=Paper= {{Paper |id=Vol-2728/master2 |storemode=property |title=Arcabouço Comparativo de Ferramentas para Integração Semântica de Dados Tabulares (Comparative Framework of Tools for Semantic Integration of Tabular Data) |pdfUrl=https://ceur-ws.org/Vol-2728/master2.pdf |volume=Vol-2728 |authors=Marcello Peixoto Bax,Rafael Rocha |dblpUrl=https://dblp.org/rec/conf/ontobras/BaxR20 }} ==Arcabouço Comparativo de Ferramentas para Integração Semântica de Dados Tabulares (Comparative Framework of Tools for Semantic Integration of Tabular Data)== https://ceur-ws.org/Vol-2728/master2.pdf
              Arcabouço Comparativo de Ferramentas para Integração
                         Semântica de Dados Tabulares
                                           Marcello P. Bax1 , Rafael Rocha1

          1
              Escola de Ciência da Informação – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
                                       Belo Horizonte – MG – Brasil
                                            {bax,rafael-rocha}@ufmg.br


               Abstract. Comma-Separated Values (CSV) is used due to its low computational
               cost, on the other hand it is necessary to integrate it with a high-level repository
               to aggregate value to the data. In addition, Linked Data (LD) brought a new
               approach to enrich data and generate knowledge. Institutions in the most diverse
               areas can extract more knowledge from the data when it is coated in a semantic
               format. Each semantic tool has different features that directly impact the inte-
               gration of LD from CSV. Hence, it is a recurring problem to know if the tool
               has all the features required for an integration project. This work proposes an
               objective evaluation of the features present in the tools that perform the semantic
               integration of data in CSV. The classification uses the features created in the
               literature in a new structure with their grouping. The salient features in the
               classification form the comparative framework that uses a positive number line
               facilitating the evaluation of the tools. The classification and framework can be
               used in all areas where there is semantic integration of data. The result of this
               work is possible to evaluate the features implemented in the tools that generate
               semantic integration in an agile comparative analysis.


               Resumo. O Comma-Separated Values (CSV) é utilizado pelo seu baixo custo
               computacional, em contrapartida é necessário integrá-lo a um repositório de alto
               nível para agregar valor aos dados. Neste sentido, o Linked Data (LD) trouxe
               uma nova abordagem para enriquecer dados e gerar conhecimento. Instituições
               das mais diversas áreas podem extrair mais conhecimento dos dados quando
               estes estiverem em um formato semântico. Cada ferramenta semântica apresenta
               diferentes recursos que impactam diretamente na integração do LD a partir do
               CSV. Neste contexto, é um problema recorrente saber se a ferramenta possui
               todos os recursos demandados de um projeto de integração. Este trabalho
               propõe uma avaliação objetiva dos recursos presentes nas ferramentas que
               realizam integração semântica de dados em CSV. A classificação construída
               utiliza os recursos previamente avaliados na literatura em uma nova estrutura
               com agrupamento dos mesmos. Os recursos salientados na classificação formam
               o arcabouço comparativo que utiliza uma reta numérica positiva facilitando a
               avaliação das ferramentas. A classificação e o arcabouço podem ser utilizados
               em todas as áreas que haja integração semântica de dados. O resultado deste
               trabalho é possível avaliar os recursos implementados nas ferramentas que
               geram integração semântica em uma análise comparativa ágil.



