=Paper= {{Paper |id=Vol-2185/CtrlE_2018_paper_123 |storemode=property |title=O Início de uma Prática de Letramento Digital Voltada para Pessoas com Deficiência Visual(The Beginning of a Digital Literacy Practice Aimed at People with Visual Impairment) |pdfUrl=https://ceur-ws.org/Vol-2185/CtrlE_2018_paper_123.pdf |volume=Vol-2185 |authors=Leonardo B. S. de Lima,Lindemberg C. dos Santos,Keila C. Moreira }} ==O Início de uma Prática de Letramento Digital Voltada para Pessoas com Deficiência Visual(The Beginning of a Digital Literacy Practice Aimed at People with Visual Impairment) == https://ceur-ws.org/Vol-2185/CtrlE_2018_paper_123.pdf
      O início de uma prática de letramento digital voltada para
                    pessoas com deficiência visual
         Leonardo B. S. de Lima1, Lindemberg C. dos Santos¹, Keila C. Moreira1
  1
      Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN)
                        Caixa Postal 59.112-490 – Natal – RN – Brasil
                 leobrunno@live.com, lindemberg.project@gmail.com,
                             keila.moreira@ifrn.edu.br


        Abstract. In the information society we live in, it is extremely important that
        teaching practices be focused on digital literacy. This article aims to
        demonstrate the elaboration of a practice aimed at teaching people with visual
        impairment, whether partial or total, seeking the development and
        computational autonomy. The methodology used was a case study, in the IERC
        / RN to survey the main difficulties in the use of technologies, the consequence
        of this study was the improvement of a teaching methodology and systematized
        contents in favor of the digital literacy of these students.
        Resumo. Na sociedade da informação que vivemos, é de extrema importância
        que práticas docentes sejam voltadas para o letramento digital. Este artigo
        visa evidenciar a elaboração de uma prática voltada para o ensino de pessoas
        com deficiência visual, seja ela parcial ou total, buscando o desenvolvimento
        e autonomia computacional. A metodologia empregada foi um estudo de caso,
        no IERC/RN para levantamento das principais dificuldades no uso de
        tecnologias. A consequência desse estudo foi o aperfeiçoamento de uma
        metodologia de ensino e conteúdos sistematizados em prol do letramento
        digital desses alunos.

        1.       Introdução
      No mundo globalizado é de extrema necessidade que se promova a inclusão digital
e de se ter um cuidado ainda maior, como docentes, em auxiliar aqueles que não dispõem
de conhecimento tecnológico para desempenhar tarefas de forma independente com os
recursos digitais.
      Na sociedade da informação, tudo está na distância de um clique, informações vêm
e vão a cada instante, por isso é importante saber manusear essas tecnologias para se
manter informado não somente por notícias, pesquisas e estudos são altamente
disseminados pelas TIC (tecnologias da informação e comunicação), é inquietante que
seja privado o acesso de tais informações a pessoas com deficiências, sejam de qual
natureza for. Especificamente, o letramento digital a deficientes visuais pode torná-los
mais independentes, visando a busca de informações para desenvolvimento das mais
diversas atividades, desde como resolver um problema matemático a como cozinhar
determinado prato, abrir os horizontes dessas tecnologias a eles pode proporcionar uma
autonomia antes não vislumbrada, sem o uso das TIC. Atrelado a isso, várias tecnologias
vêm sendo aprimoradas para melhor atender esse público. Dentre essas tecnologias
podemos destacar teclados adaptados com mecanismos em braille, softwares de leitura
de telas, softwares que aumentam o tamanho de fontes e figuras, impressoras em braille,
hardwares que recebem informações do usuário via teclado braille e retornam a


