=Paper= {{Paper |id=Vol-2185/CtrlE_2018_paper_Professor_Yutuber |storemode=property |title=Professor Youtuber Sua Vez e Sua Voz: Criando Vídeos Educativos(Teacher Youtuber Your Time and Your Voice: Creating Educational Videos) |pdfUrl=https://ceur-ws.org/Vol-2185/CtrlE_2018_paper_Professor_Youtuber.pdf |volume=Vol-2185 |authors=Selma Bessa Sales,Eliziete Nascimento de Menezes,Marcele Aline da Silva Garrido }} ==Professor Youtuber Sua Vez e Sua Voz: Criando Vídeos Educativos(Teacher Youtuber Your Time and Your Voice: Creating Educational Videos)== https://ceur-ws.org/Vol-2185/CtrlE_2018_paper_Professor_Youtuber.pdf
      Professor Youtuber Sua Vez e Sua Voz: Criando Vídeos
                          Educativos
   Selma Bessa Sales¹, Eliziete Nascimento de Menezes¹, Marcele Aline da Silva
                                     Garrido2

¹Núcleo de Tecnologia Educacional - NTE da Prefeitura Municipal de Fortaleza – PMF

            Getedu – Google for Education Partner – Brasília, DF – Brasil.
                  eliziete30@gmail.com,marcelealine@gmail.com,
                  selma.bessa@educacao.fortaleza.ce.gov.br
    ABSTRACT. The aim of the workshop was to develop autonomy and skills
    through an educational video production experience, in which teachers set
    their goals creatively in a constructionist environment, which is based on
    practical learning rooted in Cultura Maker, through You Tube and the
    Powtoon web tool. The methodology adopted included five phases: concept of
    digital educational resources, appropriation of the YouTube video platform,
    content selection, planning, realization and publication of the video. Our
    theoretical foundation is based on the construction of Papert (1980), among
    others. We conclude that there are several initiatives that motivate teachers to
    explore their creativity, plan, create projects and work on meaningful concepts
    and skills, with the famous “Hand in Hand”.
    RESUMO. O objetivo do trabalho foi desenvolver a autonomia e habilidades
    através de uma vivência de produção de vídeo educativo, em que os
    professores estabeleciam seus objetivos de forma criativa em um ambiente
    construcionista, que se baseia no aprendizado prático com raízes na Cultura
    Maker, através do You Tube e da ferramenta web Powtoon. A metodologia
    adotada contemplou cinco fases: conceito de recursos educacionais digitais,
    apropriação da plataforma de vídeos do YouTube, seleção de conteúdos,
    planejamento, realização e publicação do vídeo. Nossa fundamentação teórica
    se baseia no construcionismo de Papert (1980), entre outros. Concluímos que
    existem diversas iniciativas que motivam os docentes a explorar sua
    criatividade, planejar, criar projetos e trabalhar conceitos e habilidades
    significativos, com a famosa “Mão na Massa”.


1. Introdução
A relação entre aprendizagem de conceitos e práticas estimuladoras do protagonismo do
professor tem sido possível através da proposta de atividades Maker (Mão na Massa)
que tem atraído a simpatia dos educadores que, por sua vez, mostram adesão a esta
maneira inovadora de ensinar.
       Tendo em vista os potenciais possibilitados pelas tecnologias digitais da
informação e comunicação (TDIC) e para ajudar os professores interessados nos novos
recursos disponíveis pela web, propomos desenvolver a autonomia, colaboração e
habilidades através de uma vivência em oficina de produção de vídeo, de forma criativa

                                                                                       617
em um ambiente construcionista, que se baseia no aprendizado prático com raízes na
Cultura Maker, oportunizando a cada indivíduo criar sua própria tecnologia seguindo
seus objetivos enquanto professor.
       A relevância da temática se explica diante do sucesso de um dos recursos de
entretenimento, com imensos vídeos publicados diariamente. O YouTube se transformou
em um importante recurso de aprendizagem tornando possível para o professor
colaborar, conectar e inovar, partilhando suas aulas com os alunos e também servindo
como material extra para os docentes.
       Ao utilizar a Cultura Maker no ambiente escolar, os professores ficam em
situação favorável para construir o conhecimento entre os seus alunos. Assim, nossa
proposta é dar vez e voz ao professor, na condição de youtuber, para criar conteúdos,
promover o desenvolvimento da opinião crítica entre os discentes bem como oferecer
aulas em uma navegação simples e lúdica.
        A referida oficina adota uma abordagem “Mão na Massa” possibilitando a
interação entre os participantes, a cooperação, o compartilhamento de informações e
ideias, proporcionando um ambiente positivo que ajuda no processo de criação de
práticas inovadoras e objetiva ampliar as possibilidades de utilização do YouTube1 e do
Powtoon2 como ferramentas pedagógicas para a criação de vídeos educativos.
      A seguir, apresentaremos nosso embasamento teórico, os recursos digitais que
podem ser adotados para a criação dos vídeos e como o processo acontecerá.