Copyright © 2020 for this paper by its authors. Use permitted under Creative Commons License Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).
1. Introdução
A utilização do formato Comma-Separated Values (CSV) é popular entre os cientistas
devido à sua simplicidade, flexibilidade e ao seu baixo custo de processamento e arma-
zenamento1 . Os arquivos CSV armazenam dados separados por vírgulas onde as linhas
representam os registros (indivíduos), as colunas constituem propriedades (ou atributos
dos indivíduos) e os cabeçalhos das colunas representam metadados sobre os conteúdos
das células de uma coluna [Shafranovich 2005]. Entretanto, dados tabulares em CSV
não possuem semântica explícita, sendo útil convertê-los para Linked Data (LD) quando
é importante que estes sejam interoperáveis. O padrão LD é composto de diversas es-
truturas e recursos que possibilitam a interoperabilidade e conhecimento compartilhado
[Bizer et al. 2011]. Destaca-se o Resource Description Framework (RDF), estruturado em
triplas que relacionam sujeito, predicado e objeto, pois cada um desses elementos pode
ser identificado por uma Uniform Resource Identifier (URI) única na web. Para integrar
semanticamente dados em CSV são necessárias ferramentas que automatizem a conversão
para LD, na sequência, sua integração em um repositório de alto nível como, por exemplo,
um triplestore, data lake ou big data [Adamou and D’Aquin 2020]. O processo de integra-
ção é contínuo, já que novas fontes de dados necessitam ser integradas frequentemente ao
repositório. Cada ferramenta possui recursos que influenciam o LD resultante e consequen-
temente a integração. Vários trabalhos elaboraram metodologia para avaliar ferramentas
e linguagens para conversão de dados tabulares para LD. Um arcabouço comparativo
de recursos funcionais que utiliza uma escala conceitual para classificar as linguagens
de mapeamento é apresentado em [Hert et al. 2011] e [Crotti Junior et al. 2017]. Outros
dois arcabouços que analisam os fatores que influenciam a geração do LD aparecem em
[Dimou et al. 2018] e [Rashid et al. 2020].
        Este artigo apresenta pesquisa em andamento para categorizar e avaliar requisitos
funcionais e não-funcionais de ferramentas de integração semântica em uma reta numérica
positiva, em que as maiores notas representam características mais avançadas. A partir
dessa classificação, pretende-se desenvolver um arcabouço comparativo atualizado que
permita analisar um conjunto de abordagens presentes nas ferramentas, de forma simples e
ágil, identificando aquelas que apresentam mais recursos (e recursos mais avançados), e
em que classe a respectiva ferramenta é melhor avaliada. No artigo, a Seção 2 apresenta os
trabalhos correlatos e a metodologia na comparação das abordagens. A Seção 3 discute
o conceito de integração semântica e apresenta a classificação dos recursos. A Seção 4
discute os recursos presentes nas abordagens e analisa o arcabouço proposto. Finalmente,
a Seção 5 apresenta as conclusões, limitações e trabalhos futuros.

2. Trabalhos Relacionados
[Hert et al. 2011] analisam recursos necessários para converter bancos de dados relacionais
para RDF. Os recursos do arcabouço comparativo estado da arte são: Logical Table to
Class, M:N Relationships, Project Attributes, Select Conditions, User-defined Instance
URIs, Literal to URI, Vocabulary Reuse, Transformation Functions, Datatypes, Named
Graphs, Blank Nodes, Integrity Constraints, Static Metadata, One Table to n Classes e
   1
     Os repositórios do Portal Brasileiro de Dados Abertos (http://dados.gov.br/dataset), FiveThirty Eight
(https://data.fivethirtyeight.com) e Kaggle (https://www.kaggle.com/datasets), juntos, fornecem milhares de
datasets em CSV.
Write Support. A linguagem de mapeamento pode oferecer suporte completo ao recurso,
suporte parcial ou sem suporte. Além dos recursos apresentados até aqui, dois recursos
são considerados por [Crotti Junior et al. 2017]: Filter e Reusability.
        Para [Dimou et al. 2018] os fatores que influenciam a conversão para LD são
analisados em caráter técnico e não-técnico; avaliam se a ferramenta possui os fatores ou se
os implementam parcialmente, ou ainda se não possui os fatores. Em [Rashid et al. 2020]
os autores propõem agrupar as abordagens analisadas e definir critérios de avaliação
aplicados em três grupos: dicionários de dados tradicionais, linguagens de mapeamento e
ferramentas de integração de dados. Cada recurso das abordagens recebe um valor entre 0
(zero) e 1 (um).
        A avaliação conceitual ou com números decimais dificulta a sumarização dos
resultados. Nenhum trabalho é dedicado à análise de requisitos funcionais e não-funcionais
na integração semântica de dados tabulares em CSV.