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informação solicitada por meio de dispositivos sonoros, dentre outros.
      Sendo docentes e nos preocupando com a inclusão por meio das tecnologias,
pensamos em pesquisar e desenvolver uma metodologia de ensino que auxiliasse alunos
com deficiências visuais a se incluir digitalmente e socialmente, visto que, um indivíduo
que não tem acesso a esses meios, ficará de fora de diversos assuntos e temas discutidos
na sociedade da informação.
      Vislumbrando este impasse, pensamos em aplicar uma metodologia de ensino junto
ao IERC/RN (Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do Rio Grande do Norte)
para que pudéssemos proporcionar o letramento digital dos alunos lá disponíveis para a
prática.
      Para aplicação, foi feita uma caracterização e avaliação do laboratório para as aulas
de letramento, conversamos com a atual gestão do IERC/RN e levantamos os maiores
problemas relacionados ao uso das tecnologias.
       Este levantamento bibliográfico e in loco tem por objetivo divulgar um problema
recorrente em diversas escolas e instituições, pretendendo uma maior visibilidade e assim
atrair mais pesquisadores para área. Tentando sensibilizar a questão, por que e como
realizar o trabalho docente de letramento digital para inclusão.


     2.        Inserção das tecnologias na educação
      Não é de hoje que a educação vem se apropriando dos recursos tecnológicos.
Computadores, rádios, televisão, entre outros são utilizados para auxílio e para
intermédio entre educador/aluno, proporcionando um melhor aprendizado, porém, não
somente o uso dessas tecnologias garantem uma melhor qualidade no ensino.
      Alguns autores como Maia & Barreto (2012) discorrem como foi o início do uso
dessas tecnologias ao longo dos anos. De acordo com tais autores no ano de 1970,
algumas universidades públicas iniciaram os estudos, mas somente dez anos depois o
computador começou a ser tratado como ferramenta educacional. Vários programas
foram criados pelo governo em seguida, como o EDUCOM (Computadores na
Educação), FORMAR e o PROINFO (Programa Nacional de Tecnologia Educacional)
em destaque, pois foi o programa que viabilizou a inserção das TIC nas escolas.
     A partir deste programa, as TIC na educação ganharam um novo olhar, os docentes
perceberam que elas fazem parte deste momento histórico, e assim sendo sua inclusão no
ambiente escolar era necessário, no entanto não observada ainda o porquê dessa
necessidade, além de ser uma nova tecnologia, fato que deve ser refletido para que os
docentes não só repitam algo porque é atual, sem entender sua finalidade.


     3.        Especificidades da deficiência visual
      Com o passar dos anos, a tecnologia se faz cada vez mais presente em nosso dia-a-
dia, desde uma simples consulta em um mecanismo de busca na internet até uma
transação bancária via caixa eletrônico e etc. Para isso, torna-se necessário que todas as
pessoas tenha o mínimo de aptidão para realizar, de forma independente, tais tarefas.
Porém, sabemos que as pessoas com alguma necessidade especial enfrentam grandes
dificuldades no tocante a essas situações, em especial, as pessoas com deficiência visual.
Para Vanderheiden (1992), a deficiência visual abrange as pessoas que possuem desde
visão fraca (ou baixa visão), passando por aquelas que conseguem distinguir luzes, mas



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não formas, até aquelas que não conseguem distinguir sequer a luz. Este grupo de
pessoas pode ser divididas de duas formas: os que possuem visão subnormal e cegueira.
      As pessoas com visão subnormal são aquelas que cuja a capacidade de visão está
situada entre 20/40 e 20/200 após correção. Para simplificar essa afirmação, podemos
dizer que os indivíduos que possuem capacidade de visão 20/200 conseguem enxergar,
há uma distância de 6 metros, um objeto que uma pessoa com capacidade visual de
20/200 enxergam este mesmo objeto há uma distância de 60 metros. As pessoas com
visão considerada normal tem capacidade de 20/20.
      A visão subnormal pode variar de “intensidade” de pessoa para pessoa, ou seja,
alguns conseguem ler se o impresso for grande ou estiver próximo a seus olhos (ou
mesmo através de lentes de aumento), outros conseguem apenas detectar grandes formas,
cores ou contrastes. Além disso:
                  a visão subnormal inclui problemas (após a correção), como escurecimento da visão,
                  visão embaçada, névoa (película) sobre os olhos, visão apenas de objetos
                  extremamente próximos ou perda de visão à distância, visão distorcida, manchas na
                  frente da visão, distorção de cores ou daltonismo, defeitos no campo visual, visão
                  em túnel, falta de visão periférica, sensibilidade anormal à luz ou claridade e
                  cegueira noturna. (VANDERHEIDEN & VANDERHEIDEN, 1991, p.8)
      Para Vanderheiden (1992), uma pessoa é classificada como legalmente cega
quando sua acuidade visual é 20/200 ou pior, após correção, ou quando seu campo de
visão for menor que 20 graus de amplitude.
      A cegueira pode ser adquirida, que ocorre quando a pessoa vai perdendo a visão de
forma progressiva, na maioria dos casos lentamente, ou congênita, que ocorre quando a
pessoa possui a deficiência desde o seu nascimento. Existem duas formas de se adquirir
cegueira, que são: a forma aguda ou a forma progressiva crônica. Na forma aguda, o
indivíduo tem perda de visão de forma súbita. Na forma progressiva crônica, a pessoa já
nasce com o potencial de se tornar cego, como, por exemplo, através de problemas como
glaucoma congênito e catarata congênita. Entendendo um pouco a respeito desse tipo de
deficiência, podemos refletir sobre o quão difícil se torna, para essas pessoas, sentirem-se
incluídas em meio às tecnologias.