2. Fundamentação Teórica
O movimento Maker está relacionado à aprendizagem prática na qual o estudante é
protagonista do processo de construção do seu conhecimento, aprendendo assuntos de
seu interesse e satisfação. É ainda uma extensão da cultura DIY (Do-It-Yourself/Faça-
Você-Mesmo) e tem em sua base a ideia de que pessoas comuns
podem fabricar, consertar e modificar os mais diversos tipos de objetos e projetos.
       A Adoção de atividades Maker na Educação tem representado, considerável
avanço para o processo de ensino e aprendizagem e a disponibilidade das novas
tecnologias de fabricação digital estão entre os fatores que mais têm impulsionado o
crescimento do Movimento.
       O aumento de iniciativas “Mão na Massa” no país indica que a Cultura Maker
está sendo incorporada no cotidiano das escolas e, aos poucos, considerada como um
recurso de aprendizagem que pode ajudar no desenvolvimento de competências
socioemocionais dos alunos, como o pensamento crítico e a autonomia.
       Para tanto, os professores devem escolher um recurso para a produção de um
vídeo que aborde questões pedagógicas a serem trabalhadas, em seguida, devem
organizar a produção, captar as imagens e editar o vídeo.



1
 < https://www.youtube.com/?hl=pt&gl=BR>
2 

2



                                                                                   618
        Do ponto de vista pedagógico, a maioria da atividades Maker se fundamenta na
abordagem Construcionista (Papert, 1980), que instiga habilidades e competências por
meio de atividades que promovem o envolvimento do estudante em projetos em que ele
assume o protagonismo e instiga a criação de algum objeto que possa ser socializado. A
popularização de recursos tecnológicos como aparelhos celulares, máquinas fotográficas
e editores de imagens simplifica a sua aplicação.
        A ideia de estimular a criação de vídeos pelos participantes da oficina entra em
sintonia com a proposta do construtivismo, com base no pensamento piagetiano que nos
diz que “Inventar é Aprender”.
        Estudos realizados são exemplos de práticas pedagógicas desenvolvidas para
criação de vídeos e de uso do Powtoon. Como por exemplo, o trabalho de Freitas (2017,
p. 589), os participantes de um minicurso obtiveram instrução de como usar seus
celulares, associados ao aplicativo Viva Video e A Better Camera, para gravação e
edição de pequenos vídeos. Comprovando que os recursos tecnológicos, não está
distante de nós, pelo contrário, está ao nosso redor nas mais corriqueiras das atividades
e que não nos damos conta de seu potencial pedagógico.
        O trabalho de Júnior et al. (2017, p.133) descreve uma experiência com alunos
do segundo ano do ensino médio. Nesse caso, os vídeos do YouTube foram utilizados
como atividade, por oferecer à integração de forma prática e gradativamente e os
mesmos eram sugeridos e publicados no Google Class Room tornando a comunicação
em tempo real. Dessa forma os discentes apresentavam maior incentivo, uma vez que o
uso dessas tecnologias faz parte do momento sócio-histórico vivenciado por eles e, por
essa razão, pode tornar a aprendizagem mais significativa e prazerosa.
       A experiência de Sousa et al. (2017, p. 289) indica os professores que se sentem
estimulados para uso das tecnologias, no caso o vídeo, como oportunidade que faz com
que os alunos se tornem mais motivados e interessados pelos conteúdos. A metodologia
inovadora e a criatividade do docente mediada por um simples vídeo torna o diferencial
em uma aula.
       E por fim, em outro nível de ensino, no trabalho de Santos et al (2018, p. 6), o
PowToon, é trabalhado como uma ferramenta digital, em seu potencial mediador na
aprendizagem, para facilitar a compreensão do discente frente ao conteúdo, no caso
elaboração de roteiros, com o enfoque na redução de dúvidas sobre o conteúdo ora
exposto.