3. Classificação de Recursos para Integração Semântica
Conforme [Doan et al. 2004], a participação do usuário no processo de geração de LD
é fundamental, pois o mapeamento dificilmente será completamente automatizável e
autônomo. Assim os recursos não-funcionais que gerem maior aderência do usuário à
ferramenta são tão importantes quanto recursos funcionais. Em [Bizer et al. 2011] os
autores reforçam que as ferramentas carecem de interfaces cada vez mais intuitivas para
se popularizarem, portanto, nessa seção é discutido os recursos salientes para elevação
semântica do CSV e a integração dos dados.
        Recursos para metaDados (RD) contém funcionalidades voltadas para gerenciar
os dados dos datasets. Por exemplo, alguns dados do arquivo original não devem constar
no LD gerado (dados sensíveis ou desatualizados), portanto deve ser possível filtrá-los
(RD.I). Este recurso é descrito como: Project Attributes em [Hert et al. 2011, p. 27]; Select
em [Crotti Junior et al. 2017, p. 407]; Subset Selection em [Rashid et al. 2020, p. 466].
Ao gerar o LD, alguns metadados podem ser criados para enriquecer o LD (RD.II). Este
recurso é descrito como: Static Metadata em [Hert et al. 2011, p. 28]; Additional Data em
[Crotti Junior et al. 2017, p. 407]. Histórico dos dados, sua proveniência e como foram
gerados são informações importantes que a ferramenta deve poder adicionar durante a inte-
gração (RD.III). Este recurso é descrito como: Static Metadata em [Hert et al. 2011, p. 28];
Additional Data em [Crotti Junior et al. 2017, p. 407]; Provenance em [Rashid et al. 2020,
p. 469]. Não é possível determinar o tipo de um dado em um arquivo CSV, logo a ferra-
menta deve permitir associar ao dado o seu tipo (RD.IV). Este recurso é descrito como:
Datatypes em [Hert et al. 2011, p. 27]; Data types em [Crotti Junior et al. 2017, p. 409];
Data type assignment em [Rashid et al. 2020, p. 466]. Blank Nodes (ou BNodes) são uma
forma disponível no LD de representar dados complexos cuja identificação de seus compo-
nentes não seja necessária, este recurso pode ou não ser suportado pela ferramenta (RD.V).
É descrito como: Blank Nodes em [Hert et al. 2011, p. 27] e [Crotti Junior et al. 2017, p.
409]. O RD.VI diz respeito a técnica utilizada para gerar as URIs, estas podem ser geradas
automaticamente pela ferramenta ou manualmente explicitando-se os valores através de
templates definidos pelo usuário. A URI utilizada no LD pode ser gerada automaticamente
(RD.VI.1) ou pode ser definida pelo usuário (RD.VI.2). Este recurso é descrito como:
User-defined Instance URIs em [Hert et al. 2011, p. 27].
        Recursos para Mapeamento (RM) estão relacionados à representação da conversão
do dado tabular sem semântica explícita para LD. O RM.I define o tipo de mapeamento
realizado. O mapeamento é Direto (RM.I.1) quando há uma replicação da estrutura tabular
para o LD. O mapeamento Aumentado (RM.I.2) ocorre quando a ferramenta oferece algum
enriquecimento semântico nos dados tabulares, por exemplo, a explicitação de algumas
relações, tal como a relação de subsunção. O mapeamento é Semântico (RM.I.3) quando a
ferramenta utiliza uma forma de mapear os dados para conceitos de uma ontologia. RM.I é
discutido como: Mapping em [Hert et al. 2011, p. 29]; Mapping-driven e Data-driven em
[Dimou et al. 2018, p. 3]; Approaches em [Rashid et al. 2020, p. 470]. O mapeamento
pode ocorrer em dois momentos antes da importação dos dados tabulares, chamado de
Mapeamento pré (RM.II). O Mapeamento pós (RM.II) ocorre quando o dado tabular já
está carregado. Os itens RM.II e RM.III não são excludentes. É discutido a temporalidade
da ação como Generation’s execution em [Dimou et al. 2018, p. 2].
       Em relação aos Recursos para Processamento (RP), esses podem ser processamento
em lote (RP.I) que não exige interação do usuário; ou o processamento online (RP.II) que
permite ciclos interativos com o usuário. Ambos os recursos são discutidos como Trigger
em [Dimou et al. 2018, p. 3].
        Já os Recursos para Serialização (RS) são classificados em serialização do CSV
(RS.I) quando a ferramenta gera um arquivo de saída contendo os dados tabulares em
seu estado original; serialização do LD (RS.II) quando gera um aquivo contendo os
dados semânticos; serialização do mapeamento (RS.III) quando gera um arquivo com as
informações do mapeamento realizado. A serialização é discutida como: Reusability em
[Crotti Junior et al. 2017, p. 409]; Materialization em [Dimou et al. 2018, p. 3]; Graph
materialization em [Rashid et al. 2020, p. 467].
        A pontuação dos recursos segue a seguinte maneira, o RD.VI recebe 1 (um) ponto
quando a ferramenta gerar a URI automaticamente e recebe 2 (dois) pontos quando permitir
o usuário definir a URI, ao passo que o RM.I recebe 1 (um) ponto para o mapeamento
direto, 2 (dois) pontos para o mapeamento aumentado e 3 (três) pontos para o mapeamento
semântico. O restante dos recursos recebem 1 (um) ponto quando a ferramenta possui o
respectivo item e 0 (zero) caso contrário. Os recursos não-funcionais segue os critérios
de conformidade de usabilidade e funcionalidade da ISO/IEC 9126 [Jung et al. 2004],
portanto são representados pelos recursos: RD.VI.2; RM.II; RM.III; RP.I; RP.II.

