ou debruçamento: o professor propõe discussões para que o aluno
desenvolva seu raciocínio, buscando uma compreensão em busca de identificar

1
    Criado em 1997 com recursos da própria UFC e da CAPES, dentro do programa PROIN

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caminhos para solucionar o problema.
        Solução: o professor sugere que o aluno organize e sistematize suas respostas,
seja através de esquemas, descrições ou verbalizações, mas é necessário que essas
respostas sejam socializadas com o grupo para discussão.
       Prova: Após as discussões sobre as soluções maturadas pelos alunos e o
professor sistematiza o conhecimento, através de demonstrações ou apresentação de
modelos.
       A sequência didática que será realizada no minicurso estará descrita a seguir:

3.1 Imagem
Tomada de posição: Questionar os participantes sobre o conceito de imagem e seus
aspectos a partir dos conhecimentos prévios, ou não, que eles tenham.
        Maturação: Partindo do problema sobre conceito de imagem, os participantes
se dividiram em duplas, ou conforme a quantidade de pessoas disponíveis, e deverão
discutir entre eles e propor um conceito de imagem. Os formadores estarão disponíveis
para qualquer dúvida por parte dos participante.
       Metodologia da atividade: Para esta atividade será destinado um tempo de 10
minutos cronometrados. Será ofertada uma folha de papel ofício para escrita. O
problema proposto estará disponível para visualização.
        Solução: Ao final da atividade, os participantes deverão apresentar os seus
conceitos sobre imagem e aspectos, abrindo margem para uma discussão da turma em
seu total.
       Prova: Em seguida, sistematizando as respostas dadas, os formadores irão
apresentar um conceito formal de imagem e os aspectos que a tangem.

3.2 Fotografia
Tomada de posição: Questionar aos participantes sobre o conceito de fotografia, tipos
de fotografia e seus aspectos a partir dos conhecimentos prévios, ou não, que eles
tenham.
       Maturação: Partindo do problema, os participantes se dividiram em duplas, ou
conforme a quantidade de pessoas disponíveis, e deverão discutir entre eles e propor um
conceito de fotografia, selecionar os tipos e elencar os aspectos tangíveis. Os
formadores estarão disponíveis para qualquer dúvida por parte dos participante.
       Metodologia da atividade: Para esta atividade será destinado um tempo de 10
minutos cronometrados. Será ofertada uma folha de papel ofício para escrita. O
problema proposto estará disponível para visualização.
        Solução: Ao final da atividade, os participantes deverão apresentar os seus
conceitos sobre imagem e aspectos, abrindo margem para uma discussão da turma em
seu total.
       Prova: Em seguida, sistematizando as respostas dadas, os formadores irão
apresentar um conceito formal de fotografia, apresentar os tipos e os aspectos que a
tangem.
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3.3 Instrumento Fotográfico
Tomada de posição: Questionar os participantes sobre o conceito, de instrumento
fotográfico, seus aspectos, suas utilidades e se possuem relação ou conhecimento prévio
sobre algum instrumento.
        Maturação: Partindo do problema, os participantes nos grupos já formados
anteriormente, irão explorar smartphones pertencentes a participantes de outros grupos,
buscando as ferramentas fornecidas por esses aparelhos, discutindo e fazendo
levantamentos sobre as semelhanças do celular com os demais instrumentos
fotográficos, como a câmera profissional. Os formadores estarão disponíveis para
qualquer dúvida por parte dos participantes
        Metodologia da atividade: Para esta atividade, os formadores irão recolher
(com a devida permissão dos donos) os smartphones de todos os participantes e
distribuir de forma aleatória para os grupos, que devem explorar as ferramentas e
assimilá-las com outros instrumentos. O tempo destinado será de 5 minutos
cronometrados.
       Solução: Os participantes deverão socializar as ferramentas encontradas,
explicar de que forma entendem seu funcionamento e se as mesmas possuem
semelhanças com outros instrumentos fotográficos.
       Prova: A partir da respostas dadas os formadores irão apresentar o conceito
formal de instrumento fotográfico, os aspectos da câmera fotográfica, e situar o
smartphone como instrumento fotográfico, sistematizando as ferramentas fotográficas
que geralmente são oferecidas por esses aparelhos apontando suas semelhanças com
instrumentos mais comuns para uso fotográfico.
    Embasados nos conteúdos teóricos prévios discutidos os participantes deverão agora
partir para a prática e refletir sobre a realidade.

3.4 Técnicas de fotografias e gêneros fotográficos
Tomada de posição: Os participantes serão indagados quanto ao “como fazer?”, quais
técnicas e gêneros fotográficos são possíveis de reprodução conforme a utilização dos
diversos instrumentos fotográficos, necessidades e realidades.
       Maturação: Conforme o problema, os participantes deverão discutir os aspectos
questionadores propostos. Em seguida, deverão formar duplas para fazer um registro
fotográfico se utilizando da problemática a tratar, ou seja, contemplando técnicas e
gêneros fotográficos, e se utilizar dos conceitos previamente discutidos e apresentados.
       Metodologia da atividade: Tomar o instrumento fotográfico para o registro.
Serão 15 minutos cronometrados. Deverão assumir referências de técnicas e gêneros
fotográficos.
       Solução: Após a atividade, os participantes irão socializar a foto registrada,
apresentaram as técnicas escolhidas, gênero fotográfico correspondente e o processo de
produção.

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       Prova: Os formadores ilustraram e irão categorizar algumas das técnicas mais
populares de fotografia e os gêneros fotográficos mais básicos.

4.       Conhecimentos necessários aos Participantes
Todos os participantes possuam contato direto com as ferramentas fotográficas
fornecidas por smartphones e tenham conhecimentos prévios sobre a ferramentas e suas
técnicas.

5.       Resultados Esperados em Relação aos Participantes
Esperamos que esta oficina nos traga os seguintes resultados:
        Produções fotográficas; Noções básicas de Fotografias em smartphones; Ajudar
         os participantes a se envolverem na criação, produção e sensibilização
         fotográfica; Esperamos também que este encontro seja instrutivo, produtivo e
         lúdico

6.       Equipamentos Necessários
Para a realização da oficina de fotografia utilizando o smartphone será necessário os
seguintes equipamentos:
        Celulares pessoais; Datashow; Computador; Internet.
Referências
Almeida, M. E. B. ; Valente, J. A. Tecnologias e Currículo: trajetórias convergentes ou
  divergentes. São Paulo: Paulus, 2011.
Castells, M. A Sociedade em Rede a Era da Informação Economia, Sociedade e
  Cultura.    Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1999
Sousa, F. E. E. et al. (Org.). Sequência Fedathi: uma proposta pedagógica para o ensino
  de Ciências e Matemática. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2013.
Valente, J. A.; Bustamante, S. B. V. (Orgs.). Educação a distância: prática e formação
  do profissional reflexivo: São Paulo: Avercamp, 2009.
Lemos, A. Cibercultura Tecnologia e vida social na cultura contemporânea Porto
  Alegre:Sulina,2002.
Campanholi, J.A.M; Fotografia e Educação: O Uso da Fotografia na Prática Docente
     Revista Primus Vitam Nº, 2014.
Schultze, A.M.; Bentes, D;Brandão, C.M.M, Fotografia e Educação: Alguns Olhares do
  Saber e do Fazer Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da
  ComunicaçãoXXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Natal, RN
  2008.




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