2.1 Uso do vídeo como auxílio na aprendizagem: diferentes formas de criação
Atualmente o vídeo tem se tornado bastante popular e muito utilizado na escola. Esse
recurso digital possibilita ao professor produzir seu próprio material digital, com
recursos gratuitos, reduzindo assim os custos, acessíveis e com potencial para dinamizar
as aulas (Corrêa 2002). O vídeo é uma tecnologia de maior uso cotidiano pelos alunos.
Apresenta um papel predominante e especial na ligação das pessoas com o mundo, com
diferentes realidades e em contexto educativo é utilizado como estratégia para superar o
descompasso da escola em relação aos avanços dos meios de comunicação. Para Moran,
o vídeo é:




                                                                                     619
                            sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita. Linguagens
                            que interagem superpostas, interligadas, somadas, não separadas. Daí a sua
                            força. Nos atingem por todos os sentidos e de todas as maneiras. O vídeo nos
                            seduz, informa, entretém, projeta outras realidades (no imaginário) em outros
                            tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinética, com o
                            audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. Combina, mas
                            começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para atingir
                            posteriormente o racional. (Moran, 1993, p.2).
       Nesse contexto, o vídeo é um recurso que permite experimentar sensações, do
mundo e de nós mesmos, por sua necessidade de utilização em espaços escolares,
exigindo dos educadores um preparo inicial, como visualizar a qualidade do material,
sua duração, som, imagem, ruído, cor e aspectos pedagógicos (cenas, linguagem, etc).
       A palavra vídeo designa o conjunto de recursos tecnológicos que possibilitam
tanto a transmissão como a gravação e reprodução de imagens, comumente
acompanhadas de sons (PFROMM NETO, 2011). Desse modo, conhecer todo potencial
que um vídeo apresenta, ajuda o professor a organizar melhor o tempo da aula e a criar
conteúdos atrativos, em diferentes tarefas.

2.2 Ferramentas de vídeo digital online
Os vídeos digitais são um sucesso na Internet, pois permitem a veiculação rápida de
uma série de conteúdos produzidos por educadores ou até mesmo pelos discentes. Desta
forma, entendemos que esta tecnologia poderá ser vista como um recurso pedagógico
mais motivador para o aluno que contará com a imaginação e a própria afetividade
como mediadores no processo de conceber o conhecimento.
        Nesse cenário o YouTube se insere como uma plataforma, para pesquisa de
vídeos e criação de canal personalizado onde o usuário tem permissão para o envio,
publicação e visualização de vídeos, além de adicionar suas produções autorais. A
plataforma de vídeos YouTube3 é o maior e mais popular site de conteúdo audiovisual
gratuito disponível na internet (Caetano e Falkembach, 2007). Contando com uma
grande quantidade de vídeos e canais sobre os mais diversos assuntos, a referida
plataforma permitiu a democratização do acesso e da produção de conteúdo.
        Em contexto educativo esta ferramenta poderá ser utilizada sob duas
perspectivas: i) o professor poderá baixar os vídeos e trabalhar com os mesmos em sala
de aula, e ii) poderá solicitar aos seus alunos a criação de vídeos educativos para serem
disponibilizados no próprio YouTube. A estes níveis, os trabalhos de investigação
crescem a cada dia e os resultados apontam que os alunos gostam de trabalhar com
essas tecnologias.
       O PowToon é um software de animação baseado na Web que permite aos
usuários criarem apresentações manipulando objetos pré-criados, imagens importadas,
música fornecida ou criações do próprio usuário. É uma ferramenta que disponibiliza
todas as funções online para montagem de apresentações em qualquer plataforma. Nele
o usuário encontra efeitos exclusivos, sem a necessidade de baixar nada, pois suas

3
  Atualmente tem mais de um bilhão de usuários, o que representa quase um terço dos usuários da
Internet. Diariamente, essas pessoas assistem bilhões de horas de vídeo, gerando bilhões de visualizações.




                                                                                                      620
funções substituem muito bem os programas mais pesados que necessitam de instalação
e, apesar de ser em inglês, é intuitivo e tem uma interface bem organizada.
       Esta ferramenta web se configura então como uma plataforma de criação/edição
de vídeoaulas, por meio da criação de slides com movimento e sons para publicação no
YouTube. Portanto, no aspecto pedagógico, o Powtoon é essencial para uma
aprendizagem prazerosa para determinados conteúdos complexos e menos interessantes.