4. Avaliação das Ferramentas
A avaliação é realizada seguindo a literatura científica e os manuais produzidos pelos
autores. Ademais, a ferramenta deve possuir: (i) interface gráfica para usuário final; (ii)
manipular o arquivo CSV com recursos próprios, ou seja, sem software de terceiros; (iii)
gerar LD apartir do CSV. Assim, cada ferramenta é instalada em ambiente conforme a
documentação e a avaliação utiliza um arquivo CSV e uma modelagem semântica. A
classificação foi aplicada ao LD-R2 e ao Karma3 .
       O LD-R precisa importar o arquivo CSV para iniciar o processo, portanto RM.III
recebe 1 (um) ponto e RM.II recebe 0 (zero) ponto. O mapeamento é tipo aumentando,
   2
       https://github.com/ali1k/ld-r
   3
       https://github.com/usc-isi-i2/Web-Karma
ou seja, é replicada a estrutura tabular além de atribuir semântica. O RM.I recebe 2
(dois) pontos. O LD-R permite filtrar metadados, mas não permite criar metadados.
O RD.I recebe 1 (um) ponto e RD.II recebe 0 (zero) ponto. A proveniência é gerada
automaticamente pela ferramenta, RD.III recebe 1 (um) ponto. É possível tipar os dados
literais, mas a ferramenta não gera BNodes de forma automática e não permite o usuário
definir. O RD.IV recebe 1 (um) ponto e RD.V recebe 0 (zero) ponto. A URI é definida
no mapeamento, portanto o RD.VI recebe 2 (dois) pontos. LD-R oferece somente o
processamento online, logo RP.I recebe 0 (zero) ponto e RP.II recebe 1 (um) ponto. Não
há serialização pela ferramenta, recebe 0 (zero) em todos os RS.
        Karma utiliza mapeamento semântico, RM.I recebe 3 (três) pontos. O mapeamento
pode ser carregado antes ou após a carga do arquivo CSV, assim RM.II e RM.III recebem
1 (um) ponto cada. No mapeamento do Karma é possível filtrar metadados, RD.I recebe 1
(um) ponto. A ferramenta permite criar metadados, RD.II recebe 1 (um) ponto. Karma
permite que o usuário forneça os metadados para proveniência, RD.III recebe 1 (um)
ponto. Os BNodes são gerados de forma automática pela ferramenta, RD.V recebe 1 (um)
ponto. A URI no LD é gerado de forma automática, RD.VI recebe 1 (um) ponto. Karma
oferece processamento em lote e online, logo RP.I e RP.II recebem 1 (um) ponto cada. A
ferramenta permite serializar o arquivo CSV, o LD e o mapeamento realizado. Nos RS,
cada item recebe 1 (um) ponto.

4.1. Resultados
Como pode-se observar, o Karma é a ferramenta que concentra a maior quantidade de
recursos e optou por utilizar mapeamento semântico, além de gerar automaticamente a
URI no LD. O LD-R não possui nenhum recurso para serialização, além disso adotou
o mapeamento aumentado e o usuário define a construção da URI no LD. A Figura 1
representa graficamente o arcabouço comparativo.




                  Figura 1. Arcabouço comparativo do Karma e LD-R

        A Figura 2 enfatiza a concentração de recursos por classe nas ferramentas. Neste
gráfico evidencia que o Karma possui mais recursos em todas as classes.




                   Figura 2. Arcabouço sumarizado do Karma e LD-R
5. Conclusão
Os dados em CSV são recorrentemente utilizados pela sua eficácia computacional. A
integração semântica de dados agrega conhecimento aos dados tabulares. Diante dos
trabalhos analisados, é possível perceber a complexidade envolvida ao gerar LD a partir de
dados tabulares.
        Na literatura as ferramentas semânticas e as linguagens de mapeamento foram
analisadas em uma comparação em forma de arcabouço. A classificação proposta neste
trabalho eleva o estado da arte ao agrupar os recursos por classe e utilizar uma reta
numérica positiva. O arcabouço comparativo gera uma identificação ágil de quais recursos
as ferramentas possuem, dessa forma fica evidente que o Karma é a ferramenta que fornece
mais recursos para integração semântica de dados tabulares.
        Portanto, este artigo não pretende esgotar o levantamento de recursos para realizar
a integração semântica de dados tabulares. Os trabalhos futuros são: (i) incluir novos
recursos; (ii) avaliar novas ferramentas.

Referências
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