      4.       Importância da inclusão
      Analisando essa parcela da população e fazendo jus a esta pesquisa, futuramente
prática de ensino, vários estudos apontam que a inclusão digital é uma preocupação em
muitos países no mundo inteiro. Temos por exemplo A Global Education Agenda 2030
(UNESCO, 2015) que é uma iniciativa da UNESCO (Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura) e assinada pelos Estados Membros que aponta
um objetivo principal de “garantir uma educação inclusiva e igualitária de qualidade e
promover oportunidades de aprendizagem permanente para todos”. Dentro do
contextonda Global Education Agenda 2030 da UNESCO, um guia, intitulado The
Sustainable Development Goal 4 define um total de 17 objetivos a serem alcançados até
o ano 2030, incluindo o letramento digital o quanto antes para favorecer oportunidades
de emprego decente, igualdade de gênero e cidadania global para os futuros adultos no
mundo.
     Com isso, vários autores defendem o uso das TIC na escola e acreditam que essas
ações garantem uma base de inclusão extremamente sólida na sociedade, fazendo com
que o cenário digital se torne acessível a todos. Para abordar ainda mais essa questão,



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Pereira (2011) afirma que, atualmente, o grande desafio das escolas, dos educadores e da
sociedade civil é a exclusão digital, que aflige milhares de pessoas no país. Apesar do
Brasil estar entre os 12 países mais bem ranqueados com relação à inclusão digital,
apenas 5% da população utilizam algum serviço de Internet. Esse problema é causado
pela grande falta de recursos físicos, conteúdo midiático limitado em língua portuguesa,
poucos órgãos públicos de uso da Internet e um grande déficit na informatização das
escolas, sucateando, por muitas vezes, os poucos laboratórios de informática existentes
nessas instituições de ensino.
      Pereira (2011) ainda aponta que proporcionar aos alunos menos favorecidos o
letramento digital pressupõe ajudá-los a utilizar as TIC para conectar-se com o mundo,
sem limitar-se ao ensino descontextualizado das práticas virtuais. É preciso que os
estudantes usem efetivamente as novas tecnologias, identificando usos que lhe façam
significados no mundo.
      Para que isso ocorra de forma a suprir as necessidades dessas pessoas, torna-se
necessário haver uma mudança de pensamento e de comportamento, além de ações que
também promovam mudança nas escolas. Nesse sentido, é primordial uma capacitação
adequada aos docentes, como também o investimento adequado em hardwares e
softwares que auxiliem o processo de ensino. Valente (2011) complementa, afirmando
que os computadores só fazem sentido se forem implantados para enriquecer o ambiente
de aprendizagem, e se nesse ambiente existirem as condições necessárias para favorecer
o aprendizado do aluno. O professor capacitado para esse fato é um dos elementos
indispensáveis para a existência de condição benéfica. Para isso, é essencial que os
docentes sejam preparados para o trabalho com as TIC ainda na formação inicial.
       Pensando nisso, esta pesquisa visa a aplicação uma metodologia voltada à assistir
alguns alunos do IERC, a instituição campo de nossa pesquisa ação, ela foi criada no ano
de 1952 através da iniciativa do Médico Psiquiatra Dr. Ricardo César Paes Barreto, a
Instituição desde então funciona com o apoio de sócios contribuintes, doações diversas
advindas da sociedade civil e parcerias com o Estado do Rio Grande do Norte e o
Município de Natal. O IERC oferece várias atividades de reabilitação entre elas: arte-
educação; educação física e desportiva; o ensino do Sistema Braille; estimulação
essencial; orientação, mobilidade e locomoção; letramento para crianças; estímulo a
leitura em Braille para áudio-livro e livros de letra ampliada; iniciação ao Sorobâ;
música, AEE (Atendimento Educacional Especializado); psicomotricidade e Serviço
Psicológico, conforme documento de divulgação do IERC.
      Apesar de ampla oferta de atividades identificamos que o letramento digital está
muito aquém do que poderia ser, assim inicialmente, iremos compor duas turmas de
alunos com deficência visual (parcial e/ou total) com prioridade para os mais velhos em
idade que estão a mais tempo longe do uso autônomo do mundo digital, em que os
discentes do curso de Licenciatura em Informática do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) ministrarão aulas voltadas ao
letramento digital destas pessoas. A proposta visa atingir 14(quatorze) alunos, dividida
em cinco metas.
       Nosso trabalho será uma pesquisa-ação entendida como uma “[...] pesquisa-ação
educacional que é principalmente uma estratégia para o desenvolvimento de professores
e pesquisadores de modo que eles possam utilizar suas pesquisas para aprimorar seu
ensino e, em decorrência, o aprendizado de seus alunos[...]” (TRIPP, 2005, P.447) e
ainda com uma perspectiva de atividade de extensão, pois atenderá alunos de outra
instituição que não a nossa de origem, o IFRN.