Metodologia
Os procedimentos metodológicos utilizados visando o processo de criação e transmissão
do vídeo educativo contemplaram cinco fases4, abrangendo desde a concepção do que
são recursos educacionais digitais, apropriação da plataforma de vídeos do YouTube,
passando por alguns critérios de seleção de conteúdos, até culminar em um momento de
planejamento, realização e transmissão do vídeo com o uso de um equipamento
escolhido por cada participante (celular, tablet, câmera ou outro).
       No que concerne à primeira fase, inicialmente, refletimos sobre aspectos
teóricos5 que fundamentaram a oficina. Na segunda fase, foi vivenciada uma
experiência prática, que se desenvolveu nas seguintes etapas, a saber: momento de
apropriação do aplicativo web Powtoon com realização de cadastro e apresentação do
YouTube como possibilidade pedagógica e, em seguida, criação de conta e canal, sendo
apresentado os recursos que o programa possui, contemplando, dessa forma, um
momento teórico e prático através do conhecimento e apropriação das ferramentas.
        Nesta etapa, a apresentação dos recursos digitais e ferramentas, bem como a
seleção dos conteúdos feita de acordo com os critérios explicados anteriormente, foram
discutidas juntamente com os participantes, com o intuito de compreender a relação do
conteúdo com o objetivo de aprendizagem, para a criação do roteiro, que o professor
autor pretende divulgar no canal.
        Na quarta fase, de planejamento, os participantes elaboraram um roteiro6,
definiram a disciplina que pretendiam trabalhar, construíram uma montagem no
Powtoon, pensando acerca do tema da aula, os objetivos que a aula pretendia atingir e
quais os procedimentos metodológicos utilizados e, assim, criaram um vídeo educativo7
para uma aula com o recurso escolhido.
       Na quinta fase, após pesquisa, elaboração de roteiro, pré-produção, gravação e
edição, os cursistas publicaram a sua produção autoral no YouTube. Além disso,
divulgaram seus vídeos educativos nas redes sociais como Whats App, por exemplo.
       Na próxima seção, será discorrido sobre os resultados esperados quanto ao
minicurso, especificando o processo de escolha e análise dos recursos e ferramentas, a
construção do planejamento e as eventuais execução e processo de criação.

Análise dos resultados


4
  Registro das Imagens disponível em 
5
  Para saber mais acessar: .
6
  Informações sobre o Roteiro:< https://goo.gl/gVNJm2> Acesso Junho de 2018.
7
  Ver por exemplo: “Oficina Professor YouTube: < http://bit.ly/2xJQnzF > Acesso 5 de junho de 2018.

                                                                                                  621
Os resultados da oficina realizada foram colhidos a partir de um questionário online no
formulário8 do drive do Google, estruturado em 10 questões e compartilhado na rede
social Whatsapp, onde foi criado o grupo que possuía 30 participantes, porém apenas 14
deles responderam. Ao término da oficina, foi disponibilizado o link com as perguntas
propostas. Tais questões foram expressas por meio de temas, expostos a seguir.
        A primeira questão investigou a faixa etária dos participantes. O questionário
nos mostrou que a maioria dos cursistas possui entre 46 e 55 anos de idade,
demonstrando que os participantes são mais experientes e buscam se atualizar
constantemente. A pergunta seguinte indagou sobre a instituição de origem dos
participantes. Dentre elas listamos escolas municipais de Fortaleza e Maracanaú,
Faculdade, Institutos Federais e Universidades do Ceará e do Minho (Portugal).

        Na questão subsequente buscamos saber com que frequência eles acessam
vídeos no YouTube. A maioria dos respondentes 78,6% revelou que usa a plataforma
com muita frequência. Segundo os dados 75% dos cursistas usam para pesquisa e 25%
utiliza a Plataforma para entretenimento. Entre as finalidades de uso os respondentes
listaram as seguintes ações: favoritar vídeos, criar vídeos, entretenimento, pesquisa e
outros. Dentre os acessos 100% deles utiliza o YouTube para estudos. Dentre as
preferências de canal para estudos estão o Descomplica, Grings, Nerdologia, Manual do
Mundo e YouTube Edu.
        Todos os participantes da oficina consideraram importante utilizar o recurso
digital para fins educacionais, pois segundo eles isto se justifica pela diversidade de
vídeos e na medida em que o vídeo educativo cria novas possibilidades de
aprendizagem, ensina de diversas formas, abrange um público maior, dispõe de fontes
de pesquisa, desperta atenção e concentração do aluno, também é uma forma inovadora
de passar conhecimento, ministrar e revisar conteúdo.
       Segundo os dados analisados percebemos que a maioria deles não possuía canal.
Dos que possuíam, a maioria nunca acessa, 3 participantes respondeu que usa o canal
com pouca frequência e apenas um cursista disse que usa com muita frequência. Sobre o
Powtoon, 71,4% deles responderam que já o conheciam, isto corresponde a 10 cursistas.
21,4%, ou seja, 3 participantes responderam que não conheciam. Um dos cursistas
respondeu que nunca ouviu falar sobre o Powtoon.
        Outra pergunta que fizemos foi: o que você achou da experiência de produzir um
vídeo educativo? A maioria revelou que foi fácil. Dois participantes sentiram
dificuldade na experiência de produzir vídeo autoral. Um deles achou a vivência muito
fácil.
        Sobre as expectativas, 92,9%, que corresponde a quase totalidade dos
participantes, respondeu que a oficina atendeu muito às suas expectativas. Eles
justificaram as suas falas dizendo que conseguiu várias referências, contatos na área e
alguns tutoriais muito úteis; as palestrantes possuem um ótimo conhecimento, foram
atenciosas, simpáticas, com ótima dinâmica nas explanações dos conteúdos e bem
humoradas; Aprendi a usar mais uma ferramenta que poderei utilizar com os alunos;
Ótimo conteúdo, claro e didático; a explicação de um roteiro foi fundamental; Apenas


8
    Disponível em  Acesso Maio de 2018

                                                                                   622
um cursista respondeu que atendeu parcialmente às suas expectativas devido a sua
pouca experiência no assunto, logo, o aproveitamento não chegou a ser total.

Considerações finais
Consideramos que o acesso a Plataforma YouTube é unânime e habitual, pois mesmo
em um grau intenso ou razoável ela é utilizada por todos os participantes do curso.
Entretanto, a maioria não possuía canal na Plataforma do Google e, dos que possuíam
apenas um deles utilizava com frequência. Também que dentre os que não conheciam o
aplicativo Web Powtoon foi importante divulgar a existência desta ferramenta, visto que
havia cursista que nunca ouvira falar.
       Concluímos que inserir soluções que tornem o modelo educacional menos
teórico e mais participativo colabora para que as aulas se tornem motivadoras e com
conteúdo acessível, desenvolvendo pensamento ágil e crítico, comunicação e reflexão.
Assim, o uso dessas ferramentas web possibilitaram o aprimoramento da criação de
vídeos educativos e a implementação da Cultura Maker.

Referências
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  TUBE: uma opção para uso do vídeo na EAD. Renote, v. 5, n. 1, 2007.
CORREA, Juliane. Novas tecnologias da Informação e da Comunicação: novas
  estratégias de ensino/aprendizagem. In COSCARELLI, Carla Viana (Org.) Novas
  tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2002,
  p.43-50.
PFROMM NETTO, Samuel. Telas que ensinam: mídia e aprendizagem do cinema ao
  computador. Campinas: Alínea, 2011.
JÚNIOR, Arlindo Sousa 1 ,OLIVEIRA, Cleber, BRAGA, Eliete, LIMA, Viviani Alves
  de. Google Suite For Education: trazendo o Google Classroom como uma
  perspectiva para as salas de aula usando os dispositivos móveis. II Congresso sobre
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MORAN, José Manuel. Leituras dos Meios de Comunicação. São Paulo: Pancast, 1993,
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PAPERT, S. Mindstorms: Children, computers and powerful ideas. Basic Books, inc.
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  Mariana Pereira, COUTINHO Patricia de Souza Albrecht. Deleites da Educação:
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  Educação e Tecnologia (CIET). Disponível em file:///c:/users/crp/downloads/565-18-
  4152-1-10-20180529.pdf acesso maio de 2018.
SOUSA Carlinho Viana de, QUIM Osmar, TOMANIN Cássia R.,WAGNER Jéssica J.
  Planejando o uso da Tecnologia por meio da Tecnologia: uma Experiência com
  Professores da Educação Básica. (2017, P. 289) II Congresso sobre Tecnologias na
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                                                                                   623