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       Então, a primeira meta (selecionar os alunos) acontecerá por meio de reuniões com
a direção e coordenação pedagógica do IERC para a seleção dos alunos que irão
participar do curso, priorizando aqueles que estiverem em maior tempo na exclusão, alvo
do curso. A segunda meta (entrevistar os alunos) será feita por meio de entrevistas com
os alunos selecionados, com o intuito de conhecê-los em suas especificidades,
dificuldades e identificar conteúdos e/ou curiosidades sobre a prática, que eles possam
ter. A terceira meta tem por objetivo preparar o laboratório do IERC, visto que,
atualmente, conta com um total de 7 computadores, porém apenas 3 estão em seu pleno
funcionamento. Para o recondicionamento das máquinas que estão momentaneamente
inutilizáveis, teremos suporte do projeto “E-lixo”, também oriundo do IFRN, para
auxiliar na plena execução deste projeto. Após as devidas adequações no Laboratório de
Informática, iniciamos a quarta meta, onde serão formadas duas turmas com no máximo
7 participantes, devido a quantidade de computadores e também, pensando em um
melhor acompanhamento individual dos discentes, com o intuito de promover uma
metodologia mais eficaz, não somente incluindo alunos, mas tornando-os capazes de
participarem das aulas de forma mais independente possível.
     A quinta meta é a execução das aulas, no qual estão programadas para acontecerem
em quatro módulos:
      Módulo I: Conhecendo o computador - Os alunos serão instruídos sobre como
manusear o computador, para que se orientem onde está cada peça, saibam para que
serve e como utilizá-la.
      Módulo II: Técnicas de digitação e reconhecimento do teclado - Tem por finalidade
fazer com que os alunos consigam utilizar o computador manuseando apenas pelo
teclado.
       O Módulo III: Ferramentas assistivas para o computador - Após a internalização
das técnicas de uso do teclado, os alunos poderão utilizar as ferramentas/softwares
assistivos para sua autonomia em diversos trabalhos de seus próprios interesses.
      Módulo IV: “Manuseando” a Internet - Este módulo promoverá a autonomia de
pesquisa dos alunos para que, caso haja alguma dúvidas, tenham independência
suficiente para utilizar mecanismos de pesquisa como o Google ou Bing por exemplo.
      Os encontros serão feitos duas vezes por semana, com duração de duas horas cada
aula, para cada turma matriculada. A execução das aulas serão previamente orientadas
por um plano de aula e discutidas com a coordenação do projeto, a coordenação
pedagógica e a direção do IERC, promovendo uma melhor comunicação entre os
discentes do IFRN e a gestão do IERC. Uma vez sendo concluído o projeto, será
elaborada pelos participantes da ação uma cartilha de letramento digital, que cumprirá o
objetivo deste trabalho: a divulgação de uma metodologia educacional para o letramento
digital de Pessoas com Deficiência, em especial portadores de deficiência visual, que
poderá ser usada pelos instrutores e professores que trabalham no IERC.

     5.       Acompanhamento e Avaliação do Projeto Durante a Execução
      A execução do projeto será acompanhada pela docente coordenadora/orientadora
no campus Natal-Zona Norte do IFRN e a coordenação e direção do IERC. Para esse
acompanhamento, serão realizadas reuniões semanais para discutir o desenvolvimento
dos alunos matriculados na ação, encontros didáticos-pedagógicos visando aprimorar a
metodologia e as estratégias de ensino para a sala de aula, reuniões com a direção do
IERC para avaliar o cumprimento de cada meta alçada e as atividades relacionadas,
incluindo o relacionamento dos discentes com os alunos da instituição.


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     6.        Considerações finais
       Se analisarmos o ambiente educacional interligado a práticas pedagógicas em que
utilizamos recursos tecnológicos como aporte no processo ensino-aprendizagem,
compreendemos que as TIC estão se tornando cada vez mais indispensáveis nesse
contexto, ainda mais quando estamos tratando de alunos com deficiência visual. O
processo de evolução tecnológica vem acontecendo de forma desenfreada e estes alunos
precisam serem incluídos nessa evolução, já que almejamos viver em uma sociedade
justa e igualitária. Dia após dia, novos softwares e hardwares são lançados e isso não
pode passar despercebido. O processo pedagógico tem que estar sempre atrelado a novas
tecnologias, pois estas, são elementos dinamizadores e facilitadores do ensino. Dessa
forma, além de promover a inclusão digital dessas pessoas, este projeto busca intensificar
o aprimoramento dessa autonomia digital, através de uma metodologia eficaz, com o
objetivo de não apenas incluir, mas fazer com que esses alunos se sintam realmente
incluídos. Além disso, esta proposta também estimula os alunos a buscarem sempre mais
conhecimentos, atualizando-se com relação aos avanços tecnológicos por meio da
pesquisa-ação e convivendo de forma mais justa com a sociedade em que vivem, ao
alcançar os alunos com deficiência visual, possibilitando assim uma maior autonomia
para estes e para os que trabalham com eles.

Referências
Correia, António Miguel; FERNANDES, Preciosa. Educação Especial: limites e
   potencialidades da educação inclusiva. INTERRITÓRIOS Revista de Educação
Universidade Federal de Pernambuco, BR.v.2, n.3 [2016] ISSN 2525-7668.
 Maia, D. L. e Barreto, M. C. (2012) “Tecnologias digitais na educação: uma análise das
   políticas públicas brasileiras”. Educação, Formação & Tecnologias, 5 (1), 47-61
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 Pereira, João Thomaz. (2011). “Educação e sociedade da informação”. In: Coscarelli,
    Carla Viana; Ribeiro, Ana Elisa (orgs.). Letramento digital: aspectos sociais e
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 Tripp, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São
    Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005
 Vanderheiden, Gregg C.; Vanderheiden, Katherine, R. Accessible design of consumer
   products. Guidlines for the design of consumer products to increase their acessibility
   to the people with disabilities or who are aging. Ad-Hoc Industry Consumer.
   University of Wisconsin, Madison, USA, 1991.
 Vanderheiden, Gregg C. Making software more accessible for people with disabilities.
   A white paper on the design of software. Trace R & D. University of Wisconsin,
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 Valente, J. A. (2011). “Um laptop para cada aluno: promessas e resultados”. In:
   Almeida, M. E. B. de & Valente, J. A. O computador portátil na escola: mudanças e
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UNESCO.      The    Global    Education     Agenda     2030.    Disponível    em:
   Acesso em: 29/03/2018.




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